domingo, 25 de novembro de 2012

Tulpas


Tulpa é uma entidade ou objeto que, segundo o budismo tibetano, pode ser criada unicamente pela força de vontade, envolvendo meditação, concentração e visualização intensas. Em outras palavras, a Tulpa seria um pensamento tornado tão real pelo praticante que chegaria a assumir uma forma física, material.

Segundo os monges tibetanos existe certa fórmula para isso. Em 1960 uma pesquisadora, Alexandra David-Neel teve acesso a essas fórmulas. E ela descreveu sua experiência em seu livro "Magic and Mystery in Tibet". No livro ela explica que existem consequências na criação de um Tulpa.

Depois que uma Tulpa é criada (de acordo com formato que você desejou), ela não fica totalmente presa a sua vontade. Em pouco tempo, a Tulpa passa a demonstrar certos traços de rebeldia. Como lhes faltam conceitos básicos de humanidade, elas podem se tornar agressivas e acabar machucando ou até matando seus criadores. Nessa fase, a Tulpa pode até ser enviado numa missão e não retornar, seguindo "vida própria".

Na maioria dos casos, a Tulpa desaparece com a morte de seu criador, porém existem relatos de Tulpas cujo poder de criação foi tão forte que sobreviveram mesmo após a morte de seu criador. Algumas Tulpas são muito confundidas com fantasmas e outras criaturas imaginadas pelas pessoas. Um exemplo disso é quando uma comunidade acredita em uma lenda falsa que com a crença de todos acaba vindo a existir, assim se da origem a uma Tulpa. 


A existência das Tulpas poderiam explicar diversos casos sobrenaturais. O famoso Bicho Papão pode ser nada mais nada menos que uma criação mental inconsciente do medo de uma criança frente à escuridão. Imagine uma mansão antiga onde crimes foram cometidos. Ela fica abandonada. Os moradores da vizinhança temem o local devido ao seu passado. Então o inconsciente coletivo começa a gerar projetos de Tulpas na mansão. Não são completos, apenas sugestões, e aparecem em relances para alguns poucos coitados que os confundem com fantasmas. O local fica conhecido por ser “assombrado” e vai se alimentando da força das mentalizações, tornando-se um local assombrado de verdade. Enquanto alguém estiver acreditando e mentalizando, o local permanecerá sendo um local de manifestação incompleta de Tulpas.

Porém, para que uma Tulpa tome uma forma física, não basta apenas o pensamento para a manifestação final e sim todo um ritual.

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sábado, 24 de novembro de 2012

Post Mortem Photos

A mãe esta morta.
As fotos "Post Mortem" aparentemente tiveram origem na Inglaterra, quando a Rainha Victoria pediu que fotografassem um cadáver de uma pessoa conhecida, ou um parente, para que ela guardasse como recordação.

A partir desse momento, o "costume" lentamente se espalhou por diversas partes do mundo, sendo que várias famílias passaram a fazer a mesma coisa, guardando para si uma mórbida recordação do ente querido que havia partido.

Até os dias de hoje, por mais estranho que se possa parecer, em alguns lugares ainda se tem esse costume.
Durante o século XIX, o ato de fotografar os falecidos era bem mais comum, parecendo nos dias de hoje algo "mórbido" e sem sentido, mas naquele tempo se tornou um costume natural.

Criar álbuns com fotos dos familiares e amigos mortos, era uma espécie de negação da morte, ao mesmo tempo em que as fotografias tornavam-se recordações guardadas pela família para se lembrar daqueles que se foram.
Além disso, as "fotografias" naquela época era um grande luxo, devido ao elevado preço para produzi-las e também devido à pouca quantidade de câmeras fotográficas e profissionais disponíveis.
A fotografia "Post Mortem" era algo bem caro, e funcionava como última homenagem aos falecidos.
No ato de fotografar a pessoa que morreu à pouco tempo, estando o corpo em estado "fresco", eram criados verdadeiros cenários elaborados com composições muitas vezes complexas de estúdio para fazer os álbuns dos mortos, e assim tornar a morte menos dolorosa.
Todas estão mortas, e a moça de costas esta com o rosto desfigurado.

Em outros casos, após algum tempo do falecimento da pessoa, e ocorrido o "rigor mortis", era necessário inventar situações complicadas para a foto ficar natural, envolvendo a instalação de calços sob cadeiras e inclinar a câmera fotográfica para que a cena se ajustasse a posição fixa do cadáver.
Para essas fotos o importante era fazer parecer que os falecidos estivessem dormindo ou em posições de pessoas "vivas".
Com isso, era comum fotos com grupos de mortos e também de pessoas vivas sentados fazendo poses com cadáveres.

