quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

João Pestana - Sandman

O João Pestana, é um personagem mítico do sono principalmente na mitologia infantil portuguesa e no folclore do Norte da Europa. O João Pestana é o sono a chegar, um ser muito tímido e assustado que chega devagar quando está tudo silencioso, não faz o mínimo barulho. E quando polvilha areia magica nos olhos das crianças, os olhos fecham-se as pestanas juntam-se, por isso nunca nenhuma criança o viu. 

O grão ou "sono" em um dos olhos ao acordar é suposto ser o resultado do trabalho do Sandman na noite anterior. É equivalente ao Pedro Chosco, que coloca nos olhos das crianças um grãozinho de areia para elas dormirem, e ao Sandman inglês. 

Hans Christian Andersen 's 1841 popular conto Ole-Luk-Oie gravou o Sandman, chamado Lukøje Ole, por sonhos relacionados que ele deu a um menino em uma semana através de sua técnica mágica de aspersão poeira nos olhos das crianças. Andersen escreveu: 

Não há ninguém no mundo que sabe tantas histórias como Ole-Luk-Oie, ou que pode relacioná-los tão bem. À noite, enquanto as crianças estão sentadas à mesa ou em suas cadeirinhas, ele sobe as escadas muito suavemente, pois ele anda em suas meias, então ele abre as portas sem o menor ruído, e joga uma pequena quantidade de muito poeira fina em seus olhos, apenas o suficiente para impedi-los de mantê-los abertos, e para que não o vejo. Então, ele se arrasta atrás de si, e sopra suavemente sobre seus pescoços, até que suas cabeças começam a cair. Mas Ole-Luk-Oie não quer machucá-los, pois ele gosta muito de crianças, e só quer que eles para ficar quieto para que ele possa se relacionar com eles histórias bonitas, e elas nunca são tranquilos até que eles estão na cama e dormindo. Assim que eles estão dormindo, Ole-Luk-Oie assentos-se sobre a cama. Ele está muito bem vestida; seu casaco é feito de tecido de seda, é impossível dizer de que cor, por ele muda de verde para vermelho, e de vermelho para azul como ele se vira de lado a lado. Debaixo de cada braço que ele carrega um guarda-chuva, um deles, com fotos do lado de dentro, ele se espalha sobre as crianças boas, e então eles sonhar mais belas histórias a noite inteira. Mas o guarda-chuva de outra não tem imagens, e isso ele tem sobre as crianças desobedientes para que eles dormem pesadamente, e acordar de manhã sem ter sonhos em tudo. 

ETA Hoffmann (1776-1822) escreveu uma descrição inverso do adorável personagem em uma história chamada Der Sandmann, que mostrou como um personagem sinistro poderia ser feita. De acordo com a enfermeira do protagonista, ele jogou areia nos olhos das crianças que não dormem, com o resultado de seus olhos caindo e sendo coletados pelo Sandman, que, então, leva os olhos para o seu ninho de ferro na lua, e usa -los para alimentar seus filhos. O protagonista da história cresce a associar esta criatura de pesadelo com a figura sinistra de Coppelius genuinamente associados de seu pai. 

O João Pestana é tema frequente nas cantigas de embalar e nas rimas infantis. O João Pestana é sempre aguardado com ansiedade, contrariamente a outras entidades malévolas e assustadoras do sono como a Maria-da-Manta ou o Insonho. 
João Pestana, 
João Pestana, 
Faz dormir 
O menino 
Na cama! 
(rima popular) 
Já lá vem João Pestana 
Pé ante pé voz que 
não engana 
Vem de longe já muito cansado 
Pobre João, coitado 
Faz ó, ó, Menino também 
Faz ó, ó, que o soninho já vem 
(canção de embalar) 

Algumas lendas dizem que ele é irmão mais novo da morte. Quando ele nasceu junto com sua irmã, a morte, a ela foi concedido o poder mais legal e útil que é de matar as pessoas e a ele foi concedido o poder de fazer as pessoas dormir. Como o poder dele era muito ruim ele resolveu sair pelo mundo fazendo as pessoas dormirem. Se alguem vê-lo, o mesmo manda a sua irmã matar, por isso as mortes repentinas noturnas. Ele tem inveja de sua irmã e por isso tenta mata-la só que ela é imortal pois ela é a morte.
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Jack, o Estripador

Jack, o Estripador (em inglês: Jack the Ripper) foi o pseudônimo dado a um assassino em série não identificado que agiu no distrito de Whitechapel em Londres na segunda metade de 1888. O nome foi tirado de uma carta, enviada à Agência Central de Notícias de Londres por alguém que se dizia o criminoso. 

Suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas. Duas delas tiveram a garganta cortada e o corpo mutilado. Teorias sugerem que, para não provocar barulho, as vítimas eram primeiro estranguladas, o que talvez explique a falta de sangue nos locais dos crimes. A remoção de órgãos internos de três vítimas levou oficiais da época a acreditarem que o assassino possuía conhecimentos anatômicos ou cirúrgicos. 

Os jornais, cuja circulação crescia consideravelmente durante aquela época, deram ampla cobertura ao caso, devido à natureza selvagem dos crimes e ao fracasso da polícia em efetuar a captura do criminoso que tornou-se notório justamente por conseguir escapar impune. Devido ao mistério em torno do assassino nunca ter sido desvendado, as lendas envolvendo seus crimes tornaram-se um emaranhado complexo de pesquisas históricas genuínas, teorias conspiratórias e folclores duvidosos. Diversos autores, historiadores e detetives amadores apresentaram hipóteses acerca da identidade do assassino e de suas vítimas. 

Em meados do século XIX, a Inglaterra experimentou um rápido influxo de imigrantes irlandeses, que incharam a população de desfavorecidos tanto no interior quanto nas principais cidades inglesas. A partir de 1882, refugiados judeus, escapando dos pogroms (ataque violento maciço a pessoas, com a destruição simultânea do seu ambiente) da Rússia czarista e do leste europeu, aumentaram ainda mais os índices de superpopulação, desemprego e falta de moradia. Londres, particularmente nas regiões do East End e Whitechapel, tornou-se cada vez mais sobrecarregada, resultando no desenvolvimento de uma imensa sub-classe econômica. Esta situação de pobreza endêmica levou várias mulheres à prostituição. Em outubro de 1888, a Polícia Metropolitana de Londres estimou a existência de 1.200 prostitutas de "classe muito baixa" vivendo em Whitechapel e em aproximadamente 62 bordéis. Os problemas econômicos vieram acompanhados por uma elevação contínua das tensões sociais. Entre 1886 e 1889, manifestações de famintos e desempregados eram uma constante nas ruas londrinas. 

