domingo, 31 de março de 2013

Pisadeira


A pisadeira ou pesadeira é um mito que ocorre principalmente no estado de São Paulo e parte de Minas Gerais. 

A Pisadeira é uma velha de chinelos que surge no meio da noite e pisa sobre a barriga das pessoas, provocando falta de ar. 

Geralmente é descrita como uma mulher muito magra, com dedos compridos e secos, unhas enormes, sujas e amareladas. Têm as pernas curtas, cabelo desgrenhado, nariz enorme e muito curvado, como um gavião. Os olhos são vermelho fogo, malignos e arregalados. O queixo é revirado para cima e a boca sempre escancarada, com dentes esverdeados e à mostra. Nunca ri, gargalha. Uma gargalhada estridente e horripilante. 

Vive pelos telhados, sempre à espreita. Quando uma pessoa janta e vai dormir com o estômago cheio, deitando-se de barriga para cima, a pisadeira entra em ação. Ela desce de seu esconderijo e senta-se ou pisa fortemente sobre o peito da vítima que entra em um estado consciente do que ocorre ao seu redor, porém fica indefesa e incapaz de qualquer reação.
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sábado, 30 de março de 2013

A Procissão das Almas

A lenda conta que existia uma senhora chamada Maricota de Todos os Santos, muito maledicente, que vivia na janela de sua casa vigiando a vida alheia. Depois de aprontar muita confusão no bairro São Gonçalo, mudou-se para a Rua Dom Silvério, e receosa de ser novamente expulsa, só vigiava a rua depois que o sino da Casa da Câmara tocava às 21:00h, mandando que todos se recolhessem em suas casas. 

Com calos nos cotovelos de ficar debruçada na janela, ficava ela observando quem ia e quem vinha. Até que em uma tarde de sexta-feira santa, ela que sempre foi muito religiosa, viu se aproximar uma procissão. Ela não conseguia identificar ninguém, logo estranhou, pois sabia que não haveria procissão naquele dia, pois ela sempre ia à igreja, e mesmo assim quando havia alguma procissão era comum a igreja tocar os sinos no inicio, mas nada disso foi feito.

Resolveu então ficar na janela pra ver quem estava na tal procissão. Até que conseguiu ver de perto: eles usavam roupas pretas, todos com uma vela na mão, e o primeiro da fila segurava uma enorme cruz preta. 

Além dos trajes, ela escutava um som pausado de bumbo, bem fúnebre, uma matraca, gemidos, gritos lancinantes e os cantos: “Reza mais, reza mais, reza mais uma oração; Reza mais, reza mais pra alma que morreu sem confissão” e “Reza mais, reza mais, reza novena e trezena; Reza mais, reza mais pra alma que morreu sem cumprir pena”.

Um pouco assustada com a estranheza da procissão, ela continuou na janela a observar, e a procissão foi passando, até que uma das pessoas que estava participando parou na janela da velha senhora e lhe entregou uma vela, disse-a que guardasse aquela vela, e que no outro dia ela voltaria para pegá-la. E se juntou aos outros. 

Com a procissão chegando ao fim a senhora resolveu dormir, e apagou a vela e guardou-a. No outro dia, quando a procissão voltou, o participante pediu a vela a velha senhora, e ao entrar em seu quarto, a velha foi ver se a vela estava no local onde ela guardou, porém para sua surpresa no local em que deveria estar a vela estava um pedaço de um osso da perna de um defunto.

Algumas versões dizem que a velha senhora passa mal e morre logo depois mesmo sendo socorrida pelo padre e por um médico. 

Outras versões dizem que horrorizada, a velha senhora e rezou o credo com devoção e fervor, repetindo esse procedimento algumas vezes durante o dia. E então, pouco antes da meia-noite, ela, trêmula de medo, devolveu o osso e duas velas bentas à figura embuçada que lhe apareceu diante da janela, recebendo da mesma a seguinte recomendação: ”Que isto te sirva de lição, pois a Procissão das Almas não é para ser vista pelos viventes”.

Dizem que a Procissão das Almas, em Mariana, é baseada nessa lenda. O cortejo da Procissão das Almas em Mariana-MG, única no Brasil, acontece depois da meia noite para evitar confusões com a Igreja. As roupas usadas na procissão são brancas por que quando a procissão foi reativada, a luz era fraca e o farol dos carros também  Desde 1850 ela acontece na noite de sexta da paixão, mais exatamente às 00h05 do sábado de aleluia, pelas ruas do centro histórico da cidade.
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sexta-feira, 29 de março de 2013

Alloces

O 52° espirito 

Goetia (Latim da Idade Média) é a classificação de todos os artigos que dizem respeito aos demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


Alloces (Allocer, Allocen, Aloces, ou Alloien) é um Grande Duque do inferno, poderoso, e forte, aparecendo montado sobre um grande cavalo. Tem 36 legiões de demônios sob seu comando. 

Ele induz as pessoas a imoralidade e ensina artes e todos os mistérios do céu. Tem a aparência de um leão vermelho com olhos flamejantes. Sua fala é rouca e muito extensa. Ensina astronomia e ciências liberais. Ele concede bons familiares. Ele é dito e também para ensinar astronomia e artes liberais. 

Allocer é muitas vezes representado cavalgando um cavalo com pernas de dragão.


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quinta-feira, 28 de março de 2013

Não feche os olhos...


Diz uma lenda, que sempre que fechamos os olhos em nossos banhos, um espírito fica nos observando.

Um dia um homem fez de tudo para ver se o mesmo era verdade, de acordo com a lenda não se podia: Estar com duas pessoas ou mais, estar em banheiro de outro lugar que não seja a da sua casa, ou de porta aberta 
e ser um banho rápido (só para se refrescar). 

De acordo com algumas lendas o espírito só nos observa na hora que botamos shampoo e fechamos nossos lindos olhos, mas esse homem tinha de averiguar se o mesmo era verdade, e de alguma forma misteriosa ele o viu, ninguém sabe o que ele fez para enganar o espírito, mas o mesmo sem saber o que fazer quando ele o viu, ficou parado...

Então o espírito arrancou-lhe seus olhos fora e os guardou para si, de acordo com o homem o espírito era bem mais alto do que 1,90 de altura, usava um vestido branco, flutuava, tinha glóbulos oculares, mas sem pupila, e a parte em volta dos olhos somente sangue e por final mãos com dedos afiados e gigante, o mesmo que usara para arrancar os olhos deste pobre homem. 

O mesmo se suicidou dias depois do ocorrido, pois não aguentava pensar que sempre ao tomar banho quem o retirara sua visão sempre o estaria o observando, até hoje inúmeras pessoas tentam ver o espírito sem saber da consequência do mesmo, mas até hoje fica o mistério. Por que observa-los ao tomar banho?
Não feche seus olhos mais no banho... 

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quarta-feira, 27 de março de 2013

A Lenda do Cemiterio Vudu


Dizem as vizinhanças que há uma lenda numa casa de uma pequena cidade de Shefield que dizem ser assombrada. E para essa casa a família McGregory resolveu se mudar. De Londres para Shefield a família McGregory se mudou de uma casa pequena para essa casa grande que ninguém morava a muito tempo.
Quando o Sr. McGregory chegou lá com seus filhos, um menino de 12 anos chamado Peter e sua irmã de 17 anos chamada Laury, o Sr. McGregory não notou nada além de muita sujeira. E logo na manhã seguinte ele e a Sra. Mary Ann, sua esposa, começaram a fazer a faxina naquela casa. O Sr. McGregory era um velho rico que estava quase batendo as botas e após a faxina começaram a acontecer coisas estranhas.
A vizinhança dizia ouvir vozes e o pequeno Peter também ouvia vozes a noite e começava ali a ter pesadelos. No outro dia Peter contou para seus pais, que o proibiram de assistir filmes na TV por uma semana, pensando que fosse pobres pesadelos de uma ingênua criança. E Peter protestou e foi para seu quarto. Começou de novo suas alucinações e Peter viu escrito com sangue na parede “Seu pai vai ser assassinado”, e também apareceu um homem sujo de terra e todo estraçalhado que, parecia ter sido desenterrado, falando “Saia de minha casa Peter ou eu vou destruir sua família”. Peter não ligou pensando ter sido só um pesadelo e foi dormir só um pouco assustado. Só tomou nota do tamanho do problema quando no outro dia seu pai foi trabalhar e já estava atrasado uma hora com relação ao horário que ele chegava todos os dias, Peter se levantou da mesa onde esperava o Sr. M Gregory e disse “Mãe, mãe ontem eu tive um pesadelo que dizia que papai seria assassinado!!!”, e a senhora Mary Ann pensou ser bobeira de seu filho e disse que seu pai devia estar atrasado por causa do trânsito ou algum trabalho acumulado. Neste momento tocou o telefone e a Sra. McGregory atendeu, era a polícia dizendo que encontrou um corpo irreconhecível devido ao desastre, mas no bolso esquerdo da jaqueta do corpo tinha o documento do Sr. McGregory e o telefone de sua casa. E então Mary Ann só pensou em chorar e nem lembrou do que o pequeno Peter havia lhe falado.
Passaram-se 2 anos e Peter continuava tendo pesadelos que cada dia se tornavam mais reais, num dia acertaram que sua irmã estava grávida e que o filho devia ser sacrificado por Peter, mas Peter resistiu e não disse nada a família.
Depois de uma semana estava lá Laury dizendo que descobriu que estava grávida. Peter ficou revoltado e disse a mãe que todos deveriam sair daquela casa e que havia recebido um alerta que dizia: “Se aquele filho nascer e vocês estiverem aqui ainda, eu irei sacrificá-lo e como vocês já estão aqui a muito tempo se vocês saírem eu quero a alma do pequeno Peter”, mas a mãe era teimosa e dizia que o filho estava com ciúmes do filho de sua irmã.
Então o único McGregory homem da casa começou a receber mais ameaças a noite. E já estava sem dormir a uma semana, a Sra. Mary Ann mandou seu filho para a terapia e um dia Peter pegou seu bastão de baseball e destruiu o berço e os brinquedos que o filho de Laury já tinha ganhado antes de nascer, sua mãe se revoltou, e como ela protegia e gostava mais da filha que lhe daria um neto, mandou Peter para um reformatório de menores.
Como no reformatório Peter não tinha assombrações ele passou bem e foi liberado em seis meses. Quando voltou para casa sua irmã já estava de sete meses. As alucinações continuaram e Peter resolveu pesquisar quem havia morado naquela casa antes, ele matou a aula e foi na biblioteca. Achou um registro que dizia que lá antes era um cemitério de rituais vudus e macumbas, e todos as pessoas que moraram lá não ficaram muito tempo alegando ser uma casa assombrada, e por aquele registros, sua família tinha sido a que passou mais tempo ali.
Visto que sua mãe não confiava nele Peter tentou resolver sozinho e esse foi seu erro, pois devido as alucinações ele ficou hipnotizado pelas mensagens que recebia dos mortos.
Chegou o dia, após dois meses Peter estava hipnotizado e ouviu na noite passada que o bebê iria nascer naquele dia, então Peter foi assistir o parto que correu bem, e quando viu seu pequeno sobrinho no berçário, ele disse: “Essa pequena criatura não pode passar por o que eu passei” e pegou o machado de sua sacola e cortou aquela pequenina criança ao meio, enfermeiros tentaram detê-lo mas ele tirou uma arma da sua sacola e apontou para sua cabeça, se suicidando e alguns dizem que assim acabou a maldição, mas nunca mais alguém teve coragem de entrar naquela casa que era no fundo um cemitério onde agora Peter iria assombrar quem aparecesse lá …

