Sylvia Marie Likens, foi uma adolescente norte-americana torturada até a morte por Gertrude Baniszewski, seus filhos e diversas outras crianças da vizinhança. Seus pais eram atores circenses e deixaram Sylvia e sua irmã Jenny aos cuidados da família Baniszewski três meses antes da sua morte em troca de 20 dólares por semana. Sua tortura e assassinato foram descritos pelo procurador público do caso como o "mais terrível crime cometido no estado de Indiana"
Nascida em Lebanon, Indiana em 3 de janeiro de 1949, Sylvia era a terceira filha de um casal de atores circenses, Betty e Lester Likens. Ela era filha do meio entre dois conjuntos de gêmeos (Diana e Daniel dois anos mais velhos), e (Jenny e Benny um ano mais novos) que Sylvia. O casamento dos pais de Sylvia era instável, eles viviam se mudando, e a garota constantemente era obrigada a ficar com parentes ou conhecidos quando seus pais estavam em turnê com o circo.
Aos 16 anos, Sylvia ja tinha morado em 14 endereços diferentes. Antes ela era deixada na casa da avó ou viajava com os pais quando eles não encontravam ninguém para cuidar dela e da irmã Jenny. Em 1965, Sylvia e Jenny estavam morando com a mãe em Indianápolis, mas ela viajou com o circo e deixou as meninas aos cuidados do pai. A assim como a mãe, o pai tambem seguiu viagem com o circo e acabou deixando as filhas sedo cuidadas Gertrude Baniszewski, mãe de Paula Baniszewski, uma garota que Sylvia e Jenny haviam conhecido. Apesar de Gertrude e suas sete crianças serem pobres, Lester Likens, disse em seu depoimento que não entrou na casa para ver suas condições em que iriam receber as filhas, mas encorajou Gertrude a "endireitar suas filhas assim como fazia com as próprias crianças".
Abuso e Morte
Gertrude, descrita pelo jornal Indianapolis Star como uma mulher anêmica e depressiva, fruto do stress de casamentos fracassados, que começou a descontar sua raiva nas irmãs Likens, batendo nas duas quando o primeiro pagamento chegou atrasado. Ela acusou Sylvia de ter roubado doces de um supermercado, doces que ela na verdade havia comprado, e humilhou a garota quando ela admitiu que tinha um namorado. Ela chutou Sylvia nos genitais e a acusou de estar grávida. Paula (a filha mais velha de Gertrude), era quem estava grávida na época, também a derrubou Likens e a chutou no chão. No julgamento foi provado, em contrapartida da defesa de Gertrude, que Sylvia nunca ficou grávida.
No colégio, Sylvia foi acusada de fazer fofocas sobre Stephanie e Paula Baniszewski, acusando-as de serem prostitutas. Este foi, supostamente, o motivo do namorado de Stephanie, Coy Hubbard, atacar Sylvia fisicamente. Gertrude começou a encorajar Coy e outras crianças da vizinhança a atormentar Sylvia , incluindo, entre outras coisas, queimar sua pele com cigarros e a fazendo tirar a roupa e a forçando inserir uma garrafa de Coca-Cola em sua vagina.
Após isso, Gertrude começou a agredir Sylvia frequentemente, até que a garota foi retirada da escola e não lhe foi mais permitido sair de casa. Quando Sylvia urinou em sua cama, foi trancada no porão da casa e proibida de usar o banheiro. Mais tarde, ela foi obrigada a consumir a urina e as fezes espalhadas pelo porão. Nesse período, Gertrude começou a tatuar no dorso de Sylvia a frase "I'm a prostitute and proud of it!" com uma agulha aquecida. Como Gertrude não conseguiu terminar a frase, Richard Hobbs a finalizou.
Sylvia tentou fugir poucos dias antes da sua morte, após ouvir um plano de Gertrude em deixá-la morrer em um bosque das redondezas. Todavia, Sylvia foi pega por Gertrude, e como punição foi amarrada no porão onde comeu somente biscoitos secos. Em 26 de outubro de 1965, após múltiplas escoriações, ela morreu de Hemorragia cerebral, segundo o relatório médico. Assim que Stephanie e Richard perceberam que Sylvia não estava respirando, Stephanie tentou aplicar respiração boca-a-boca até perceber que ela estava morta.
Julgamento
Gertrude mandou Richard chamar a policia, que teve acesso a uma carta a qual Sylvia tinha escrito alguns dias antes, obrigada por Gertrude, a qual dizia que ela havia feito sexo com um grupo de jovens por dinheiro, e que eles a levaram de carro, bateram nela, a queimaram e tatuaram a frase no seu dorso. Antes da Polícia ir embora, Jenny Likens parou um dos policiais e sussurrou: "Me tire daqui e lhe contarei tudo."
Durante o conturbado julgamento, Gertrude negou qualquer responsabilidade pela morte de Sylvia, alegando insanidade mental. Segundo seu depoimento, ela afirmou que estava muito doente para tomar conta de suas crianças. Os advogados dos menores envolvidos (Paula e John Baniszewski, Richard Hobbs e Coy Hubbard) afirmaram que eles foram pressionados por Gertrude a cometer as torturas. Quando Marie Baniszewski, a filha de onze anos de Gertrude, foi convocada como testemunha de defesa, ela mudou o discurso e admitiu que havia sido forçada pela mãe a aquecer o alfinete com o qual Richard tatuou na pele de Sylvia e que havia visto a mãe agredir a garota no porão.