Os assassinatos geralmente atribuídos a Jack o Estripador ocorreram na metade final de 1888, apesar da série de mortes brutais em Whitechapel persistirem até 1891. Parte dos assassinatos envolveram atos extremamente pavorosos, como mutilação e evisceração, narrados em detalhes pela mídia. Rumores de que os crimes poderiam estar conectados intensificaram-se em setembro e outubro, quando diversos órgãos de imprensa e a Scotland Yard receberam uma série de cartas perturbadoras de um remetente ou vários, assumindo responsabilidade por todos ou alguns dos assassinatos. Uma carta em particular, recebida por George Lusk do Comitê de Vigilância de Withechapel, incluía metade de um rim humano preservado. Principalmente devido à natureza excessivamente brutal dos crimes e a cobertura midiática dos eventos, o público passou a crer cada vez mais em um único assassino em série a aterrorizar os moradores de Whitechapel, apelidado de "Jack o Estripador" após a assinatura de um cartão-postal recebido pela Agência Central de Notícias. Apesar de as investigações não terem sido capazes de conectar as mortes posteriores aos assassinatos de 1888, a lenda de Jack o Estripador já havia se consolidado. 

Vítimas conhecidas

Os arquivos da Polícia Metropolitana mostram que a investigação teve início em 1888, eventualmente abrangendo onze assassinatos ocorridos entre 3 de abril de 1888 e 13 de fevereiro de 1891. Além destes, escritores e historiadores conectaram pelo menos sete outros assassinatos e ataques violentos a Jack o Estripador. Entre as onze mortes investigadas ativamente pela polícia, chegou-se a um consenso de que cinco foram praticadas por um único criminoso, vítimas que são conjuntamente chamadas de "cinco canônicas":

Mary Ann Nichols (nome de solteira: Mary Ann Walker; apelido: Polly), tinha 43 anos, era alcoólatra e prostituta ocasional. Ela foi morta em 31 de agosto de 1888, uma sexta-feira.O corpo de Nichols foi descoberto aproximadamente às 3:40 da madrugada no terreno em frente à entrada de um estábulo em Buck's Row (hoje Durward Street). Sua garganta sofreu dois cortes profundos, e a parte posterior do abdômen foi parcialmente arrancada por um golpe intenso e irregular. Havia também diversas incisões pelo abdômen, e três ou quatro cortes similares no lado direito causadas pela mesma faca. Nichols foi descrita como tendo uma aparência bem mais jovem do que seus 43 anos sugeriam.


Annie Chapman (nome de solteira: Eliza Ann Smith; apelido: Dark Annie), nascida em setembro de 1841 e morta em 8 de setembro de 1888, um sábado. Era costureira, florista e mãe de 3 filhos. Segundo relatos, a morte de uma de suas filhas destruiu a família e Anna passou a beber e se prostituir.O corpo de Chapman foi descoberto aproximadamente às 6:00 da manhã no quintal de uma casa em Hanbury Street, Spitafields. Assim como Mary Ann, sua garganta foi aberta por dois cortes, um mais profundo que o outro. O abdômen foi completamente aberto, e o útero, removido.



Elizabeth Stride (nome de solteira: Elisabeth Gustafsdotter; apelido: Long Liz), nascida na Suécia em 27 de novembro de 1843 e morta em 30 de setembro de 1888, um domingo. O corpo de Stride foi descoberto próximo à 1:00 da madrugada, no chão da Dutfield's Yard, na Berner Street (hoje Henriques Street), em Whitechapel. Havia uma incisão direta no pescoço; a causa da morte foi perda excessiva de sangue, a partir da artéria principal no lado esquerdo. O corte nos tecidos do lado direito foi mais superficial, estreitando-se próximo à mandíbula direita. A ausência de mutilações no abdômen lançaram incerteza sobre a identidade do assassino, além de sugerir que ele pudesse ter sido interrompido durante o ataque.


Catherine Eddowes (usava os nomes “Kate Conway” e “Mary Ann Kelly”, com os sobrenomes tirados de seus dois ex-maridos, Thomas Conway e John Kelly), nascida em 14 de abril de 1842 e morta em 30 de setembro de 1888, no mesmo dia da vítima anterior, Elizabeth Stride. Seu corpo foi encontrado na Mitre Square, na Cidade de Londres. A garganta, assim como nos dois primeiros casos, foi aberta por dois cortes, e o abdômen aberto por um corte longo, profundo e irregular. O rim esquerdo e grande parte do útero foram removidos. A mídia e moradores de Londres se referiram ao episódio como "evento duplo" (The Double Event).


Mary Jane Kelly (passou a usar o nome “Marie Jeanette Kelly” depois de uma viagem a Paris; apelido: Ginger), supostamente nascida na Irlanda em 1863 e morta em 9 de novembro de 1888, uma sexta-feira. O corpo terrivelmente mutilado de Kelly foi descoberto pouco depois das 10:45 da manhã, deitado na cama do quarto onde ela vivia na Dorset Street, em Spitalfields. A garganta foi cortada até a coluna vertebral, e o abdômen quase esvaziado de seus órgãos. O coração também foi retirado.

A autenticidade desta lista baseia-se não apenas na opinião dos pesquisadores, mas também em anotações feitas em particular por Sir Melville Macnaghten enquanto chefe do Departamento de Investigação Criminial no Serviço Metropolitano de Polícia, em papéis que só viriam à tona em 1959. As notas de Macnaghten refletiam apenas opiniões policiais da época, embora ele só tenha se juntado ao esquadrão um ano após os assassinatos, e suas anotações continham diversos erros factuais sobre os possíveis suspeitos. Os escritores Stewart P. Evans e Donald Rumbelow alegam que as "cinco canônicas" seria um "mito do Estripador", e que o provável número de vítimas pode variar de três (Nichols, Chapman e Eddowes) a seis (as três citadas mais Stride, Kelly e Martha Tabram). Os palpites de Macnaghten sobre quais crimes teriam sido cometidos pelo mesmo assassino não era compartilhada por outros oficiais investigadores, como o inspetor Frederick Abberline.

Com exceção de Stride, cujo ataque pode ter sido interrompido, as mutilações nas cinco vítimas foram tornando-se cada vez mais sérias a medida que os crimes progrediam. Nichols e Stride não tiveram nenhum órgão removido, mas o útero de Chapman foi retirado, e Eddowes teve seu útero e rim levados, além de ser deixada com mutilações faciais. Apesar de somente o coração de Kelly ter sido removido da cena do crime, o restante de seus órgãos internos foram retirados e deixados em seu quarto.

Os cinco assassinatos citados foram geralmente cometidos na escuridão, nas últimas horas da madrugada e sempre perto ou do final do mês ou de uma semana. Ainda assim cada caso diferia deste padrão de alguma maneira. Além das diferenças já citadas, Eddowes foi a única a ser assassinada na cidade de Londres, embora próxima dos limites de Whitechapel. Nichols foi a única vítima encontrada em rua aberta, apesar de ser uma via escura e deserta. Muitas fontes indicam que Chapman foi morta depois do nascer do sol, embora esta não tenha sido a opinião da polícia e dos legistas que examinaram o corpo. A morte de Kelly pôs fim a seis semanas de inatividade do assassino (uma semana havia se passado entre as mortes de Nichols e Chapman, e três entre Chapman e o "evento duplo").