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terça-feira, 26 de março de 2013

Vual

O 47º espirito

Goetia (Latim da Idade Média) é a classificação de todos os artigos que dizem respeito aos demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


Vual (Uvuall, ou Voval) é um duque grande, poderoso e potente, comandando 37 legiões de demônios. É descrito como um dromedário, mas após o comando do conjurador ele toma forma humana. 

fala a língua egípcia, mas não perfeitamente com uma voz profunda. Ele concede o amor das mulheres, e os segredos do passado, presente e futuro. Ele também busca favores entre amigos e inimigos. Era da ordem das Potestades. 

Ele dá o amor das mulheres, faz amizades entre amigos e inimigos, e diz coisas referentes ao passado, presente e vindouras. 

Outras ortografias : Uvall, Voval, Vreal, Wal, Wall.


Selo 2 Vual
Selo 1 Vual
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segunda-feira, 25 de março de 2013

Vrykolakas


O vrykolakas, variante vorvolakas ou vourdoulakas é uma criatura morta-viva prejudicial no folclore grego. Ele tem semelhanças com diversas criaturas lendárias, mas geralmente é equiparado com o vampiro do folclore dos países vizinhos eslavos. 

Os gregos tradicionalmente acreditavam que uma pessoa poderia se tornar um vrykolakas depois da morte devido a um modo de vida profano, uma excomunhão, um enterro em solo não-consagrado, ou comer a carne de uma ovelha que havia sido ferido por um lobo ou um lobisomem. Alguns acreditavam que um lobisomem em si poderia tornar-se um poderoso vampiro depois de ser morto, e manteria as presas de lobo assim como, as palmas das mãos peludas, e os olhos brilhantes que anteriormente possuía. 

Os corpos de um vrykolakas têm as mesmas características distintivas que os corpos dos vampiros no folclore dos Balcãs. Eles não se deterioram, em vez disso, eles incham e podem até atingir a forma de um "tambor", tambem têm uma pele avermelhada, e são, repletos de sangue novo e fresco. Acreditava-se que pessoas com cabelo vermelho e olhos cinzentos, seriam vampiros de acordo com as lendas perto da região da moderna Sérvia. 

As atividades dos vrykolakas são quase sempre prejudiciais, deixando seu túmulo e "perambulando", através de atividade semelhante ao poltergeist, e até causando epidemias na comunidade. Entre outras coisas, acreditava-se que a criatura perambulava batendo nas portas de casas e chamando o nome dos moradores. Se não recebesse resposta pela primeira vez, ela vai passar sem causar qualquer dano. Se alguém atendesse a porta, o azarado morreria em poucos dias depois e tornaria-se mais um vrykolakas. Por esta razão, há uma superstição presente em determinados aldeias gregas que não se deve responder a uma porta até a segunda batida. Lendas dizem também que vrykolakas esmagam ou sufocam pessoas ao dormir, sentado sobre elas, como incubus (ou paralisia do sono).

Segundo as lendas dizem para acabar com um Vrykolaka, deve-se destruir o seu corpo, pois se  for deixado sozinho ele torna-se mais e mais poderosos. De acordo com alguns relatos, isso só pode ser feito no sábado, que é o único dia em que o vrykolakas repousa em seu túmulo. Isso pode ser feito de várias maneiras, as mais comuns são exorcismo, empalando, decapitação o corte em pedaços, e especialmente cremar o cadáver suspeito, de modo que possa ser libertado da vida e morte. 

Apotropaicos são objetos ou práticas que eram destinados a impedir que um falecido recentemente se transformar em um fantasma morto-vivo. Uma dessas praticas que generalizou foi enterrar um corpo de cabeça para baixo, colocavam objetos como foices perto do túmulo para que quaisquer demônios que entrassem do morto não tentasse de sair de seu caixão. 

Os primeiros relatos ocidentais de crença em vrykolakas são de meados do século 17, em composições de autores como Leo Allatius , e François Padre Richard, que tendem a confirmar as histórias. Um dos poucos exemplos do vrykolakas usado na arte popular e da mídia está no filme Ilha dos Mortos. O filme gira em torno de um grupo de pessoas em uma pequena ilha, cujas vidas estão ameaçadas por uma força que alguns acreditam ser a praga, e outros acreditam ser o trabalho de um vorvolaka . 

Escavações arqueológicas em Lesbos, na sua capital de Mitilene teriam descoberto dois enterros em cemitérios vrykolakas iniciais. Ambos eram homens de meia idade enterrados em criptas especiais com 20 pontos através da virilha, pescoço e tornozelos, um método típico dos Balcãs de lidar com um suspeito fantasma.

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domingo, 24 de março de 2013

Ningen


Rumores têm circulado no Japão sobre a existência de gigantescas formas de vida humanóides habitando as águas geladas da Antártida. 

No Japão desde os anos de 1990 os homens do mar começaram a falar sobre uma forma de vida absolutamente desconhecida: os Ningen. 

Em japonês, Ningen significa "humano" e foi assim que os pescadores do Pacífico o apelidaram depois de alguns avistamentos deste ser colossal. os pescadores ficaram espantados como tamanho do Ningen, e ainda mais ao se depararem com sua aparência humanoide. 

Os Ningens são descritos como sendo de cor branca e seu comprimento é estimado entre 20 a 30 metros. As testemunhas reconhecem no corpo deste ser partes como cabeça, tronco, pernas e braços e até as mãos dotadas de cinco dedos semelhantes a forma humana. 

Alguns perceberam barbatanas e dizem que as "pernas", são, na verdade, uma forma de cauda. Mas os Nigen também têm traços faciais: olhos e boca humanoides. 

Os avistamentos acontecem no Pacífico, nas águas dos mares da Antártida e também no Atlântico. Segundo observações, estas criaturas são essencialmente noturnas, embora já tenham sido muitas vezes, observados em pleno dia. Tudo indica que são habitantes de águas geladas. 


Também é curioso que, em meio às numerosas e milenares lendas envolvendo estranhos monstros marinhos, a existência dos Nigen somente começaram a ser comentados muitos recentemente. 

Comenta-se (no Japão) que uma equipe conseguiu capturar uma série de fotos da "coisa extraordinária", porém, essas imagens teriam sido "censuradas" por autoridades do governo. Acharam que seria embaraçoso associar a atividade de pesquisa da equipe com aquele evento incomum. 

Porém, uma vez colocada na Internet, a informação espalhou-se, ganhou o mundo Em novembro de 2007, a história e algumas fotos apareceram em uma revista japonesa a, a "Mu". A revista "Mu" tem uma linha temática editorial dedicada a noticiar em seus artigos o registro de fatos paranormais, incomuns, insólitos. 

Uma das teorias mais aceitas sobre os Ningens é que eles poderiam ser uma espécie não classificada de arraia. As arraias, de fato, têm narinas e boca que podem ser associadas coma ideia de um "rosto". 

as arraias podem ter uma aparência tão humanoide que, muitas vezes, são confundidos e vendidos como demônios ou extraterrestres.Então, os Ningens poderiam ser, simplesmente, um tipo desconhecido de arraia albina. 

É possível que essa condição seja uma adaptação da espécie que lhe permite camuflar-se passando desapercebido, de possíveis predadores, em meio aos icebergs e fragmentos de plataformas de gelo, que são abundantes em seu habitat. 

Os especialistas acreditam que a ciência conhece apenas 20% das criaturas que vivem nos Oceanos do mundo. Por isso, consideram muito provável que apareçam, eventualmente, animais que ninguém jamais viu. Especialmente nos mares gelados, onde a presença humana é mais rara. 


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sábado, 23 de março de 2013

Bifrons

O 46º espirito

Goetia (Latim da Idade Média) é a classificação de todos os artigos que dizem respeito aos demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


Bifrons (Bifrous ou Bifrovs), é um Conde do inferno, com 6 legiões de demônios (26 segundo outros autores) sob o seu comando. Ele aparece como um monstro, mas, após um comando pode mudar sob a forma de um homem. 