Em 19 de maio de 1966, Gertrude foi condenada pela prática de assassinato em primeiro grau, porém foi poupada da pena de morte, e condenada à prisão perpétua. Sua filha Paula, que deu à luz uma menina durante o julgamento, a qual deu o nome de Gertrude em homenagem a mãe, foi condenada por assassinato em segundo grau e também pegou prisão perpétua. Richard Hobbs, Coy Hubbard e John Baniszewski foram enviados para um centro juvenil, onde ficaram dois anos presos.
Em 1971, Paula e Gertrude foram julgadas novamente. Paula confessou sua culpa e foi solta dois anos depois. Gertrude, todavia, foi novamente condenada por assassinato em primeiro grau. Ela conseguiu condicional em 1985, apesar da indignação pública e de pedidos contra sua libertação.
Gertrude mudou seu nome para Nadine van Fossan e se mudou para Iowa, onde morreu de câncer no pulmão em 16 de junho de 1990.
Conta-se que Jenny Likens, que estava casada e morando em Beech Grove, Indiana, viu o obituário de Gertrude no jornal e escreveu para sua mãe uma carta: "Boas notícias: a maldita Gertrude morreu. Ha ha ha! Estou feliz com isso". Jenny Likens morreu de infarto do miocárdio em 23 de junho de 2004, com 54 anos. A casa no endereço 3850 East New York Street onde Sylvia foi torturada, ficou abandonada nos 44 anos desde o crime até que foi finalmente demolida em 23 de abril de 2009.
Destino
Richard Hobbs morreu de câncer de pulmão com 21 anos, quatro anos depois de deixar o reformatório.
Após o massacre na Westside Middle School, John Baniszewski, chamando a si próprio de John Blake, fez uma declaração dizendo que jovens criminosos não são irrecuperáveis, descrevendo como ele conseguiu superar seu passado de crimes. Ele morreu em um hospital de Lancaster, Pensilvânia, em decorrência de complicações de diabetes, em 19 de maio de 2005. Estava com 52 anos, sendo casado e pai de três filhos.
Coy Hubbard, o namorado de Stephanie Baniszewski que usou golpes de judo contra Sylvia, passou a vida saindo e entrando na cadeia, tendo sido acusado tempos depois de assassinar dois homens. Ele morreu com 56 anos de ataque do coração em 23 de junho de 2007 em Shelbyville, Indiana. Ele tinha uma esposa, cinco filhos, dezessete netos e um bisneto.
Paula Baniszewski, que foi presa junto da mãe com dezessete anos, foi condenada à vinte anos de prisão. Enquanto presa, deu à luz uma menina (inicialmente chamada Gertrude) que mais tarde foi adotada. Ela realizou uma tentativa fracassada de fuga da prisão em 1971. Em 1972 recebeu condicional e assumiu uma nova identidade. Ela acabou casando e tendo dois filhos; últimos indícios afirmam que ela vivia em uma fazenda em Iowa, com relatos recentes afirmando que estava morando na cidade de Marshalltown, ainda em Iowa.
No ano de 2012, uma assistente escolar no estado de Iowa foi suspensa da escola de nível médio do distrito. Segundo consta, ela trabalhava no local como professora substituta desde 1996. Após uma denúncia anônima, que começou com um rumor postado no facebook, foi denunciado para a polícia que a mulher chamada de Paula Pace era na verdade Paula Baniszewski, e que queriam que as pessoas soubessem de seu passado criminoso. A administração não informou o motivo da suspensão de Pace, mas reuniões foram agendadas para discutir o caso. Após uma investigação, Pace foi demitida pela prefeitura de Conrad. Segundo o representante da prefeitura, ela teria dado informações falsas durante o processo de contratação, e se recusou a dar mais explicações.
As acusações de participação de Stephanie Baniszewski, segunda mais velha, na morte de Sylvia foram retiradas depois que ela colaborou com a justiça. Ela virou professora e teve vários filhos.
As acusações de participação no crime de Anna Ruth Siscoe, Judy Darlene Duke, Michael John (Mike) Monroe, e Randy Gordon Lepper foram retiradas. Randy Lepper morreu em 14 de novembro de 2010 em Indianapolis com 56 anos.
Em 10 de maio de 2015, a irmã de Sylvia, Diana, agora usando o nome Dianna Bedwell e seu marido Cecil Knutson foram declarados desaparecidos por seu filho, Robert Acosta. Dianna e Cecil foram visto jogando em um dos casinos em Valley View, na California. Ambos foram gravados pelas câmeras de segurança deixando o local por volta das duas da manhã por carro, não aparecendo na casa do filho em La Quinta. Acosta contactou a polícia e apareceu na mídia pedindo informações sobre o paradeiro de seus pais. Quinze dias depois, em 25 de maio, o casal foi encontrado em uma parte remota da Califórnia. Cecil havia morrido, e Dianna estava severamente desidratada após sobreviver apenas de água de chuva e algumas sobras de comida. Diana foi levada de helicóptero para o hospital, tendo relatado aos investigadores que ela e o marido estavam buscando um atalho quando se perderam e atolaram o carro.
Eh a humanidade é um poço de podridão mesmo.. Se não falou ainda fake de jeffrey dahmer eu acho interessante esse notório serial killer
ResponderExcluirOps *fale
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