A principal dificuldade em definir quem foi ou não uma vítima do Estripador foi o fato de ocorrer um número espantoso de ataques contra mulheres naquela mesma época. A maioria dos especialistas apontam o corte profundo na garganta, a mutilação do abdômen e dos genitais, a remoção de órgãos internos e a gradual intensidade das mutilações faciais sofridas pelas vítimas como o modus operandi do assassino.

Os arquivos policiais sobre os assassinatos em Whitechapel fornecem uma visão detalhada dos procedimentos investigativos da era vitoriana. Uma ampla equipe de policiais conduziu investigações casa-a-casa, listas de suspeitos foram formuladas, e muitos deles interrogados, e material forense coletado e examinado. Uma leitura detalhada da investigação demonstra o processo básico de identificar suspeitos, rastreá-los e decidir a necessidade de examinar seus passos ou riscá-los da lista. 

A investigação foi inicialmente conduzida pela Whitechapel (H) Division C.I.D., chefiada pelo Inspetor-Detetive Edmund Reid. Depois do assassinato de Nichols, os Inspetores-Detetives Frederick Abberline, Henry Moore e Walter Andrews foram designados pelo Escritório Central da Scotland Yard para acompanharem as investigações. Após o assassinato de Eddowes, que ocorreu nos limites da Cidade de Londres, a Polícia Metropolitana sob a chefia do Inspetor-Detetive James McWilliam também foi engajada no caso.

Apesar disso, a direção geral dos interrogatórios foi atrasada e confundida pelo fato de o novo chefe do Departamento de Investigação Criminal, Sir Robert Anderson, encontrar-se em viagem à Suíça entre 7 de setembro de 15 de outubro, período no qual Chapman, Stride e Eddowes foram assassinadas. Isto levou o Comissário Chefe, Sir Charles Warren, a indicar o Superintendente Donald Swanson para a coordenção dos interrogatórios feitos pela Scotland Yard. As notas de Swanson sobre o caso sobreviveram, tornando-se uma fonte valiosa de detalhes sobre a investigação.

Devido em parte à insatisfação quanto aos esforços policiais, um grupo de cidadãos londrinos do East End passou a patrulhar voluntariamente as ruas de Londres em busca de indivíduos suspeitos. Chamados de Comitê de Vigilância de Whitechapel, eles exigiram que o governo oferecesse uma recompensa por informações sobre o assassino, e contrataram detetives particulares para interrogar testemunhas em paralelo ao trabalho da polícia. O comitê foi liderado por George Lusk, e posteriormente por Albert Bachert.

As cartas

Durante o curso dos assassinatos, a polícia e os jornais receberam centenas de cartas sobre o caso. Algumas eram de pessoas bem-intencionadas oferecendo informações para a captura do criminoso; a maioria delas, entretanto, foram consideradas inúteis, e posteriormente ignoradas.
Talvez o mais interessante foram as diversas mensagens que conclamavam terem sido escritas pelo assassino (o apelido “Jack, o Estripador” foi cunhado a partir de uma dessas mensagens); a grande maioria não passava de falsificações. Muitos especialistas afirmam que nenhuma delas era verdadeira, mas entre as citadas como provavelmente genuínas, tanto por autoridades da época quanto atuais, três em particular se destacam:

A carta ao “Caro Chefe”, datada de 25 de setembro. Carimbada pelo correio e recebida em 25 de setembro de 1888 pela Agência Central de Notícias, foi encaminhada à Scotland Yard em 29 de setembro. Inicialmente foi considerada uma farsa, mas quando o corpo de Eddowes foi encontrado com um ferimento na orelha, a promessa da carta de “arrancar as orelhas das senhoritas” ganhou notoriedade. A polícia publicou-a em 1 de outubro esperando que alguém reconhecesse a grafia, não obtendo resultados. O nome “Jack o Estripador” foi usado pela primeira vez nesta mensagem, tornando-se conhecido mundialmente depois de sua publicação. A maioria das cartas seguintes copiavam o tom desta. Após o fim dos assassinatos, os oficiais de polícia afirmaram que a carta era uma falsificação feita por um jornalista local.

Primeira carta.
O cartão-postal do “Insolente Jack” , carimbado e recebido em 1 de outubro de 1888 pela Agência Central de Notícias, tinha um estilo similar à carta “Caro Chefe”. Ele menciona que duas das vítimas – Stride e Eddowes – foram assassinadas num intervalo de poucas horas: “evento duplo desta vez”. Foi discutido que a carta teria sido mandada antes da divulgação dos assassinatos, fazendo pouco provável a hipótese de que um farsante teria tais conhecimentos do crime (embora ela tenha sido carimbada pelo correio mais de 24 horas depois do ocorrido, bem depois de os detalhes já serem conhecidos pelos jornalistas e moradores da área). Os oficiais de polícia afirmaram depois ter identificado o jornalista que foi o autor tanto desta quanto da carta anterior.

A carta “Do Inferno”, carimbada em 15 de outubro e recebida por George Lusk, do Comitê de Vigilância de Whitechapel, em 16 de outubro de 1888. Lusk abriu uma pequena caixa e encontrou a metade de um rim humano, mais tarde confirmado por um médico como tendo sido conservado nos “espíritos do vinho” (álcool etílico). Um dos rins de Eddowes fora retirado pelo assassino, e um médico afirmou que o órgão mandado para Lusk era “bastante similar àquele removido de Catherine Eddowes”, embora suas descobertas tenham sido inconclusivas. O autor da carta afirmava ter “fritado e comido” a metade ausente do rim.

Terceira carta.

Algumas fontes citam outra carta, datada de 17 de setembro de 1888 como a primeira mensagem a usar o nome de Jack o Estripador. Especialistas acreditam que esta é uma falsificação atual inserida nos arquivos da polícia muito tempo depois dos assassinatos ocorrerem. Eles notaram que a carta não traz nem o selo oficial da polícia, que confirmaria a data em que ela foi recebida, nem as iniciais do investigador que a teria examinado se aquela fosse mesmo uma evidência em potencial; ela também não é mencionada em nenhum documento oficial da época, e algumas das pessoas que tiveram a carta em mãos afirmam que ela foi escrita com uma caneta esferográfica, que só seria inventada pelo menos cinquenta anos depois dos crimes do Estripador.

A pichação na Rua Goulston

epois do “evento duplo” na madrugada de 30 de setembro, a polícia vasculhou a área em torno da cena do crime na tentativa de localizar suspeitos, testemunhas ou alguma evidência. Aproximadamente às 3:00 da madrugada, o agente Alfred Long descobriu uma peça de roupa ensanguentada perto de um sobrado na Gouldon Street. A peça seria posteriormente confirmada como sendo um avental pertencente à Eddowes.

Havia uma pichação feita a giz na parede em frente ao local onde o avental fora encontrado. Não se sabe ao certo o que estava escrito porque alguns oficiais de polícia relatam que a inscrição era “The Juwes are the men That Will not be Blamed for nothing” (Os Juwes são os homens que não levarão a culpa sem motivo), enquanto outros relembraram a mensagem de forma diferente: “The Juwes are not The men That Will be Blamed for nothing” (Os Juwes não são os homens que levarão a culpa sem motivo). A dúvida nunca foi sanada porque a inscrição foi apagada sem ao menos ser fotografada.