Ele ensina aos homens em geometria, astronomia, todas as ciências e artes, as virtudes das pedras e madeiras, ervas. muda corpos das sepulturas originais para outros lugares, por vezes, colocando luzes mágicas sobre as sepulturas, que parecem velas. 

A origem do seu nome vem do Deus romano Bifrons (Janus) 

Bifrons foi também um dos nomes dado a Baphomet, alegadamente adorado pelos Cavaleiros Templários, que foi descrito como uma estátua com duas cabeças, certamente, inspirado no Deus Romano Bifrons, um olhar para a esquerda, para dizer o passado e olhar para o outro o direito de dizer o futuro, tudo isso por meio do poder de um demônio (houve outras suposições sobre a figura do Baphomet).

Selo de Bifrons.
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sexta-feira, 22 de março de 2013

Balam

O 51º espirito

Goetia (Latim da Idade Média) é a classificação de todos os artigos que dizem respeito aos demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


Balam (Balaam, ou Balan) é um rei terrível, grande e poderoso (para alguns autores, um Duque ou um Príncipe) do inferno. Governa mais de 40 legiões de demônios. 

Ele é retratado como sendo um demônio com três cabeças. Uma cabeça é de um touro, a segunda de um homem, e a terceira, de um carneiro. Tem olhos em chamas e possui uma cauda de uma serpente. Em outras versões, ele é representado como um homem nu, sentado num urso, e carrega um falcão em seu punho. 

Ele dá respostas perfeitas sobre acontecimentos passados, presentes e vindouras, e também podem tornar os homens invisíveis e espirituais. Fala com voz rouca e adivinha o passado entre outras coisas. E pode tornar os homens invisíveis e também amáveis. 

O seu nome parece ter sido tirado de Balaão, a Bíblia mágica.

Selo de Balam.
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quinta-feira, 21 de março de 2013

Belle Gunness



Belle Sorenson Gunness (Brynhild Paulsdatter Størseth, foi um dos casos mais conhecidos de Serial Killer feminina na história dos EUA. Suspeita-se que ela matou os seus maridos e todos os seus filhos vindos desses casamentos. 

Ela é mais notável por ter matado diversos namorados e duas de suas filhas, Myrtle e Lucy. Tudo indica que grande parte dos assassinatos eram ligados a interesses financeiros, como benefícios de seguro pelas mortes e pensões do governo. Há suspeitas que ela tenha matado mais de 40 pessoas no decorrer de décadas. 

A origem de Belle Gunness, assim como grande parte de sua vida, está rodeada de especulações e mentiras. Grande parte dos historiadores acreditam que ela nasceu em 11 de novembro, próximo ao lago de Selbu, Sør-Trøndelag, Noruega e batizada sob o nome de Brynhild Paulsdatter Størset. Seus pais eram o pedreiro Paul Pedersen Størset e Berit Olsdatter. Ela era a mais nova de oito irmãos. Eles viviam em Størsetgjerdet, numa pequena fazenda em Innbygda, Selbu, próximo de Trondheim, a maior cidade central da Noruega (Trøndelag). 

Um documentário para TV feito por Anne Berit Vestby conta uma história, não confirmada, do começo da vida de Gunness. Ela diz que em 1877 Gunness participava de uma festa local quando foi atacada por um homem, que a chutou na barriga quando ela estava grávida. 

Ela acabou perdendo a criança, porem o homem, por ser de uma família rica das redondezas, nunca foi preso pelas autoridades locais. Pessoas próximas a Belle afirmam que após esse incidente sua personalidade mudou completamente. O homem que a atacou morreu pouco tempo depois devido a um câncer no estômago. Como Belle era pobre, trabalhou por três anos em uma fazenda até conseguir o dinheiro para uma passagem de navio para viajar aos Estados Unidos. 

Seguindo os passos da irmã, ela se mudou para os EUA em 1881 e mudou seu nome para um mais americanizado. Quando chegou lá ela trabalhou como doméstica. Anos depois, a irmã dela, Nellie Larson, declarou que Belle era "louca por dinheiro", e essa foi sua maior fraqueza. 

Em 1884 Gunness se casou com Mads Ditlev Anton Sorenson em Chicago, lugar onde poucos anos mais tarde o casal abriu uma confeitaria. O negócio não ia bem, e em menos de um ano houve um misterioso incêndio na loja e, segundo a versão de Gunness, um lampião foi o causador do fogo. Nenhum lampião foi jamais encontrado nas ruínas da loja, mas o dinheiro do seguro foi pago. Acredita-se que foi com esse dinheiro que o casal comprou uma casa em Austin, embora esta mesma também tenha pegado fogo misteriosamente em 1889, o casal recebeu outra quantia de seguro, que foi usada para comprar uma nova casa. 

Sorenson, o marido de Belle, morreu em 30 de julho de 1900. O primeiro médico a vê-lo pensou que ele estava sofrendo de envenenamento por estricnina. Entretanto, o médico da família afirmou que estava tratando Sorenson de problemas no coração, tendo este declarado a morte causada por insuficiência cardíaca. A autopsia não foi feita, pois a morte não era suspeita. Tempos depois Gunness teria confessado ao médico que teria dado "folhas medicinais" ao marido para que ele se sentisse melhor. 

Gunness retirou o dinheiro do seguro do marido no mesmo dia do seu enterro, tendo os parentes do falecido marido acusado a viúva de o ter envenenado. Documentos sugeriam que um inquérito fosse aberto, embora não seja claro como seu deu a investigação, nem se houve uma exumação do cadáver. Entrementes, a seguradora pagou-lhe o dinheiro, cerca de US$ 8500, o que era muito dinheiro para a época. Com esse dinheiro ela comprou uma fazenda em La Porte, Indiana, e mudou-se com as três filhas. 

Embora alguns historiadores afirmem que a união não produziu descendentes, outros historiadores afirmam que ela possuía quatro crianças: Caroline, Axel, Myrtle e Lucy. Em 13 de junho de 1900 Belle e sua família foram contadas no senso americano de Chicago. A pesquisa registrou que Belle tinha quatro filhos, dos quais apenas dois viviam com ela. Myrtle, de três anos, e Lucy, de um. Uma criança adotada, Morgan Colcha, de dez anos também foi contada. Caroline e Axel morreram ainda na infância; foi alegada colite aguda, que possui sintomas como náuseas, febre, diarréia, dor abdominal, enfim sintomas iguais aos de um envenenamento. Caroline e Axel possuíam seguro de vida, e ambos os seguros foram pagos. 

A casa na rodovia McClung foi construída em 1846 por John Walker para sua filha Harriet Holcomb. Essa propriedade da família passou pela mão de muitos proprietários inclusive uma proprietária de um bordel, que ao morrer teve a casa posta a venda novamente e após mais quatro proprietários, tornou-se em 1901 Belle Gunness. 

Belle então conheceu Peter Gunness, um norueguês que vivia em La Porte. Eles se casaram em 1 de abril de 1902, e apenas uma semana depois do casamento, a filha menor de Peter morreu de causas incertas dentro de casa de Gunness. Em dezembro 1902, o próprio Peter morreu; segundo Belle ele estava trabalhando em um galpão quando uma máquina de moer caiu de uma estante sobre sua cabeça, matando-o instantaneamente. 

Belle recebeu US$ 3000 do seguro de vida do marido, embora algumas fontes sugiram US$ 4000. Os moradores da vizinhança se negaram a acreditar que Peter havia morrido daquela forma, pois havia sido construída uma fazenda para porcos em volta da propriedade, sendo Peter conhecido por ser um ótimo açougueiro. Um juiz local anunciou precipitadamente que Peter havia sido assassinado, e ele convocou um grupo de investigadores forenses para analisar o caso. Nesse período, Jennie Olsen, filha de 14 anos de Peter, teria confessado a um colega de classe que a mãe havia matado seu pai. 

Jennie depois foi chamada para depor ao grupo de investigadores, mas negou sua afirmação. Gunness convenceu os investigadores de que não havia feito nada de errado, na época ela estava grávida e o júri aparentemente ficou comovido com sua situação, sendo todas as acusações retiradas. 

Apos as audiências, Belle contratou Ray Lamphere para trabalhar na fazenda, e em 1906 eles iniciaram um caso amoroso. No final daquele ano, Jennie não foi mais vista nas redondezas, e Gunness disse aos vizinhos que havia enviado a menina para um colégio interno Luterano em Los Angeles. Na verdade ela havia sido morta, e seu corpo foi descoberto enterrado dentro da propriedade de Gunness tempos depois. 

Nessa época, Gunness fez um anúncio de jornal atrás de um consorte rico que quisesse unir sua fortuna com a dela. Diversos homens de meia-idade responderam-lhe, e alguns viajaram para a fazenda de Gunness. Um deles foi John Moo, vindo de Elbow Lake, no Estado de Minnesota. Ele havia trazido pouco mais de US$ 1000 para pagar a hipoteca de Gunness, mas ela o apresentou a comunidade como sendo um primo seu, tendo ido embora uma semana apos sua chegada. 

O segundo que apareceu foi George Anderson, que igual a Peter Gunness e John Moo, era um imigrante da Noruega. Anderson era um rico fazendeiro vindo de Tarkio (Missouri). Ele, todavia, não trouxe dinheiro consigo, e lá percebeu que Gunness não era igual do jeito que havia se descrito na carta. Na época ela já tinha quarenta e poucos anos, era gorda e de certa forma feia. 

Ele também percebeu que ela não tinha modos, embora ela tenha feito de tudo para ele se sentir em casa. Assim sendo ele ficou na casa ocupando o quarto maior, e jantando com ela todas as noites. Durante um jantar, ela levantou a questão da hipoteca, e ele decidiu que a ajudaria a pagar se os dois se casassem. Ele realmente estava convencido a voltar para Tarkio e pegar seu dinheiro para começar uma nova vida com ela. 

