Também denominado Micli ou Mictlantecuhtli (Senhor do Reino dos Mortos, na língua asteca), deus que é o governante de Mictlan, a camada mais profunda do submundo Maia. É um dos mais assombrosos deuses maia conhecidos, é descrito como um esqueleto ou cadáver com um rosto de jaguar adornado com sinos. Sua esposa é Mictecacihuatl. Seus animais simbólicos são a aranha, a coruja e o morcego. É o deus regente do signo do Cão no horóscopo asteca.
Mictecacihuatl tem o papel de zelar pelos ossos dos mortos e presidiu ao longo dos antigos festivais dos mortos, evoluindo da tradição asteca para o Dia dos Mortos moderno, após síntese com tradições culturais espanholas. Sua imagem atual mais aproximada é Imagem: La Catrina, uma representação do artista José Guadalupe Posada.
Segundo a lenda, os mortos, ao entrar no reino de Mictlan, tem sua carne lavada dos ossos por uma ventania de facas. O único alimento no Mictlan eram cobras venenosas.
Mictecacihuatl é conhecida como a Senhora dos Mortos, pois acredita-se que ela nasceu e foi sacrificada. Seu culto muitas vezes se confunde também com cultos mexicanos em honra de Santa Muerte.
Ah Puch é o rei e Deus de Xibalbá, o inferno. Tem sob sua cabeça um crânio, e as costas nuas mostrando partes da coluna vertebral; se seu corpo está coberto de carne, ela aparece inchada e com círculos negros que sugerem a sua decomposição. Os acessórios imprescindíveis de sua vestimenta são ornamentados em forma de cascavéis. Ah Puch, antítese de Itzamná, tem, como ele, dois hieróglifos de seu nome, e é depois dele, a única divindade que se distingue desta maneira. O primeiro representa um cadáver com os olhos fechados pela morte, e o segundo, é a própria cabeça do deus com seu nariz longo, as mandíbulas descarnadas e como prefixas, uma faca de sílex (vidro vulcânico) para os sacrifícios. O deus da morte era a divindade padroeira do dia Cimí, que significa morte, em maia.
No caso de Ah Puch, estamos diante de uma divindade de primeira classe, fato comprovado pela frequência em que é representado nos códigos. Como chefe dos demônios, reinava no mais baixo dos nove mundos subterrâneos dos maias. Ah Puch é uma divindade malévola e sua figura está frequentemente associada com o deus da guerra e dos sacrifícios humanos, e seus companheiros constantes são o cachorro, a ave Moán e a coruja, consideradas criaturas de mau agouro e morte. Em certas ocasiões é denominado Senhor do nono inferno ou o Destruidor de Mundos.
Nova seguidora.
ResponderExcluirTive lendo seus posts e adorei. http://dianaisabelpinto.blogspot.pt/
Se puder ler alguma coisa no meu blog e gostar faça algum comentário ou siga. Não tem nada a ver com terror mesmo que diga terror. É mais suspense, mistério.
Bjs :)