O Superintendente de Polícia Thomas Arnold viu a pichação ao visitar o local e ordenou que fosse removida. Não se sabe se Arnold acreditava que "Juwes" fosse o mesmo que "Jews" (judeus) grafado de forma errada pelo assassino, ou se ele próprio não percebeu que se tratava de uma palavra diferente. Ele temia que com o nascer do sol e o começo do expediente comercial a mensagem seria vista e o sentimento anti-semita, já então amplamente aflorado, aumentasse ainda mais entre a população. Desde o assassinato de Nichols, rumores começaram a circular no East End sobre os crimes serem de autoria de um judeu chamado Avental-de-Couro. A tensão religiosa já se encontrava em níveis insuportáveis, tendo ocorrido inclusive alguns confrontos.

Enquanto o grafite foi encontrado no território da Polícia Metropolitana, o avental era de uma vítima assassinada na cidade de Londres, que possuía uma força policial em separado.

Alguns oficiais não concordaram com a ordem de Arnold, especialmente os que representavam a Polícia da Cidade de Londres, que considerava a pichação como parte da cena do crime - que deveria ter sido pelo menos fotografada antes de ser apagada, mas a ordem de Arnold foi cumprida assim mesmo pelo Comissário da Polícia Metropolina Sir Charles Warren. A inscrição foi retirada aproximadamente às 5:30 da manhã.

Com o passar tempo, a decisão de Arnold provou-se equivocada. Atualmente, estudiosos do caso levantam a hipótese de que "Juwes" na verdade seriam os maçons.

Mídia


Capa da edição de 21 de setembro de 1888 da revista Puck, apresentando a versão do cartunista Tom Merry de Jack o Estripador.

Alguns acreditam que o apelido do assassino foi inventado por jornaleiros, na esperança de que uma história mais interessante aumentasse suas vendas. 

Mas os assassinatos do Estripador marcaram uma etapa importante na vida moderna britânica. Embora não tenha sido o primeiro assassino em série, Jack o Estripador foi o primeiro a criar um frenesi mundial da mídia em torno de seus crimes. O surgimento em massa de jornais baratos na Inglaterra a partir de 1855 fez do Estripador o beneficiário de uma publicidade até então sem precedentes. Isto, combinado ao fato de ninguém ter sido acusado formalmente pelos assassinatos, criou uma mitologia investigativa que eclipsaria completamente outros criminosos do tipo que surgiram mais tarde.

Os miseráveis do East End eram há muito ignorados pela influente sociedade, mas a natureza dos crimes e de suas vítimas forçosamente chamou atenção para as condições em que viviam. Esta atenção significou que os reformistas sociais da época finalmente puderam ser ouvidos pelas classes altas, convencendo-as de que algo deveria ser feito para ajudar os pobres. Uma carta de George Bernard Shaw para o Star trazia comentários sarcásticos sobre o interesse repentino da imprensa pelo assunto:

Enquanto nós Democratas Sociais perdemos nosso tempo com educação, agitação e organização, algum gênio independente tomou a questão em suas próprias mãos, e simplesmente por matar e esquartejar quatro mulheres, converteu a imprensa capitalista numa espécime inepta de comunista.

Suspeitos

Ao longo da história muitos foram apontados como suspeitos tanto pela polícia como por historiadores investigadores, porém até hoje nada foi comprovado oficialmente. Muitas das teorias foram baseadas nas cartas enviadas ao escritório da Agência Central de Notícias, e sugerem que o assassino seria um homem, jovem e de classe baixa, com um nível de educação rudimentar. Estudos avançados e recentes vêm a crer que pode ter sido um médico da época que concretizou o primeiro ataque e os restantes virem de seguida a aproveitar a maré psicopata.

Segundo uma teoria de John Morris, um historiador americano,  Jack, o Estripador, que flagelou a Inglaterra Vitoriana, seria uma mulher vingativa. Em seu livro "Jack the Ripper: The Hand of a Woman (Jack, o Estripador: a Mão de uma Mulher)" ele apresenta a tese polêmica. John Morris afirma que Lizzie Williams era a autora dos crimes cometidos no bairro de Londres chamado Whitechappel, em 1888. 
Lizzie teria matado e arrancado o útero das vítimas por não poder ter filhos. Sir John Williams, marido de Lizzie, era médico e também teria participado de alguns destes crimes. A alegação do autor é que os objetos de uma das vítimas foram deixados de “maneira feminina” na cena do crime. 

John Morris também enfoca outros indícios: botões de um sapato feminino na cena de um dos crimes e resquícios de uma capa, uma saia e um chapéu femininos nas cinzas de uma das vítimas, que não vestia nenhuma dessas peças. As pesquisas foram feitas por Morris e seu pai em diversos registros médicos e policiais da época. 

Cinco prostitutas na região de East End foram assassinadas: Mary Ann Nichols, Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes e Mary Jane Kelly foram mortas em um período de dez semanas e todas tiveram o útero arrancado – para Morris, um índicio crucial e sempre ignorado na elucidação dos crimes.

Entretanto, existem outros indícios sobre os crimes de Jack, que não entraram no livro. Crimes muito semelhantes , com detalhes muito específicos ocorreram depois das mortes em Whitechappel, em Paris e na América.

Jack o Estripador na cultura popular
Jack o Estripador já foi apresentado em diversas obras de ficção e cultura popular, ou como personagem principal ou em papéis secundários.

Na época dos assassinatos, uma versão teatral do livro Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. hyde, romance com Robert Louis Stevenson, estava sendo apresentada. O tema central, sobre horríveis assassinatos nas ruas de Londres, chamou bastante atenção, fazendo inclusive com que o astro da peça fosse acusado por algumas pessoas de ser o próprio Estripador, embora esta teoria nunca tenha sido levada a sério pela polícia.

Em 2006, Jack o Estripador foi escolhido pela revista BBC History Magazine e seus leitores como o pior bretão da história.

A lenda do Estripador continua sendo divulgada no East End de Londres, com várias visitas guiadas nos locais dos crimes. O The Ten Bells, um pub Vitoriano na Comercial Street que era frequentado pelas vítimas de Jack o Estripador, foi o foco de tais visitas por muitos anos. A fim de lucrar em cima disso, os proprietários mudaram seu nome para "Jack the Ripper" na década de 1960, mas depois de protestos por feministas e outros grupos, o pub voltou ao seu nome original.

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Barbatos

O 8º espirito
Goetia (Latim da Idade Média) é a classificação de todos os artigos que dizem respeito aos demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


É um grande duque, com quatro reis nobres e as suas companhias de tropas. E um Demônio do Dia. Ele governa 30 legiões de espíritos e é da Ordem das Virtudes,onde misteriosamente ele ainda permanece e prefere aparecer quando o Sol está em Sagitário Barbatos ensina todas as ciências.