Tarde daquela noite, Anderson despertou com ela parada sobre ele, com um jeito esquisito olhando para ele. Ela segurava uma vela, e a expressão em seu rosto era tão maquiavélica e sinistra que ele soltou um grito. Sem dizer nada, Gunness saiu correndo do quarto. Anderson pegou suas roupas e não pensou duas vezes em pegar um trem para Missouri naquela madrugada mesma. 

Os pretendentes continuaram a vir, porém ninguém, exceto Anderson, conseguiu sair da fazenda de Gunness. Nessa época, ela começou a encomendar sacos e mais sacos para serem entregues em sua casa. 

Muitas pessoas afirmaram a terem visto carregar esses sacos nas costas, como se "estivessem cheios de marshmallows", sendo que muitos viram escavações dentro de sua propriedade, feitas em grande parte por Ray Lamphere. Os pretendentes continuaram a vir, todos respondendo suas cartas. 

Ole B. Budsburg, um viúvo idoso vindo de Iola, Wisconsin. A ultima vez que foi visto com vida foi no banco de La porte em 6 de abril de 1907, hipotecando sua fazenda em Wisconsin e retirando milhares de dólares de sua conta bancária. Os filhos de Ole B. Budsburg, Oscar e Matthew Budsburg, não faziam idéia de que o pai havia ido visitar Belle, e quando descobriram que ele o havia feito, enviaram uma carta para Gunness, que respondeu em 13 de janeiro de 1908 dizendo nunca ter conhecido um homem chamado Budsburg. 

Inúmeros homens de meia idade apareceram e desapareceram em sua visitas a Gunness pelo ano de 1907. Até que em dezembro desse ano, Andrew Helgelien, um agricultor de Aberdeen, Dakota do Sul, escreveu para ela e foi calorosamente recebido. Eles trocaram diversas cartas, até que ele foi ao seu encontro em janeiro de 1908. Ele tinha consigo um cheque de US$ 2900, todas as suas economias, que ele havia sacado do banco em sua cidade. Pouco tempo depois, Belle apareceu no banco de La porte e depositou a mesma quantia de dinheiro na sua poupança. Alguns dias após a chegada de Helgelien, ele e Gunness apareceram no banco e descontaram o cheque que ele havia trazido. Helgelien desapareceu poucos dias depois, e Gunness apareceu no banco para fazer mais depósitos em seu nome. Nessa época, ela começou a ter problemas com Ray Lamphere. 

Lamphere estava profundamente apaixonado por Gunness, e fazia qualquer coisa que ela pedisse, por mais horrível que fosse. Ele começou a ter ciúmes dos pretendentes dela, e foi autor de diversas saias justas e incômodos para ela. Gunness o demitiu em 3 de fevereiro de 1908, e tempos depois disso se apresentou às autoridades de La Porte, declarando que seu ex-empregado não estava em suas faculdades mentais normais e era um perigo à comunidade. De alguma forma ela conseguiu que fizessem um exame de sanidade mental nele, mas Ray foi liberado depois. Alguns dias depois ela voltou novamente à polícia e deu queixa que Lamphere havia invadido sua propriedade, ele finalmente foi preso. 

Lamphere voltou para vê-la novamente, mas ela o expulsou. A partir daí ele começou a fazer insinuações pela região. Certa vez teria dito a William Slater, um fazendeiro, sobre Andrew Helgelien: "Helgelien não vai incomodar mais, pois nós demos um jeito nele." Helgelien já havia ido embora de La porte há muito tempo, como se acreditava. Todavia, seu irmão, Asle Helgelien, ficou preocupado quando ele não retornou mais para casa, e escreveu para Belle Gunness, perguntando sobre o paradeiro do irmão. Gunness retornou, dizendo que ele não estava em La porte, e que provavelmente tinha ido visitar os parentes na Noruega. Asle Helgelien escreveu de volta e disse que não acreditava que o irmão faria isso, acreditando que o irmão ainda estava em la Porte, o último lugar em que havia sido visto. Gunness respondeu perguntando se ele não queria vir até ela procurar o irmão, pois ela o ajudaria. 

Lamphere ainda representava perigo para ela, e agora com Asle Helgelien fazendo perguntas, logo levantaria mais suspeitas. Belle foi ver seu advogado em La Porte, M.E. Leliter, dizendo que estava sendo ameaçada por Ray Lamphere e que temia pela sua vida e pela vida dos filhos, tendo Lamphere ameaçado colocar fogo na casa com ela dentro. Belle queria fazer um testamento caso Ray cumprisse suas ameaças. Leliter então redigiu seu testamento. Ela deixou todas as suas posses para os filhos. Após terminar o testamento, foi até o banco da cidade e pagou a hipoteca da casa. 

Apesar de tudo, não quis denunciar as ameaças de Lamphere. 

Joe Maxon, que havia sido contratado para substituir Lamphere em fevereiro de 1908, acordou na madrugada do dia 28 de abril, após sentir cheiro de fumaça vindo do segundo andar da casa. Ele abriu a porta da sala, que estava em chamas. Maxon gritou por Gunness e seus filhos, mas ninguém respondeu. Ele então pulou da janela do segundo andar da casa e foi correndo até a cidade buscar ajuda, mas não conseguiu fazer isso a tempo de salvar a casa, que queimou completamente. 

Mais tarde foi concluído que ela não denunciou Lamphere para disfarçar o incêndio causado por ela própria 

Quatro corpos foram encontrados, um dos corpos não pôde ser identificado imediatamente como sendo o de Gunness, pois estava sem a cabeça, que nunca foi encontrada. Os corpos dos filhos de Gunness foram encontrados perto do cadáver sem cabeça. 

O xerife da cidade já tinha ouvido falar das tais ameaças feitas por Ray Lamphere, e logo pediu a prisão do ex-funcionário de Gunness. O advogado Leliter logo apareceu e contou ao xerife as ameaças que Gunness lhe havia dito sobre queimar a casa com ela e os filhos dentro. 

Lamphere não ajudou em sua defesa. Segundo conta, antes mesmo do xerife falar sobre o incêndio, Lamphere teria perguntado se Gunness e seus filhos estavam bem. Quando lhe foi contado sobre o incêndio, ele negou qualquer envolvimento no caso, alegando que estava em outro local na hora do incêndio. Mas John Solyem, um adolescente da região, afirmou que estava na propriedade de Gunness (ele não deu nenhum motivo para tal) e que viu Lamphere correndo da casa de Belle pela estrada. Lamphere foi preso e acusado de assassinato, e as investigações começaram. 

O reconhecimento do corpo sem cabeça causou grandes problemas para a população de La porte. C. Christofferson, um vizinho da fazenda, disse que os restos mortais encontrados no incêndio não eram de Belle Gunness, e o mesmo disseram L. Nicholson, outro vizinho, e Austin Cutler, uma velha amiga de Gunness. Mais conhecidos de Gunness, vieram de Chicago, examinaram o corpo e disseram que não era o corpo de Belle Gunness. 

Os médicos mediram o corpo do incêndio, e a partir de registros das lojas de roupas de região descobriram que o corpo tinha medidas bem diferentes das registradas por Belle. Quando estas medidas foram postas lado a lado, os médicos concluíram que o corpo encontrado definitivamente não era de Belle Gunness. O doutor J. Meyers examinou os órgãos internos da mulher e concluiu que ela havia sido morta por envenenamento. 

O dentista de Gunness, Dr. Ira P. Norton, disse que se a arcada dentária de Belle fosse encontrada, ele poderia identificar se o cadáver era mesmo o dela. Louis "Klondike" Schultz, um mineiro da região, foi chamado para fazer uma busca mais detalhada nos escombros do incêndio. Em 19 de maio de 1908, dois dentes humanos foram encontrados, um de porcelana e outro de ouro. Norton identificou-os como sendo de Gunness, e o xerife encerrou o caso concluindo que o corpo nos incêndios era mesmo de Belle Gunness. 

Asle Helgelien chegou em La Porte e disse ao xerife que acreditava que o irmão tinha sido vítima de algum crime nas mãos de Belle Gunness. Então, Joe Maxon reportou que Gunness havia ordenado que ele trouxesse terra para uma parte cercada da propriedade, onde os porcos eram alimentados. Havia muitos buracos no local, e Belle teria dito que era onde ela enterrava lixo. Segundo conta, ela queria que ele nivelasse o terreno e tampasse os buracos. 

O xerife levou um grupo de homens para região e começaram a escavar. Em 3 de maio de 1908, os escavadores encontraram o corpo de Jennie Olson (desaparecida em dezembro de 1906). Depois encontraram dois corpos pequenos de crianças não identificadas. Após isso o corpo de Andrew Helgelien foi encontrado. A cada dia mais corpos eram encontrados; Ole B. Budsburg (desaparecido em maio de 1907); Thomas Lindboe de Chicago, Henry Gurholdt de Scandinavia, Wisconsin, que havia ido desposá-la um ano antes, levando $1500 para ela ; Olaf Svenherud, de Chicago; John Moo de Elbow Lake, Minnesota- seu relógio foi encontrado com Lamphere; Olaf Lindbloom de Iowa. Outra possível vitima foi o irmão de Jennie Graham de Waukesha Wis, que havia deixado a irmã para se casar com uma viúva rica em La porte. Houve ainda outros corpos que não puderam ser identificados. Foram encontrados ao longo da propriedade cerca de 40 corpos de homens e crianças. 

