sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

As origens do Tarot



Cartas de Tarot são comumente usadas ​​em práticas de adivinhação e ocultismo. Acredita-se que a leitura dessas cartas dão ao leitor uma visão do futuro e permitem que ele busque aconselhamento. Alguns acreditam que as cartas são guiadas por uma força espiritual, enquanto outros creem que elas ajudam o leitor a explorar seu próprio subconsciente, ou mesmo o inconsciente coletivo - uma piscina universal de imagens, idéias e conceitos inatos para todos os seres humanos e teorizado por Carl Jung.

Contudo, as cartas de Tarot nem sempre foram usadas para adivinhação. Quando apareceram pela primeira vez na Europa no século XV, elas eram usadas apenas como um jogo de cartas comum, e aparentemente sem conexões místicas. Foi apenas durante o século XVIII que os ocultistas começaram a usá-las amplamente e os sistemas de adivinhação começaram a se desenvolver.

As primeiras cartas de Tarot foram aparentemente criadas entre 1430 e 1450 no norte da Itália, apesar de que cartas semelhantes foram usadas séculos antes. Elas rapidamente se espalharam por todo o norte da Itália, e se tornaram um jogo popular entre os nobres.


Embora o uso generalizado do Tarot no ocultismo tenha começado no século XVIII, ele já era usado com menos frequência, porém com a mesma finalidade desde meados do século XVI. Um livro escrito em 1540 descrevia um método simples de adivinhação, em que cartas de Tarot eram usadas como oráculo, embora elas não tivessem quaisquer significados em si mesmas.

Certos manuscritos em 1735 e 1750 descreveram um sistema divinatório simples utilizando cartas de Tarot, mas a sua verdadeira iniciação no ocultismo pode ser rastreada até Antoine Court de Gebelin em 1781. Ele acreditava que a origem do Tarot vinha do Egito antigo, e que o simbolismo contido nelas era o conhecimento perdido do misticismo e magia egípcia, escondido em um jogo simples por sacerdotes egípcios. Antoine Gébelin também afirmou que o Tarot foi trazido para a Europa pelo povo Romani (ciganos), que ele acreditava serem descendentes dos antigos egípcios.


Quando hieróglifos egípcios foram decifrados, não havia nada neles que apoiassem as teorias de Gebelin. No entanto, a crença de que as cartas de Tarot são originárias do antigo Egito tornou-se firmemente enraizada em práticas ocultas e usadas até hoje.

No século 19, o famoso ocultista Eliphas Lévi conectou o Tarot á Cabala, o sistema judaico de misticismo. Isso alimentou uma nova crença de que as cartas são chaves para os antigos mistérios da Árvore da Vida - uma crença preservada até hoje na Cabala Hermética, a tradição mística ocidental que inclui elementos da Cabala judaica, astrologia, alquimia, religiões pagãs e magia angelical enoquiana,  dentre outros.

O Tarot é composto por um simbolismo arquetípico que atravessa as fronteiras da cultura e do tempo. É por isso que tem sido associado a quase todos os sistemas místicos e religiões conhecidas pelo homem, e muitos grupos o reconheceram como um corpo universal de conhecimento, relevante para qualquer caminho e crença.

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