Ele da compreensão da língua do canto dos pássaros, e das vozes de outras criaturas, tais como o ladrar dos cães  e conhece todas as coisas passadas, e por vir, e concede amizades poderosas. Barbatos ensina todas as ciências. Ele revela tesouros ocultos por magia e fortalece o futuro. Ele assegura a boa vontade de todos aqueles que estão em posições de poder. Ele suaviza a todos os mal-entendidos e acalma sentimentos feridos. 

Ele tem cabelos loiros e longos e brilhantes asas brancas. Ele é muito bem feito e sua pele é bronzeada. Barbatos, é também, um dos três assistentes de Astaroth com Aamon e Pruslas. Seu nome, parece derivar do latim, "barbatus", barbudo, velho, filósofo.
Selo de Barbatos
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Sabnock

O 43º espirito
Goetia (Latim da Idade Média) é a classificação de todos os artigos que dizem respeito aos demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


Na demonologia, Sabnock (Sab Nac, Sabnac, Sabnach, Sabnack, Sabnacke, Salmac, Savnock) é um Marques, poderoso, grande e forte do Inferno, que tem 50 legiões de demônios sob seu comando. 

Aparece na forma de um soldado com armaduras e armas, com cabeça de um leão, e andar sobre um cavalo pálido. 

Ele constrói torres altas, castelos e cidades, fornecendo-lhes armas, munições, etc. Ele empresta bons espíritos familiares ao conjurador e pode torturar os homens por vários dias com a varíola, fazendo suas feridas e úlceras gangrenosas ou preenchendo-as com vermes. 


Selo de Sabnock.

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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Síndrome de Cotard

A Síndrome de Cotard também chamada de delírio de Cotard, síndrome do cadáver ambulante, delírio nihilista ou delírio de negação é uma síndrome rara de fundo psicológico onde a pessoa acredita estar morta, não reagindo a estímulos exteriores nem a outras pessoas. Também pode acreditar que está com seus órgãos internos podres ou apodrecendo. 

Geralmente o tratamento envolve o uso de antidepressivos com sessões de eletrochoque. É uma doença mental relacionada a hipocondria e a Síndrome de Capgras.

A pessoa afetada pela síndrome de Cotard acredita ter morrido, sofrido putrefação do corpo ou simplesmente não existir.

Nomeado por Jules Cotard, neurologista francês descobridor da síndrome, que ele chamou ("delírio de negação"), em uma conferência em Paris , em 1880 .

Cotard descreveu o caso de um paciente, a que deu o apelido de Mademoiselle X, que negou a existência de Deus e do diabo, e de várias partes do seu corpo e da necessidade de nutrição. E mais tarde, ela começou a acreditar que não poderia mais morrer de morte natural e tinha sido condenada a eternidade.

Os pacientes passaram a acreditar que os seus órgãos internos paralisaram todas as funções, os seus intestinos não funcionam, o seu coração não está batendo ou esta até mesmo podre, chegando a apresentar algumas alucinações olfativas confirmando seu delírio (odores, como carne putrefação). Na sua forma mais complexa o paciente chega para defender a idéia de que ele esta realmente morto, e está com pessoas mortas ao seu redor. Juntamente com essa crença de morte do paciente, aparece também um senso de imortalidade, como se ele tivesse “perdido sua alma”.

A síndrome pode ocorrer no contexto de uma doença neurológica ou mental e está particularmente associada com a depressão e desrealização. Embora a depressão grave, delírio típico possa ser visto também em outras doenças mentais graves como (demência com sintomas psicóticos, esquizofrenia , psicose , devido a condições médicas ou tóxicos).
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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Vepar

O 42º espirito
Goetia (Latim da Idade Média) é a classificação de todos os artigos que dizem respeito aos demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


Na demonologia, Vepar (também conhecido como Separ ou Vephar), é o forte e Grande Duque do Inferno, e tem sob seu comando, 29 legiões de demônios e aparece na forma de uma sereia. 

Ele governa as águas, e guia navios de guerra blindados carregados com munições e armas. Ao pedido do conjurador pode torna o mar tempestuoso ocultando os navios. Vepar pode matar o homem em três dias e apodrecendo-o de úlceras e feridas como varíola e bexigas putrefatas criando vermes no mesmo, causando fim à raça deles. Mas ele pode curá-lo rapidamente, se for solicitado pelo conjurador.

Selo1 de Vepar.
Selo 2 vepar.


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Josef Kramer -a besta de Belsen

Josef Kramer (10 de novembro de 1906, Munique – 13 de dezembro de 1945, Hamelin) foi o comandante do campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, e um dos mais notórios criminosos de guerra nazistas, diretamente responsável pela morte de milhares de pessoas no Holocausto judeu da II Guerra Mundial. Sua crueldade lhe valeu o apelido de Besta de Belsen, dado pelos prisioneiros do campo. 

Kramer entrou para o Partido Nazista em 1931 e para a SS, como soldado raso, em 1932. Seu treinamento na SS o transformou em guarda de presídio e após o início da guerra, em guarda de campo de concentração. Em 1934 foi recrutado como guarda em Dachau, e rapidamente promovido, conseguiu melhores postos de supervisão em outros campos como Sachsenhausen e Mauthausen. Em 1940, Kramer tornou-se assistente de Rudolf Hoess em Auschwitz e em 1942 foi promovido a SS Hauptsturmführer, quando recebeu o controle das câmaras de gás no complexo de extermínio Auschwitz-Birkenau. Em 1944 finalmente tornou-se comandante do campo de concentração de Bergen-Belsen. 

Em seu período em Auschwitz, Kramer ficou famoso pela maneira dura e rude como tratava seus subordinados. Um dos acusados no julgamento de crimes de guerra de Frankfurt, o Dr. Franz Lukas, contou que evitava as tarefas determinadas a ele por Kramer pretextando dores de estômago e de intestinos. Quando certa vez viu seu nome ser colocado numa lista de médicos que deveriam selecionar prisioneiros recém-chegados da Hungria para trabalhos forçados ou execução protestou violentamente o que levou Kramer a lhe dizer: "Eu sei que você está sendo investigado por favorecimento a prisioneiros. Eu estou lhe ordenando agora que suba aquela rampa e faça seu trabalho. Se se recusar a obedecer, eu o mato no local". 
Dr. Josef Mengele, Rudolf Höss eJosef Krame
Em agosto de 1943, Auschwitz recebeu um grupo de 40 mulheres que deveriam ser executadas com gás. Com a ajuda dos SS, Kramer as despiu, as enfiou nas câmaras e ficou olhando pelo lado de fora através de um pequeno visor vendo-as gritarem desesperadas até caírem mortas ao chão. Perguntado sobre o que sentia com isso, ele respondeu: “Eu não sentia nada em fazer estas coisas porque eu estava simplesmente obedecendo a ordens. Esta era a maneira como fui treinado”. 