Ray Lamphere foi preso em 22 de maio de 1908 e acusado de incêndio criminoso e assassinato. Ele se declarou culpado pelo incêndio, mas negou ter matado Gunness e seus filhos. Sua defesa dependia da confirmação que aquele não era o corpo de Gunness. Para isso, o advogado de Lamphere, Wirt Worden, trouxe evidências que contradiziam o Dr. Norton, que havia identificado os dentes achados como sendo de Belle. Era impossível peças de porcelana e de ouro saírem intactas do incêndio. Foram feitos testes para simular o incêndio, e os dentes que ficaram foram desintegrados ou derretidos. Joe Moxon e mais outro homem reportaram depois que haviam visto o minerador contratado, Louis "Klondike" Schultz, colocar os dentes no local do incêndio. Lamphere foi declarado culpado pelo incêndio, mas inocentado de assassinato. 

Em 26 de novembro de 1908 ele foi condenado a vinte anos de prisão a serem cumpridos no presídio estadual de Michigan. Ele ficou doente na prisão e morreu de tuberculose em 30 de dezembro de 1909. 

Em 14 de janeiro de 1910, o reverendo E. A. Schell mostrou uma confissão de Lamphere enquanto confortava o homem nas últimas horas de vida. Nele Lamphere revelou os crimes de Gunness e jurou que ela ainda estava viva. Ele confessou que não havia matado ninguém, mas que havia ajudado Belle a enterrar os corpos. 

Segundo ele, quando a vitima chegava, Belle fazia de tudo para que ela se sentisse tranqüila e confortável, e cozinhava pratos apetitosos para o jantar. Ela então drogava o café do convidado, e depois o matava com ajuda de algum objeto pesado, como um picador de carne. Às vezes ela só esperava a vítima dormir e ia até seu quarto com uma vela e um pouco de clorofórmio. Como era robusta e forte, ela carregava o corpo até o porão, o esquartejava e dissecava, e depois enterrava no chiqueiro dos porcos e nas bases da casa. Ela havia aprendido a dissecar com seu segundo marido, o açougueiro Peter Gunness. Para ganhar tempo, às vezes ela colocava veneno no café das vítimas. Quando estava muito cansada, ela somente cortava as vítimas e misturava os pedaços com a comida dos porcos. 

Lamphere também esclareceu o incêndio e o corpo sem cabeça. Segundo ele, o corpo encontrado pertencia a uma camareira que Gunness havia contratado de Chicago, poucos dias antes dela decidir fugir. Gunness teria drogado a mulher e após matá-la teria cortado a cabeça fora, amarrado com pesos e a jogado num pântano. Ela dopou os filhos com clorofórmio, os sufocou até a morte, e os colocou junto ao corpo sem cabeça. 

Ela teria vestido o corpo com suas roupas velhas e largado suas próteses dentárias perto dele. Lamphere a ajudou botar fogo na casa, porém ela não voltou ao local indicado para os dois se encontrarem, e enquanto ele a esperava na estrada, Gunness fugia pela mata. Algumas pessoas dizem que ele na verdade a levou para Stillwell, Indiana, cidade a nove milhas de La Porte, onde ela pegou um trem. 

Lamphere também disse que Gunness era uma mulher rica, e que havia matado 42 homens por conta própria, roubando o dinheiro de suas vítimas. Ela teria acumulado por volta de US$ 250 000 dólares com seus crimes, o que na época era uma quantia muito alta. Ela também havia deixado uma pequena quantia no banco local, mas depois o gerente do banco de La porte teria afirmado que ela tinha retirado grande parte de sua poupança antes do incêndio. 

Por décadas, pessoas próximas de Gunness, amigos e investigadores afirmaram a terem visto por diversas partes dos EUA, em cidades como Chicago, São Francisco, Nova Iorque, e Los Angeles. Em 1931, foi reportado que Belle vivia no Mississippi, onde tinha uma fazenda e vivia calmamente como dona de casa. O xerife da cidade de La porte, por mais de 20 anos, recebeu relatórios que afirmavam diversas localizações de Gunness. 

No mesmo ano de 1931, em que foi afirmado que Belle estava no Mississippi, uma mulher chamada "Esther Carlson" foi presa em Los Angeles apos envenenar August Lindstrom por causa de dinheiro. Duas pessoas que conheceram Gunness afirmaram que a haviam reconhecido pelas fotografias, embora a afirmação nunca tenha sido provada. A tal Esther Carlson morreu esperando o julgamento. 

O corpo encontrado no incêndio foi enterrado ao lado do túmulo do primeiro marido de Belle, no Forest Home Cemetery em Forest Park, Illinois. Em 5 de novembro de 2007, o corpo decapitado foi exumado por um grupo de arqueólogos forenses da Universidade de Indianápolis. Exames de DNA serão feitos para confirmar se o corpo era mesmo de Belle Gunness. Se der negativo, os investigadores exumarão o corpo de Esther Carlson. Esforços tem sido realizados para encontrar parentes próximos para fazer comparações de DNA. Segundo Andrea Simmons, da Universidade de Indianápolis, as primeiras tentativas foram em conseguir algum DNA dentro das cartas que Belle enviou para suas vítimas, o que logo foi descartado. A investigadora pretende retirar DNA da irmã de Gunness, ou de seus descendentes. Suzanne Mckay, bisneta da irmã de Gunness apóia o projeto e está escrevendo um livro a respeito. " Eu desejo que os testes de DNA possam provar que aquela mulher no túmulo não é Belle Gunness", diz Mckay, "Tenho certeza que ela matou uma mulher em Chicago e usou seu corpo para confundir as autoridades e fugir".


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quarta-feira, 20 de março de 2013

Buer

O 10º espirito

Goetia (Latim da Idade Média) é a classificação de todos os artigos que dizem respeito aos demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


Buer, é um espírito que apareceu no século 16, no grimorio da Pseudomonarchia Daemonum, e seus derivados. 

Ele é descrito como um grande Presidente do inferno, tendo 50 legiões de demônios sob seu comando. Ele aparece quando o Sol está em Sagitário. 

Buer ensina Filosofia Moral e Natural, Lógica, e as virtudes de todas as ervas e plantas. Ele também cura as enfermidades, especialmente a dos homens, e dá bons familiares. 

Ele é retratado na forma de um Sagitário, que é como um centauro, com um arco e flechas. 

De acordo com outros autores, ele ensina Medicina, e tem a cabeça de um leão e cinco pernas cabra, para andar em torno do corpo dele em todas as direções. 

Embora a etimologia do seu nome seja incerta, curiosamente houve uma antiga cidade chamada "Buer" (agora Gelsenkirchen) Vestefália, na Alemanha.

Selo de Buer.

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terça-feira, 19 de março de 2013

Krokodil

Na Rússia a Desomorfina atraiu a atenção, em 2010, com o aumento na sua produção clandestina, devido à sua síntese relativamente simples a partir de codeína. 

A droga é facilmente produzida a partir de codeína, um narcótico de fácil acesso pode ser transformado em desomorfina com algumas reações químicas baratas. Cada dose de heroína custa 150 dólares e o krokodil pode ser obtido por apenas 10 dólares. A desomorfina é de 8 a 10 vezes mais potente do que a morfina. 

O nome "krokodil" (крокодил crocodilo), foi atribuído devido à aparência da pele de seus usuários se assemelharem a pele de crocodilos. 

A dificuldade na aquisição de heroína, além do acesso fácil e barato aos produtos na farmácia que contêm codeína na Rússia, tem aumentado o uso de "krokodil". O efeito do krokodil é semelhante ao da heroína, mas dura um período muito mais curto. Os efeitos do consumo de heroína podem durar de quatro a oito horas, os efeitos da krokodil geralmente não estender após uma hora e meia, com os sintomas de abstinência em pouco tempo depois. 

Krokodil leva cerca de 30 minutos a uma hora para preparado com ingredientes numa cozinha. Os fabricantes de Krokodil muitas vezes utilizam gasolina como solvente, fósforo vermelho, iodo, e ácido clorídrico como reagentes para sintetizar a desomorfina a partir de comprimidos de codeína. Desta forma o produto feito é impuro e contaminado com vários subprodutos tóxicos e corrosivos. 

Esse produto saído diretamente para a via do usuário, a longo prazo, causa danos irreparáveis. "krokodil" tornou-se notório por produzir dano tecidual grave, flebite e gangrena, por vezes necessitando de amputação de membros em usuários de longo prazo. 

A quantidade de danos nos tecidos é tão elevada que a expectativa de vida dos viciados é menos de três anos, especialmente porque muitas vezes são altamente susceptíveis a infecções e gangrena devido à infecção por HIV generalizada entre os consumidores de droga injetada na Rússia. 
Abuso de desomorfina caseira foi relatada pela primeira vez no meio e na Sibéria oriental, em 2002, mas desde então se espalhou por toda a Rússia e as antigas repúblicas soviéticas vizinhas. Em outubro de 2011, as indicações de uso "krokodil" foram encontradas na Alemanha, com alguns meios de comunicação, alegando vários usuários mortos. Uma morte na Polônia, em dezembro de 2011 foi também atribuída ao uso de "krokodil", e seu uso foi entre os russos e entre outros países europeus foi banido.
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segunda-feira, 18 de março de 2013

Kobold

O kobold (cobold) é um espirito decorrente da mitologia germânica e sobreviveu nos tempos modernos no folclore alemão. Embora geralmente invisível, um kobold pode se materializar sob a forma de um animal, fogo, um ser humano, e uma vela. 

As representações mais comuns de kobolds os mostram como figuras humanas do tamanho de crianças pequenas. Lendas falam de três tipos principais de kobolds. 
Os mais comuns, vivem em lares humanos são espíritos da casa de natureza ambivalente, que vestem roupas de camponeses. Eles realizam tarefas domésticas, mas jogam truques maliciosos se insultados ou negligenciados. 
Outro tipo de kobold assombra locais subterrâneos, tais como minas e são curvados e feios. 
Um terceiro tipo de kobold vive a bordo de navios de fumam cachimbos e usam roupas de marinheiro e ajudam a marinheiros. 

