Tambem conhecido por jurutau ou urutago,o dono-da-noite, mãe-da-lua, pai-da-lua e pai-de-mata é uma ave cinzenta, com boca grande e hábitos noturnos que o faz misterioso e aterrador.
O urutau é tido como nobre pelos moradores rurais por simbolizar força e pela forma como se protege dos perigos e dos predadores. A ave, por seu canto, figura entre várias lendas. Segundo os sertanejos, o urutau aparece na hora em que a lua nasce e seu canto triste se assemelha a “foi, foi, foi...”.
Uma lenda diz que o pássaro seria uma mulher que perdera seu amor. ela adorava festas, e um dia deixou o seu amado marido, que estava doente em casa, e foi dançar a noite inteira.
ao retorna a sua casa encontrou seu marido morto. desesperada e com remorso soltou um grito feroz e transformou-se na mãe-da-lua. e ate hoje chora por seu marido.
outras lendas indigenas com que a bela filha do cacique de certa tribo, estava apaixonada por um jovem guerreiro da mesma tribo, os dois se amavam. Ao saber do romance, o pai da moça, enfurecido, usou suas artes mágicas para acabar com o namoro de maneira trágica, matando o pretendente. Ao sentir o desaparecimento de seu amado, a jovem índia entrou na selva para procurá-lo. ao perceber o terrível fato. voltou para casa em estado de choque, e ameaçou contar tudo à comunidade. O velho pai, a transformou em uma ave noturna para que ninguém soubesse do acontecido. Porém, a voz da menina passou à ave. Por isso, durante as noites, ela sempre chora a morte de seu amado com um canto triste e melancólico.
Por isto, ele teria o nome de pássaro-fantasma. Outros dizem que o canto da ave é um presságio ou aviso de morte de algum familiar. Identificado também, pela sua maneira de pousar em tocos, como EMENDA-TÔCO.
Em Paulo Afonso, no rio São Francisco, a mãe-da-lua é descrita como um passarinho todo vermelho, com rabo comprido, que só grita de noite
Para os guarani é uma indígena que virou ave depois da morte do seu noivo. Os tupinambá afirmavam que ela trazia notícia dos antepassados e por isso não a matavam. Suas penas servem como preservativos contra a luxúria. Ao vir da puberdade, as moças indígenas assentavam-se sobre a pele retirada a um urutau. Para outras tribos o costume era varrer o chão com as penas da mãe-da-lua.
Parente da coruja. Conhecida tamém como rasga mortalha, seu canto lembra um tecido rasgando e se ele canta sobre sua casa com certeza alguém morrerá em breve.
ResponderExcluirBeijos!!
Aqui em casa tem um q ás vezes enche o saco,mas ñ. acredito q traga mal presságio..
ResponderExcluirEsse negócio de mau-presságio os meus avôs e bisavôs falavam isso também. Algumas lendas rurais e contos são realmente impressionantes e prendem a nossa curiosidade, pois no meio rural as pessoas tem uma tendência a serem simples e terem vocabulário mais restrito quando têm menos instrução, ou então um vocabulário mais arcaico e assustador quando são pessoas mais "estudadas". E essas lendas, quando são contadas por pessoas do campo, me deixam bem intrigado, pois eles tem uma maneira enxuta de contar essas coisas. Falando em vocabulário mais popular: mesmo tendo muito mentiroso na roça (assim como nas cidades), esses causos e lendas parecem reais porque eles não criam muita firula em volta do assunto, aí fica mais convincente na minha opinião.
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