Em dezembro de 1944, investido do comando no campo de Belsen, as regras e o comportamento de Kramer eram tão duros e cruéis que ele foi apelidado pelos internos de “Besta de Belsen”. A medida que a Alemanha ia entrando em colapso e a administração dos campos ruía em sua organização, Kramer continuava devoto à burocracia. Em março de 1945, ele preencheu um relatório dizendo que dos 25.000 prisioneiros em seu campo, 300 haviam morrido de tifo na semana anterior. Com o fim da guerra cada vez mais próximo e a Alemanha invadida por todos os lados, a população de Belsen continuava a crescer, recebendo prisioneiros trazidos de outros campos que tinham sido alcançados pelos Aliados. No meio de abril, Belsen tinha mais de 80.000 prisioneiros sob o tacão de Josef Kramer. 

Com o colapso total da administração e a fuga da maioria dos guardas de Belsen à aproximação dos soldados aliados para evitar a retaliação, os prisioneiros foram entregues a sua própria sorte. Corpos apodreciam por todos os lugares e os ratos atacavam aqueles que não tinham mais forças para espantá-los. Kramer permaneceu no campo até o fim e mesmo quando os britânicos chegaram ele se manteve indiferente e levou-os a uma volta na área para ver as cenas de degradação humana e morte por todo o lugar, pilhas de corpos esqueléticos amontoados no chão, covas cheias de cadáveres insepultos e cabanas com os últimos prisioneiros sobreviventes em estado de completa degeneração física e mental. 

Kramer não fez nenhum esforço para salvar a sua vida fugindo, mas com calma aguardava as forças britânicas que se aproximam, ingenuamente confiantes de tratamento decente. "Quando Belsen Camp foi finalmente tomada pelos aliados", declarou mais tarde: "Eu estava bastante satisfeito que eu tinha feito tudo o que eu poderia possivelmente sob as circunstâncias para remediar as condições do campo
Em uma longa declaração feita por Kramer a seus captores britânicos em 22 de maio de 1945, negou explicitamente a existência de câmaras de gás em Birkenau. 

Josef Kramer e outros 44 subalternos da equipe do campo de Bergen-Belsen (incluindo quinze mulheres) foram presos e julgados por uma corte militar britânica na cidade próxima de Lüneburg. O julgamento dos réus se desenrolou entre setembro e novembro de 1945. Em 17 de novembro ele foi sentenciado à morte e enforcado por crimes contra a humanidade em 13 de dezembro de 1945, na prisão de Hamelin.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Valefor

O 6º espirito
Goetia (Latim da Idade Média) é a classificação de todos os artigos que dizem respeito aos demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


Valefor, Valefar ou Malephar é um duque poderoso dos infernos,e aparece na forma de um leão com a cabeça de um homem, ou como um leão com a cabeça de um jumento, gritando. Ele comanda 10 legiões de demônios

É um espírito familiar bom, mas eventualmente rouba. Ele tenta roubar as pessoas e está a cargo de um bom relacionamento entre os ladrões, porém, mais tarde, depois ele envia-os para a forca. Valefor é considerado um bom familiar para os seus associados "até que sejam apanhados na armadilha."

Ele é um perito em medicina oculta, e é capaz de curar todos e quaisquer males magicamente. Ele dá destreza com as mãos e faz a mente afiada. Ele pode transformar os homens em animais. Seu selo deve ser preparado, sendo o espírito familiar ou não.

Selo de Valefor.

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Porta do Inferno

O local é conhecido como A Porta do Inferno (The Door To Hell) está localizada próxima à vila Darvaz, também conhecida como Darvaza, ou Derweze (que significa "O Portão", em turcomano), com 350 habitantes, Turcomenistão no meio do deserto de Karakum, a denominada “Porta para o Inferno”. Trata-se de uma cratera com mais de 60 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade. 

Não se trata de um vulcão, mas, sim, de umrojeto de mina. O nome foi dado pela população local à cratera de lama fervente e as chamas alaranjadas que queimam há pelo menos 40 anos graças ao gás metano do subsolo. 

Darvaz é uma região rica em enxofre e gás natural, elementos que podem estar relacionados com a cratera. Durante a noite, seu brilho alaranjado pode ser visto por quilômetros de distância, e a cratera também pode ser vista a centenas de metros de altitude. De acordo com moradores das proximidades, o forte cheiro de enxofre pode ser sentido de longe. 

Ainda há controvérsias sobre a origem da cratera em chamas. Alguns geólogos afirmam que sua formação é natural.Enquanto outros afirmam que geólogos russos efetuaram estudos de viabilidade para a extração de gás natural no local. Durante as escavações, uma das plataformas de perfuração caiu, e assim foi descoberta uma caverna subterrânea de grande profundidade, repleta de um gás venenoso, que foi o causador da cratera.

Devido a essa substancia, as perfurações foram suspensas e como forma de evitar que a substância tóxica se alastrasse, os geólogos incendiaram a região, fazendo com que o gás se consumisse. 


Eles tinham receio que o gás escapasse do imenso buraco, trazendo consequências maléficas para a população. Não se sabe também quando o acidente teria ocorrido. Alguns afirmam que foi no final dos anos 1950, enquanto outros insistem em dizer que foi no ano de 1971. Também é desconhecido se houve alguma vítima durante o acidente.

O número de toneladas de gás que há foi consumido pelas chamas é um mistério. Não há nenhuma previsão de quando as labaredas vão finalmente cessar, já que ninguém tem noção da quantidade de gás que ainda existe nas profundezas daquele caloroso da cratera.
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Marbas

O 5º espirito
Goetia (Latim da Idade Média) é a classificação de todos os artigos que dizem respeito aos demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.

Marbas ou Barbas é um demônio descrito como o Grande Presidente dos infernos, e governa uma legião de 36 demônios.
Ele é retratado como um grande leão que, no âmbito do pedido do conjurador se apresenta com forma humana.
Ele responde a verdade sobre coisas escondidas ou secretas, causas, curas e doenças, ensina artes mecânicas, e pode mudar a forma dos homens.
O nome Marbas, é derivado do nome do latim, "Barba", barba, Helleborus (uma planta que é utilizada na feitiçaria, especialmente para invocar demônios), e também um nome masculino.

Simbolo de Marbas

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Kapre


O kapre (relacionado à Agta no dialeto visaiano) é uma criatura mítica filipina que pode ser caracterizada como um demônio-árvore, mas com mais características humanas. É descrito como sendo um homem cabeludo, pardo, alto, com uma barba. Kapres são descritos normalmente como fumando um grande cachimbo, cujo cheiro forte atrairia a atenção humana. O termo kapre vem do árabe "kaffir", significando um não-crente no Islã. Os árabes primitivos e os mouros o usavam para se referir aos dravidianos não-muçulmanos que tinham pele escura. O termo foi mais tarde trazido para as Filipinas pelos espanhóis que tiveram contato anterior com os mouros. Alguns historiadores especulam que a lenda foi propagada pelos espanhóis para prevenir os filipinos de auxiliar qualquer escravo africano fugitivo.