A crença nos Kobold são a prova da sobrevivência de costumes pagãos após a cristianização da Alemanha. A crença em kobolds é datada do 13, quando camponeses alemães esculpiam imagens de kobold para suas casas. 

Tais práticas pagãs podem ter derivado de crenças nas kobalos travessos da Grécia antiga, dos lares domésticos da antiga Roma, ou crenças nativas da Alemanha na existência de uma sala de espíritos semelhantes chamado kofewalt. 

A crenças Kobold espelharam lendas de criaturas semelhantes em outras regiões da Europa, e os estudiosos têm argumentado que os nomes de criaturas como goblins e kabouters derivar das mesmas raízes como kobold. Isso pode indicar uma origem comum para essas criaturas, ou pode representar empréstimos e influências culturais dos povos europeus sobre a outra. Da mesma forma, kobolds subterrâneos podem partilhar as suas origens com criaturas como gnomos, anões e Klabautermann aquático com espíritos da água semelhantes. 

O nome do elemento cobalto vem do nome da criatura, porque os mineiros medievais culpavam o espírito pela a natureza venenosa e incômodos típicos dos minérios deste metal (cobaltita e smaltite) que poluía outros elementos minados. 

As origens do kobold são obscuras. Fontes comparam o kobold doméstico com criaturas como o bicho-papão Inglês, o brownie escocês. Enquanto eles se alinham a variedade subterrânea com o anão nórdico. O historiador irlandês Thomas Keightley argumentou que o kobold alemão e o escandinavo nis antecedem a fada irlandesa e o brownie escocês e influenciou as crenças nessas entidades, mas o folclorista americano Richard Mercer Dorson argumenta que essa opinião de Keightley esta direcionada a idéias sobre os celtas. 

Várias etimologias concorrentes para kobold foram sugeridas. Em 1908, Otto Schrader traçou a palavra para kuba-Walda, que significa "aquele que governa a casa". 

Jacob Grimm forneceu uma das etimologias anteriores e mais comumente aceitos para kobold, rastreamento origem da palavra através dos cobalus latim para o koba'los grego, que significa "trapaceiro". 

A mudança no final para old é uma característica da língua alemã usado para monstros e seres sobrenaturais. De acordo com a definição de Grimm, o kobalod eram espíritos invocados pelos bandidos. Da mesma forma, o escritor britânico Archibald Maclaren tem sugerido que as crenças kobolds descendem do antigo costume romano de lares adorando com deuses domésticos, deuses da casa e de seus suprimentos.
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domingo, 17 de março de 2013

Jeff – O Assassino


Trecho de um jornal local : 
TERRÍVEL ASSASSINO EM SÉRIE DESCONHECIDO AINDA ESTÁ A SOLTA. 

Depois de semanas de assassinatos inexplicáveis, o assassino sinistro, ainda desconhecido, está com paradeiro desconhecido. Depois de poucas evidências encontradas, um jovem garoto diz ter sobrevivido a um dos ataques, e corajosamente contou sua história. 

“Eu tive um pesadelo e acordei no meio da noite. Vi que por algum motivo, a janela estava aberta, mesmo que lembre de ter fechado antes de ir para a cama. Levantei-me e fechei-a mais uma vez. Depois disso, simplesmente rastejei pra debaixo de minhas cobertas e tentei voltar a dormir. Foi quando tive uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando. Olhei para cima, e quase pulei para fora da cama. Lá, em um pequeno raio de luz, iluminando entre as minhas cortinas, tinham um par de olhos. Não eram olhos normais. Eles eram escuros, ameaçadores e de um preto profundo e … simplesmente…planando lá, me aterrorizando. Foi quando vi a boca. Um sorriso, muito horrendo que fez todos os pelos do meu corpo ficarem em pé. A figura estava ali, me observando. Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, ele disse uma frase simples, mas disse de uma forma que só um homem fora de si falaria. 

Ele disse 'Vá dormir’. Deixei um grito escapar, e foi isso que fez ele vir até mim. Ele me apontou uma faca; direto no meu coração; E pulou para cima da minha cama. Eu lutei com ele, chutei, soquei, rolei pela cama, tentando tira-lo de cima de mim. Isso foi quando meu pai entrou no quarto. O homem jogou a faca, diretamente no ombro de meu pai. O homem provavelmente acabaria com ele, se um dos vizinhos não tivesse chamado a policia. 

Eles estacionaram na frente da minha casa, e correram para a porta. O homem deu a volta e correu escadas a baixo para a entrada. Ouvi um barulho de vidro quebrando. Quando sai do meu quarto, vi que janela do fundo da minha casa estava quebrada. Olhei pra fora, e vi ele correndo já longe. Posso dizer uma coisa, nunca vou esquecer o rosto dele. Aqueles olhos malditos, frios e o sorriso psicótico. Isso nunca vai sair da minha cabeça." 

Jeff e sua família acabaram de se mudar para uma nova vizinhança. Seu pai ganhou uma promoção no trabalho, e eles achavam que seria melhor viver em uma dessas vizinhanças ‘requintadas’. Jeff e seu irmão Liu não podiam reclamar, uma casa nova e melhor. O que não tinha pra amar? Enquanto eles desempacotavam as coisas, uma vizinha foi conhecê-los. 
“Oi” ela disse, “Eu sou Bárbara, moro do outro lado da rua. Bem, eu só queria me apresentar pra vocês e meu filho também." Ela se virou e chamou seu filho. “Billy, esses são os nossos novos vizinhos.” Billy disse “oi”, e correu de voltas para o pátio da casa onde voltou a brincar. 
“Bem,” disse a mãe de Jeff, “Eu sou Margaret, esse é meu marido Peter, e meus dois filhos, Jeff e Liu.” Se conhecendo, Bárbara logo os convidou para o aniversário de seu filho. Jeff e Liu estavam prontos para rejeitar, quando a mãe deles disse que adorariam comparecer. Então quando eles terminaram de desempacotar as coisas, Jeff foi até sua mãe. 

"Mãe, por que você aceitaria um convite de uma festinha? Não sei se você não notou, mas eu não sou mais uma criancinha.” 
“Jeff, nós acabamos de nos mudar pra cá; devíamos mostrar que queremos passar um tempo com nossos vizinhos. Agora, vamos à festa, e ponto final.” Jeff começou a falar, mas parou logo em seguida, sabendo que não poderia fazer nada a respeito. Quando sua mãe dizia alguma coisa, era aquilo e fim de papo. Ele andou até seu novo quarto e desmoronou na cama. Sentou ali e ficou olhando para o teto quando, de repente, ele sentiu algo estranho. Não como uma dor, mas um sentimento estranho. Ele ignorou aquilo como apenas um sentimento qualquer, ouviu a mãe chamá-lo de baixo para pegar suas coisas e desceu. 

No outro dia, Jeff desceu as escadas para tomar café da manhã e ir para escola. Quando se sentou para comer, teve o mesmo sentimento estranho do dia anterior. Só que agora mais forte. Ele teve uma pequena dor, como um puxão, mas ignorou mais uma vez. Assim que ele e o irmão terminaram o café, andaram para o ponto de ônibus. Sentaram-se lá, esperando o ônibus. Então, do nada, um garoto de skate pulou por cima deles, por apenas uns centímetros de suas cabeças. Os dois deram um salto, surpresos. “Mas que porra é essa?” 
A criança deu a volta foi até eles. Ele deu um prisão na ponta do skate, e pegou com a mão. O garoto parecia ter uns 12 anos; um ano mais novo que Jeff, vestia uma camiseta da Aeropostale e um jeans azul rasgado. 

“Ora, ora, ora. Parece que temos carne nova no pedaço." De repente, mais duas outras crianças apareceram. Um era super magro, e outro era enorme. “Bem, já que vocês são novos aqui, gostaríamos de nos apresentar; Aquele ali é o Keith” Jeff e Liu olharam para o magrinho. Ele tinha uma cara de paradão, que daria pra você um braço esquerdo se precisasse. “E o outro é o Troy” Eles olharam para o gordo. Era um rolha de poço. Aquela criança não devia ter se exercitado desde que começou a engatinhar. 
“E eu,” disse o garoto do skate ” sou Randy. Agora, deixe-me explicar; para todas as crianças nesse bairro há um preço pequeno para a passagem de ônibus, se é que você me entende.” Liu se levantou, pronto pra socar o garoto até que se virasse do avesso, quando um dos amigos de Randy puxou uma faca e apontou pra ele “Tsc, tsc, tsc, eu pensei que vocês seriam mais cooperativos, mas parece que vamos precisar fazer do jeito mais difícil." O garoto foi até Liu, e tirou a carteira do bolso dele. Jeff teve aquele sentimento de novo. Agora estava realmente forte, uma sensação de queimação. Jeff se levantou, mas Liu pediu para que se sentasse de novo. Ele ignorou e andou em direção do garoto. 
"Ouça aqui, seu punkzinho, devolva a carteira do meu irmão ou…” Randy colocou a carteira no próprio bolso, e tirou sua faca. 
“Ah, e o que você vai fazer?” Assim que ele terminou a frase, Jeff socou o garoto no nariz. Quando Randy tentou tocar o rosto, Jeff segurou seu pulso e o quebrou. Randy gritou e Jeff pegou a faca de sua mão. Troy e Keith correram para pegar Jeff, mas ele era muito rápido. Ele jogou Randy no chão. Keith tentou atacá-lo, mas Jeff se abaixou e apunhalou a faca em seu braço. Keith deixou a faca cair, e caiu logo em seguida no chão gritando. Troy também tentou atacá-lo, mas Jeff nem precisou da faca, socou Troy diretamente no estômago, e Troy caiu de joelhos, e quando caiu, vomitou todo o chão. Liu não conseguiu fazer nada, além de olhar admiradamente para seu irmão. 
“Jeff, como você.. ?” Isso foi tudo que disse. Eles viram o ônibus vindo, e sabiam que seriam culpados por tudo aquilo. Então, começaram a correr o mais rápido que puderam. 

Enquanto corriam, olharam pra trás e viram o motorista do ônibus correndo para Randy e os outros. Eles correram até a escola, sem se atrever a contar qualquer coisa sobre aquilo. Apenas se sentaram e assistiram as aulas. Liu achava que tinha sido apenas seu irmão batendo em algumas crianças, mas Jeff sabia que era algo a mais. E era algo, algo assustador. Quando tinha aquele sentimento e via o quão poderoso era, a única coisa que desejava era machucar alguém. Ele não gostava como isso soava, mas não conseguia deter-se de se sentir feliz. Sentiu o sentimento estranho sumindo e não voltou pelo resto do dia na escola. Mesmo quando caminhava para casa devido à coisa toda, perto do ponto de ônibus e como agora provavelmente não pegaria mais o ônibus, sentiu-se feliz. Quando voltaram pra casa, seus pais perguntaram como tinha sido o dia deles, e ele disse com uma voz meio sinistra “Foi um ótimo dia”. 

Na manhã seguinte, ouviu alguém batendo na porta da frente. Desceu as escadas e encontrou dois policiais na porta, com sua mãe olhando pra ele muito zangada. 
“Jeff, esses policiais estão me dizendo que você atacou três crianças. E que não foi uma briga normal, que eles foram esfaqueados. Esfaqueados, filho!” Jeff olhou para o chão, mostrando para sua mãe que era verdade. 

"Mãe, eles tinham facas e apontaram para Liu e para mim.” 

“Filho,” disse um dos policiais, "Nós encontramos três crianças, duas esfaqueadas, outra com uma contusão no estômago e temos testemunhas de que você estava na cena. Agora, o que você tem para nos contar?” Jeff sabia que era inútil. Poderia dizer que ele e Liu tinham sido atacados, mas não havia provas de que não tinham sido eles que atacaram primeiro, não poderiam dizer que não estavam fugindo, porque verdade seja dita, estavam. Então Jeff e Liu não poderiam defender-se. 

“Filho, chame seu irmão." Jeff não poderia fazer isso, sabendo que só ele tinha batido nos garotos. 
“Senhor, fui eu. Eu quem bati nos garotos. Liu tentou me segurar, mas não conseguiu me parar.” O policial olhou para seu parceiro e os dois acenaram com a cabeça. 
“Olha garoto, isso será um ano no Centro de Detenção Juvenil…” 
“Espere!” falou Liu. Todos olharam para o topo da escada, para vê-lo segurando uma faca. Os policiais pegaram suas armas e apontaram para Liu. 
“Fui eu, eu bati naqueles punkzinhos. Tenho as marcas pra provar.” Ele levantou as mangas para revelar cortes e contusões, como se estivesse em uma luta. 
“Filho, coloque a faca no chão," disse o policial. Liu afrouxou os dedos e deixou-a cair no chão. Colocou as mãos para cima e andou até os policiais. 

"Não Liu! Fui eu, eu que fiz isso!” Jeff falou, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. 
“Ah, pobre irmãozinho, tentando pegar a culpa pelo que eu fiz. Bem, me levem embora.” O policial levou Liu até a viatura. 
“Liu, fale pra eles que fui eu! Fale! Fui eu quem bateu naqueles garotos!” A mãe de Jeff colocou a mão no ombro dele. 
“Por favor, Jeff, você não tem que mentir. Nós sabemos que foi Liu, você não pode impedir. Não faça isso ser mais difícil que já está sendo.” Jeff ficou olhando sem poder fazer nada, enquanto o carro saía velozmente com Liu dentro. Alguns minutos depois, o pai deles estacionou na frente de casa, e vendo o rosto de Jeff, sabia que algo estava errado. 
“Filho, o que houve?” Jeff não podia responder. Suas cordas vocais estavam tensas de tanto chorar. Em vez disso, a mãe de Jeff andou até seu pai para dar a má notícia à ele, enquanto Jeff chorava na garagem. 

Depois de uma hora, Jeff voltou para casa, viu que seus pais estavam ambos chocados, tristes e decepcionados. Ele não podia olhar para eles, não podia ver que eles achavam que a culpa era de Liu. Foi dormir, tentando fazer com que a coisa toda saísse de sua mente. Dois dias se passaram, sem notícias de Liu da prisão. Não havia amigos para sair. Nada além de tristeza e culpa. Isso até sábado, quando Jeff foi acordado por sua mãe, com um rosto feliz. 

"É hoje, Jeff.” disse enquanto abriu as cortinas e deixando uma inundação de luz no quarto de Jeff. 
“O que é hoje?” Jeff perguntou, ainda meio dormindo. 
“Ora, é a festa de Billy.” Jeff estava agora totalmente desperto. 
"Mãe, você está brincando, né? Você não espera que eu vá para a festa de alguma criança depois…” Houve uma longa pausa. 
“Jeff, nós dois sabemos o que aconteceu, acho que esta festa pode ser a coisa que vai iluminar os dias passados. Agora, vá se vestir.” 

A mãe de Jeff saiu do quarto e foi se preparar. Jeff lutou para se levantar. 

Pegou uma camisa qualquer, uma calça jeans e desceu escadas. Viu o pai e a mãe, bem vestidos, sua mãe em um vestido e seu pai em um terno. E pensou: “por que eles sempre usam essas roupas extravagantes para uma festa de criança?" 

“Filho, isso é tudo que você vai vestir?” disse a mãe de Jeff. 
“Melhor do que usar algo exagerado.”, disse. Sua mãe escondeu a vontade de gritar e escondeu-a com um sorriso. 
“Mas Jeff, você poderia se vestir melhor, se quiser causar uma boa impressão", disse o pai. Jeff grunhiu e voltou para seu quarto. 
“Eu não tenho roupas extravagantes!” ele gritou ao subir as escadas. 
“Basta pegar alguma coisa.” disse sua mãe, olhou ao redor em seu armário para o que chamava de fantasia. Encontrou um par de calças pretas, que tinha para ocasiões especiais, e uma camiseta, não conseguia encontrar uma camisa para sair. Olhou em volta e só encontra camisas listradas e padronizadas. Nenhuma que combinasse com a calça. Finalmente, encontrou um moletom branco, jogado em uma cadeira e vestiu. 

"Você vai assim?” ambos disseram. Sua mãe olhou para o relógio. “Oooh, não há tempo para mudar. Vamos embora.”, disse enquanto puxava Jeff e seu pai para fora. 

Atravessaram a rua até a casa de Bárbara e Billy. Bateram na porta e encontraram Bárbara que, assim como seus pais, estava extravagantemente vestida. Enquanto eles caminhavam para dentro da casa, Jeff só via adultos, não crianças. 
“As crianças estão lá fora, no quintal. Jeff, que tal você ir conhecer as crianças?" disse Bárbara. 
Jeff saiu para o jardim que estava cheio de crianças.elas estavam correndo em trajes estranhos de vaqueiros e atirando um no outro com armas de plástico. De repente, um garoto veio até ele e lhe entregou uma arma de brinquedo e um chapéu. 

“Hey. Quer brincar?”, disse. 
“Aah, não mesmo, pirralho. Eu sou muito velho para essas coisas.” O garoto olhou para ele com aquela cara de cachorro pidão. 
"Po-favô?" disse o menino. “Tudo bem”, disse Jeff. E colocou o chapéu e começou a fingir atirar nas crianças. A princípio, pensou que era uma ideia totalmente ridícula, mas depois começou a realmente se divertir. Pode não ter sido super legal, mas foi a primeira vez que havia feito algo que tirou seus pensamentos de Liu. 

Assim, brincava com as crianças por um tempo, até que ouviu um barulho. Um barulho estranho de rolamento.Então algo bate nele. Randy, Troy, e Keith pulando a cerca assim como seus skates. Jeff deixou cair a arma falsa e arrancou o chapéu. Randy olhou para Jeff com um ódio ardente. 

"Olá? Jeff?”, disse. "Nós temos alguns negócios inacabados”. Jeff viu seu nariz machucado. “Eu acho que estamos quites. Eu te dei uma surra e você enviou o Liu para o centro de detenção." Jeff falou enraivecido. 
Randy tinha fúria nos olhos. “Oh não, eu não jogo para empatar, e sim para ganhar. Você pode ter acabado com a gente no outro dia, mas não hoje.” Quando Randy falou, Jeff correu e Randy foi atrás dele. Ambos caíram no chão. Randy socou o nariz de Jeff, e Jeff agarrou-o pelas orelhas e deu uma cabeçada nele. Jeff empurrou Randy pra longe e ambos se levantaram. As crianças estavam gritando e os pais correndo para fora da casa. Troy e Keith puxaram armas de seus bolsos. 
"Ninguém se mexe ou tripas vão voar!” eles disseram. Randy puxou uma faca e apunhalou o ombro de Jeff. 

Jeff gritou e caiu de joelhos. Randy começa a chutá-lo no rosto. Depois de três chutes, Jeff pega o pé de Randy e torce-o, fazendo com que Randy caia no chão. Jeff se levantou e correu em direção a porta dos fundos. Porém, Troy agarrou-o. 
“Precisa de ajuda?” Ele pegou Jeff pelo colarinho e jogou-o de volta pro pátio através da porta. Enquanto Jeff tenta ficar de pé ele é chutado para o chão novamente. Randy começa a chutar repetidamente Jeff, até que ele começa a tossir sangue. 
“Vamos Jeff, lute comigo!” Ele pega Jeff e atira-o para a cozinha. Randy vê uma garrafa de vodka em cima do balcão e esmaga o vidro sobre a cabeça de Jeff. “Lute!” Ele joga Jeff de volta para a sala de estar. 
“Vamos Jeff, olhe para mim!” Jeff olha para cima, o rosto cheio de sangue. “Eu sou quem mandou seu irmão pro centro de detenção! E agora você só vai só sentar ai e deixá-lo apodrecer lá por um ano inteiro! Você deveria se envergonhar!” Jeff começa a se levantar. 