Os Kapres residem em grandes árvores como acácias, mangueiras, bambus e figueira-de-bengala (conhecida nas Filipinas como balete). Geralmente também são visto sentado sob essas árvores. Diz-se que usam tangas indígenas das Filipinas do Norte conhecida como bahag, e de acordo com alguns, frequentemente usa um cinto que dá ao kapre a habilidade de ficar invisível aos humanos. Em algumas versões, o kapre supostamente segura uma pedra mágica branca, um tamanho um pouco menor do que um ovo de codorna. Acontecendo de alguma pessoa obter esta pedra, o kapre concederia desejos. Também gostam de beber, fumar, e jogos de azar.


Kapres não são necessariamente considerados maus, diferentemente do mananangal. Kapres podem fazer contatos com as pessoas para oferecer amizade ou se estiver interessado em uma mulher. Se um Kapre faz amizade com qualquer humano, especialmente por causa de amor, o Kapre seguirá consistentemente seu "interesse amoroso" por toda a vida. Também, se alguém é amigo do Kapre então essa pessoa tem a habilidade de vê-lo e se ele for sentar sobre ele então qualquer pessoa poderá vê-lo. 


Dos Kapres também é dito pregar peças nas pessoas, frequentemente fazendo os viajantes tornarem-se desorientados e perder seu caminho nas montanhas ou nos bosques. Também acredita-se que tenham a habilidade de confundir as pessoas mesmo em seus arredores familiares; por exemplo, alguém que esquece que está em seu próprio jardim ou lar é dito ter sido enganado por um Kapre. Relatos de experimentar os encantamentos de um Kapre incluem o de testemunhar ramos de árvore balançando, mesmo se o vento não está forte. Outros  exemplos seriam escutar risadas altas vindas de um ser não-visto, ver muita fumaça a partir do topo de uma árvore, ver olhos grandes e ardentes -durante a noite- vindos de uma árvore, tão bem quanto ver de verdade um Kapre andando em áreas de floresta. Acredita-se que pirilampos abundantes em áreas de bosques são as brasas do cachimbo de tabaco iluminado do Kapre. 


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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Samigina

O 4º espirito
Goetia (Latim da Idade Média) é a classificação de todos os artigos que dizem respeito aos demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


Na demonologia, Samigina (também Gamygin, Gamigm ou Gamigin ), é o grande Marquês do inferno e que governa mais de trinta legiões de demônios. Ele ensina todas as ciências liberais e dá conta das almas das pessoas que morreram em pecado e também, das pessoas que morreram afogadas. Ele também responde ao que lhe é perguntado, e permanece com o conjurador, até que ele ou ela se sinta satisfeito.

Gamigin é descrita como um pequeno cavalo, ou na forma de um burro, e ainda a aparência humana de um homem robusto com uma aparência rude e uma voz grossa, formas que podem ser alteradas conforme o pedido do conjurador. 

O mais interessante é que Samigina em “forma humana verdadeira" é, sem dúvida feminino. Como a maioria dos anjos caídos, este Marquês tem um par de asas em sua forma verdadeira ter olhos muito escuros, quase negros. 

Apesar de um bom professor de humanidades, Samigina raramente é convocada para este fim. É um outro poder que poucos outros demônios são capazes ou dispostos a compartilhar. Samigina pode dizer ao conjurador o status daqueles que morreram e passaram para outro plano.

Selo de Samidina.


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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Varinha mágica

Uma varinha mágica, vara de condão ou ainda varinha de condão consiste em uma vara, reta, fina, presa a mão, podendo ser de madeira, marfim ou metal, é um objeto lendário usado em mitologias europeias. Geralmente, na língua moderna, a varinha é vista como um objeto cerimonial e/ou tendo associações com magia, mas houve outros usos. 
No Manual de Mágicas do Mandrake há instruções passo a passo de como fazer uma varinha mágica. 

Em cerimônias governamentais formais e eclesiásticas, funcionários especiais podem carregar uma vara do ofício ou bastão do ofício representando seu poder. Compare, neste contexto, a função cerimonial da maça, do cetro, e do bastão de ofício. Esta é uma prática de longa data; Do Antigo Egito, existem hieróglifos mostrando sacerdotes segurando pequenos bastões. A prática pode ser mais antiga ainda, pois antropólogos acreditam que algumas pinturas de cavernas, datadas da Idade da Pedra, mostrando pessoas portando pequenas varas, retratam os líderes das tribos com suas varas atestando o seu poder. 

Na época dos faraós do Egito antigo eram deixados na tumba itens como utensílios de higiene, armas contra possíveis inimigos, amuletos contra serpentes e também textos mágicos com uma varinha mágica que possibilitaria que a alma ("ka" na língua egípcia) pudesse utilizá-la na vida pós morte. O cajado de Moisés era uma vara de Hazel. Nos afrescos desenhados nas catacumbas, do quarto e terceiro séculos. Na mitologia greco-romana, o deus Hermes tinha uma varinha especial chamada caduceus. 

Cajados de seis a oito pés adornadas com peças metálicas são tradicionalmente carregadas na Maçonaria durante rituais de ofício (Craft). No cerimonial é usada diversas varinhas para diferentes propósitos, como a vara de fogo e a vara de lótus na Ordem Hermética da Aurora Dourada. No zoroastrianismo (religião predominantemente iraniana) existe um ritual similar chamado barsom. 

Os praticantes da wicca e do cerimonial mágico usam acessórios mágicos incluindo varinhas para canalizar a energia. Na wicca a varinha representa o elemento fogo, ou algumas vezes ar e é comumente feita de madeira mas encontra-se também de metal ou cristal. 

Existe teorias de que a varinha mágica tem sua origem nas baquetas dos xamãs, especialmente na Ásia Central e Sibéria, em que eles usam para bater os tambores na cerimônias de cura, mágicas ou religiosas. 

Varinhas mágicas comumente aparecem em obras de ficção fantástica como uma ferramenta para lançar feitiços. Poucas outras denominações comuns existem, de modo que as capacidades da varinha variam muito pouco. Note que as Varinhas preenchem basicamente o mesmo papel de bastão de bruxo, embora geralmente os bastões transmitam uma imagem mais 'séria'. Na ficção dramática, Varinhas podem servir como armas em duelos mágicos.
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Baal

O 1º espirito
Todos os artigos que dizem respeito aos Demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão), que são classificados como Goetia (Latim da Idade Média). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


Baal (em hebraico בַּעַל) é uma palavra semítica que significa Senhor, Lorde, Marido ou Dono (Dom). Baal é representado em grego como Belos e em latim como Belus. Esta palavra em hebraico é cognata de outra em acádio, Bel, com o mesmo significado. A forma feminina de Baal é Baalath, o masculino plural é Baalin, e Balaoth no feminino plural. Esta palavra não tinha conotação exclusivamente religiosa, podendo ser empregada em relações pai e filhos não sendo obrigatória uma separação. 

Bael ou Baal é um rei que governa no leste, senhor da tempestade e da fecundidade. Seu nome vem da palavra ba’l e significa "dono", "senhor". Este espírito fala atropeladamente e guarda o poder de torná-lo invisível. A invisibilidade, neste caso, deve ser interpretada como "passar despercebido aos olhos". 

Ele reina sobre 66 legiões de espíritos infernais e manifesta-se sob variadas formas, às vezes como um homem, e às vezes de todas as formas possíveis de uma vez. 

Baal é amplamente mencionado no Antigo Testamento, como o principal deus pagão dos fenícios, geralmente associado com a deusa Ashtaroth. 

Baal é uma divindade fenícia, figura central na religiosidade da antiga Ugarit. Segundo a mitologia, a sua casa era o Monte Casio, o antigo Sapanu. Ele era o tradicional deus semita da tempestade, ao qual correspondia também o controle da fertilidade e da fecundação. Na mitologia grega Baal era associado ao nome Kronos, e depois Saturno pelos romanos. 

A determinada altura na história dos antigos habitantes da zona da Mesopotâmia começou a existir uma confusão relativa à identificação dos deuses. Cada lugar adorava uma mesma divindade, mas com um nome diferente e isto tudo causou a dificuldade em identificar a diferença entre os deuses atualmente. 

Ex: o baal introduzido em Israel por Acabe foi Baal-Melkart.Mas havia outros como Baal-Zebube, o nome Belzebu (usado frequentemente no Novo Testamento para definir o príncipe dos demônios) nada mais é do que uma pronúncia mais fácil do mesmo nome. 

Mais tarde Baal deu origem a Beliel o qual vem grandemente referido até no novo testamento. Este personagem teve a sua origem muito anteriormente como o príncipe do mundo epíteto que lhe garantia uma superioridade em relação aos outros componentes da divindade desta época. Este deus era conhecido também por Enki - O Senhor da Terra. 

Na Bíblia se faz referência a Baal que poderia ser um codinome de Hadad ou Adad que era uma divindade cananeia e suméria. Um deus da fertilidade. 

Baal é descrito como um deus semita e era adorado pelos Cananeus e Fenícios. Baal significa "O Senhor", que deliberou sobre o alto deuses montados sobre o santo monte do céu. Baal era principalmente um deus do sol, chuva, trovões, fertilidade e da agricultura e, em algum momento, ele ultrapassa o deus da água, Yam. Baal é o filho do deus Dagan ou Dagon, outro deus Cananeu semita. Foi este "deus do grão", que permitiu a ser Baal renascido. 

Este deus Adad dos sumérios viria a ser o deus Sin dos acádios e mais tarde, pai da bíblica Astarte (filisteus) e do seu irmão Camos ou Camoesh. Ambos também fizeram parte da mitologia Suméria e Acaádia, como Ishtar e Shamash. 

Em Canaã, os Hebreus lutaram em várias épocas contra a adoração do "deus" Baal. No Livro dos Juízes (da Bíblia Hebraica), o hebreu Gideão destrói os altares de Baal e a árvore sagrada pertencente aos Midianitas. 

Mais tarde, o profeta Elias, no século IX a.C., condenou o Rei Acabe por adorar Baal.


Baal não é exclusivamente um demônio cristão. De acordo com a demonologia cristã, Baal ("Bael geralmente soletrado" neste contexto; há uma possibilidade que as duas figuras não estão conectadas) estiveram classificadas como o primeiro principal rei no inferno. O termo "Baal" é usado em várias maneiras no antigo testamento, com o significado usual do mestre, ou do proprietário. Veio significar às vezes o deus pagão local de um pessoa particular, e ao mesmo tempo todos os ídolos da terra. Igualmente encontra-se em diversos lugares no Baalim plural, ou em Baals (2:11 dos juízes, 10:10). Havia muitas variações, tais como o deus de sol, o deus da fertilidade, e Beelzebuth,senhor das moscas ou BALL HAMON. 

Durante o período inglês do Puritano, o Baal foi comparado a Satanás ou considerado seu assistente principal. De acordo com Francis Barrett, tem o poder fazer aqueles que o invocam de forma invisível, e para alguns demonologistas, seu poder é mais forte em outubro e segundo algumas fontes, pode fazer povos sábios, de terem problemas de voz (com um tom vocal caracterizada pela fraqueza da intensidade e excessivo soprosidade), e carregar cinzas em seu bolso. 

Enquanto seu antecessor semítico foi descrito como um homem ou um touro, o demônio que o Baal assumia, na tradição dos grimórios, a forma de um homem, de um gato, de um sapo, ou de combinações destes. Uma ilustração do livro Dictionnaire infernal (Dicionário do Inferno), de Collin de Plancy em 1818 colocou de forma curiosa, as cabeças das três criaturas em um jogo dos pés da aranha. 

A ideia de Baal como um demônio, foi criada quando a cristandade transformou deuses antigos em demônios e a demonologia dividiu assim, a população demoníaca do inferno em diversas hierarquias. O Baal, deus Semita, não escapou, transformando-se em uma entidade separada do Beelzebub. Mas na verdade desde muito antes do cristianismo já existe referência sobre Baal, nos escritos judáicos antigos, por exemplo no livro dos Reis. O profeta Elias propõe um combate contra os profetas de Baal e segundo o Livro os derrota a todos com fogo enviado dos Céus por Deus.

Selo de Baal. 
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Campanha de Incentivo à Leitura

Saudações bizarrinhos! 
Venho informar-lhes que o blog Meu Monstrinho Bizarro, foi indicado pela equipe do blog Eutanásia Mental para uma campanha em pró da leitura. 

Por ser uma iniciativa bastante interessante eu resolvi participar também.


Regras: 
Os participantes devem indicar 10 blogs para aderir a campanha, e esse indicados, devem ser avisados de que foram indicados! 

Um blog só pode, na verdade deve, por o selo acima em seu blog, se for indicado por outro à participar da campanha! 

O Objetivo dessa campanha é indicar um ou mais livros Não tem mínimo nem máximo, se for indicando já está valendo! 




O Estranho Mundo de Tim Burton
O almanaque completo da vida e obra de Tim Burton, um dos diretores mais bem-sucedidos dos últimos vinte e cinco anos e também um dos mais polêmicos.



O Triste Fim do Pequeno Menino Ostra e Outras Histórias
Escrito e ilustrado por Burton. O livro reúne o poema-título e outros vinte e dois, que contam histórias de vários personagens diferentes. Embora o livro tenha ilustrações coloridas ocupando páginas inteiras, as histórias possuem um lado trágico e humor negro típico dos trabalhos do autor, como o personagem que intitula a obra, dono de uma cabeça no formato de ostra, ou como o garoto com prego nos olhos.



O alienista
Quem é louco? Esta é a questão proposta neste livro. Nessa narrativa, Machado de Assis conta a história do eminente doutor Simão Bacamarte. Dedicado estudioso da mente humana, o médico decide construir a 'Casa verde' - um hospício para tratar os doentes mentais na pequena cidade de Itaguaí. Machado conduz a sua história e defende que tudo é relativo e que a normalidade nem sempre é aquilo que a ciência e os fatos atestam de forma absoluta.


Dom Casmurro
Só mesmo um escritor com toda a genialidade de Machado de Assis poderia ter criado esse que é um dos maiores enigmas da nossa literatura. Por traz do narrador casmurro ele manipula o leitor.
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