“Ah, finalmente! Levante e lute!” Jeff agora está de pé, sangue e vodka no rosto. Mais uma vez ele fica com aquela sensação estranha, aquela que ele já não sentia há algum tempo. “Finalmente. Ele está de pé!" Randy diz enquanto corre em direção a Jeff. É quando acontece. Algo dentro de Jeff se encaixa. Seu psicológico é destruído, todo o pensamento racional se foi, tudo o que ele pode fazer, é matar. Ele pega Randy derruba-o ao chão. Ele fica em cima dele e lhe dá um soco direto no peito onde fica o coração. O soco faz com que o coração de Randy pare. Enquanto Randy suspira. Jeff golpeia-o. Soco após soco, o sangue jorra do corpo de Randy, até que ele dá um último suspiro e morre. 

Todo mundo está olhando para Jeff agora. Os pais, as crianças chorando, até Troy e Keith. Apesar de estarem assombrados, Troy e Keith apontam suas armas para Jeff. Jeff vê as armas apontadas para ele e corre para as escadas. Enquanto corre, Troy e Keith disparam fogo contra ele, todos os tiros perdido. Jeff sobe as escadas. Ele ouve Troy e Keith seguindo-o. Enquanto disparam suas últimas balas, Jeff entra no banheiro, pega o toalheiro e arranca da parede. Troy e Keith correm para o banheiro com as facas em punho preparadas. 

Troy move sua faca em direção a Jeff, que se afasta e bate com o toalheiro no rosto de Troy. Troy cai duro e agora tudo o que resta é Keith. Ele é mais ágil que Troy, e desvia quando Jeff tentava acertá-lo com o toalheiro. Ele larga a faca e pega Jeff pelo pescoço, empurrando-o contra a parede. Uma coisa como água sanitária que estava na prateleira caiu em cima dos dois. Ambos sentem a pele queimar e começaram a gritar. Jeff enxugou os olhos da melhor forma que pôde, e puxou o toalheiro, acertando direto na a cabeça de Keith. E antes que Keith sangrasse até a morte, deixou escapar um sorriso sinistro. 
“O que há de tão engraçado?" Jeff perguntou. Keith pegou um isqueiro e ligou-o. “O que é engraçado?", disse, "é que você está coberto de água sanitária e álcool." Jeff arregalou os olhos ao ver Keith jogando o isqueiro nele. Assim que o isqueiro aceso fez contato com ele, as chamas iniciaram. Enquanto o álcool o queimava, a água sanitária branqueava sua pele. Jeff gritava terrivelmente enquanto ardia em fogo. Ele tentou rolar para fora do fogo, mas não adiantava, o álcool tinha feito dele um inferno ambulante. Ele correu pelo corredor, e caiu das escadas. Todos começaram a gritar quando viram Jeff, agora uma tocha-humana, cair no chão, quase morto. A última coisa que Jeff viu foi sua mãe e os outros pais que tentavam apagar as chamas. Foi quando ele desmaiou. 

Quando Jeff acordou tinha um molde de gesso envolvido em torno de seu rosto. Ele não conseguia ver nada, mas sentiu um molde em seu ombro, e pontos por todo seu corpo. Tentou se levantar, mas ele percebeu que havia alguns tubos em seu braço, e quando ele tentou levantar-se ele caiu, e uma enfermeira correu para ajudá-lo. 
“Eu não acho que você pode sair da cama ainda.” ela disse, enquanto colocava-o de volta em sua cama e reinserido o cateter em seu braço. Jeff sentou-se ali, sem - nenhuma visão, nenhuma ideia do que estava ao seu redor. Finalmente, depois de horas, ele ouviu sua mãe. 
“Querido, você está bem?”, perguntou ela. Jeff não poderia responder embora,pois seu rosto estava coberto por gesso. “Oh querido, eu tenho grande notícia. Depois que todas as testemunhas disseram à polícia que Randy tinha atacado você, eles decidiram soltar o Liu.” 
Isso fez com que Jeff quase pulasse, parando, lembrando-se do tubo sair do seu braço. “Ele estará fora amanhã, e então você dois poderão estar juntos de novo”. A mãe do Jeff abraça-o e se despede. 

As semanas seguintes foram formadas apenas onde Jeff era visitado pela sua família. Até o dia onde os seus curativos deveriam ser retiradas. Sua família estava lá para vê-lo, como estaria agora sua aparência. Quando os médicos desembrulharam as ataduras do rosto do Jeff todos estavam na ponta das cadeiras. Eles esperaram até o último curativo sobre o rosto de Jeff serem removidos. 
“Vamos esperar o melhor,” disse o médico. Ele rapidamente puxa o último pano, deixando agora o rosto de Jeff amostra. 
A mãe de Jeff grita ao ver seu rosto, Liu e o pai de Jeff olham horrorizados para ele. 
“O quê? O que aconteceu com meu rosto?” Jeff disse. Ele se levanta rapidamente, ignorando a tontura, e corre para o banheiro. Ele olhou no espelho e viu a causa da aflição de todos. Sua cara. Era… Era simplesmente horrível. Seus lábios foram queimados a um profundo tom de vermelho. Seu rosto se transformou em uma cor branca pura, e seu cabelo chamuscaram de marrom a preto. Ele lentamente colocou a mão em seu rosto. Era como se encostasse em couro agora. Ele olhou de volta para sua família depois de volta para o espelho. 
“Jeff”, disse Liu."Não é assim tão ruim….” 

"Não é tão ruim!?”, disse Jeff, "é perfeito!” Sua família toda ficou surpreendida. Jeff começou a rir incontrolavelmente seus pais percebendo que seu olho esquerdo e a mão tremiam. 
“Umm… Jeff, você está bem?” 
“Bem? Eu nunca me senti mais feliz! Ha ha ha ha ha haaaaaa, olhe para mim. Esse cara caí perfeitamente comigo!” Ele não conseguia parar de rir. Ele acariciou seu rosto sentindo-o. Olhando no espelho. O que causou isso? Bem, você deve se lembrar que quando Jeff estava lutando Randy algo em sua mente, sua sanidade, estalou. E desta vez tinha sido permanente. Agora ele foi deixado como uma máquina descontrolada de matar, e seus pais não tinham noção disso. 
“Doutor”, disse a mãe de Jeff, “Meu filho...é, você sabe.. Está bem? Na cabeça?" 
“Ah sim, este comportamento é típico para os pacientes que tomam muitas grandes quantidades de analgésicos. Se seu comportamento não mudar em poucas semanas, traga-o de volta aqui, e nós vamos dar-lhe um teste psicológico." 
“Ah,sim. Obrigada doutor.” A mãe de Jeff até ele. “Jeff, querido. É hora de ir.” 
Jeff olha de longe o espelho, seu rosto ainda formando um sorriso louco. “Tudo bem, mamãe. Ha ha haaaaaahahaaaaa!” sua mãe segurou-o pelos ombros e o levou para pegar suas roupas. 
“Isto é o que veio”, disse a moça no balcão. A mãe de Jeff olhou para baixo para ver as calças pretas e o moletom branco seu filho usara no dia da festa. Agora eles estavam limpos do sangue e costuradas. A mãe de Jeff levou-o para seu quarto e fez com que ele colocasse sua roupa. Então eles deixaram, não sabendo que este era seu último dia de vida. 

Mais tarde naquela noite, a mãe de Jeff acordou com um som vindo do banheiro. Soou como se alguém estivesse chorando. Ela lentamente caminhou para ver o que era. Quando ela olhou para o banheiro ela viu uma visão horrenda. Jeff tinha pego uma faca e esculpido um sorriso em seu rosto. 
“Jeff, o que você está fazendo?”, perguntou sua mãe. Jeff olhou para eles. “Eu não conseguia me manter sorrindo mamãe. Doeu depois de algum tempo. Agora, eu posso sorrir para sempre.” A Mãe de Jeff percebeu seus olhos, anelados em preto. “Jeff, os seus olhos!” Os seus olhos aparentemente nunca fechavam. 

“Eu não podia ver meu rosto. Eu comecei a ficar cansado e meus olhos começaram a fechar. Eu queimei as pálpebras para então me ver pra sempre; este meu novo rosto”. A mãe do Jeff lentamente começou a se afastar, vendo que seu filho estava totalmente louco. “O que há de errado mamãe? Eu não sou bonito?” 
“Sim filho,” ela disse, “Sim, você é. Lindo… Deixe eu ir chamar o Papai, para que ele possa ver seu lindo rosto.” Ela correu para o quarto e sacudiu o pai de Jeff do seu sono. “Querido, pegue a arma nós..." Ela parou quando viu Jeff na porta, segurando uma faca. 
"Mamãe, você mentiu.” Foi a última coisa que os dois ouviram enquanto Jeff corria na direção deles com a faca, esfaqueando ambos. 
Seu irmão Liu acordou, assustado com algum ruído. Ele não ouviu mais nada, então ele apenas fechou os olhos e tentou voltar a dormir. Enquanto ele estava na fronteira do sono, ele teve a sensação estranha de que alguém o estava observando. 
Ele olhou para cima, antes que a mão de Jeff cobrisse sua a boca. Lentamente, ele ergueu a faca pronta para mergulhá-la em Liu. Liu debateu-se tentando escapar de Jeff. 

”Shhhhhhh”, Jeff disse: "Vá dormir.”



Fonte: Minilua
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