Em algumas montagens, eram colocadas estacas de madeira por dentro da roupa dos cadáveres, ao mesmo tempo que eram maquiados e colocados em posições como se estivessem vivos, como: em pé ao lado de familiares, sentados com pernas cruzadas em sofás, lendo livros, abraçando um ente querido, ou outra pose que fosse normal para quem estivesse vivo.
Grande parte das fotos de bebês eram coloridas artificialmente para dar um tom de vida ao cadáver das crianças.
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ouroboros

Ouroboros (ou oroboro ou ainda uróboro) é um símbolo representado por uma serpente, ou um dragão, que morde a própria cauda. O nome vem do grego antigo: οὐρά (oura) significa "cauda" e βόρος (boros), que significa "devora". Assim, a palavra designa "aquele que devora a própria cauda". Sua representação simboliza a eternidade. Está relacionado com a alquimia, que é por vezes representado como dois animais míticos, mordendo o rabo um do outro. É possível que o símbolo matemático de infinito (∞) tenha tido sua origem a partir da imagem de dois ouroboros, lado a lado.

Segundo o Dictionnaire des symboles o ouroboros simboliza o ciclo da evolução voltando-se sobre si mesmo. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, auto fecundação e, em consequência, eterno retorno.

Albert Pike, em seu livro, Morals and Dogma, explica: "A serpente, enrolada em um ovo, era um símbolo comum para os egípcios, os druidas e os indianos. É uma referência à criação do universo".

A forma circular do símbolo permite ainda a interpretação de que a serpente figura o mundo infernal, enquanto o mundo celeste é simbolizado pelo círculo.

Em outra interpretação, menos maniqueísta, a serpente rompe uma evolução linear, ao morder a cauda, marcando uma mudança, pelo que parece emergir num outro nível de existência, simbolizado pelo círculo.

Para alguns autores, a imagem da serpente mordendo a cauda, fechando-se sobre o próprio ciclo, evoca a roda da existência. A roda da existência é um símbolo solar, na maior parte das tradições. Ao contrário do círculo, a roda tem certa valência de imperfeição, reportando-se ao mundo do futuro, da criação contínua, da contingência, do perecível.


O ouroboros costuma ser representado pelo círculo. O que parece indicar, além do perpétuo retorno, a espiral da evolução, a dança sagrada de morte e reconstrução.

Pode-se referir que o ouroboros, ou símbolos semelhantes, constam de obras alquímicas, nas quais significa “alimenta este fogo com fogo, até que se extinga e obterás a coisa mais estável que penetras todas as coisas, e um verme devorou o outro, e emerge esta imagem”. Isto, após uma fase em que pela separação se divide o um em dois, que contém em si mesmo o três e o quatro,“... é um fogo que consome tudo, que abre e fecha todas as coisas”.

Registre-se ainda, na tentativa de avançar pistas para a raiz etimológica da palavra “ouroboros”, que em copta “ouro” significa “rei” e em hebraico “ob” significa “serpente”.

Se o segundo símbolo constante da nossa imagem for uma alcachofra, diga-se que esta é tida por alguns o análogo vegetal da fênix, pois após ser submetida ao calor a sua flor perde o colorido e fica totalmente branca, posto o que renasce.

Geralmente, nos livros antigos, o símbolo vem acompanhado da expressão "Hen to pan" (o um, o todo). Remete-se assim, mais uma vez, ao tema da ressurreição, que pode simbolizar o “novo” nascimento do iniciado.

Em relação a certos ensinamentos do budismo tibetano (como dzogchen e mahamudra), pode-se esboçar uma maneira específica para vivenciar (em estado meditativo) este ato de "morder a própria cauda". Por exemplo, ao perceber-se num estado mental atípico (além das formas habituais) procurar olhar a si mesmo.

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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A Lenda da Noiva Cadáver


O filme “A Noiva Cadáver” é baseado em uma história do folclore Russo do século XIX, contada para crianças antes de dormir. Em uma época quando o anti-semitismo estava espalhado pela Europa, muitos dos seguidores desses ideais, espalhavam o terror entre os Judeus e nossa Noiva Cadáver, foi vítima desse anti-semitismo. Grupos com esses ideais, costumavam preparar emboscadas no caminho de casamentos judeus. Nessa época, várias noivas foram assassinadas e, de forma macabra, enterradas com seus longos vestidos brancos. No caminho para o seu casamento, as noivas eram retiradas de suas carruagens e assassinadas pelos anti-semitas, isso para que a proliferação dos Judeus fosse evitada.


Segundo a lenda, um rapaz que vivia em uma vila russa e estava preste a se casar, resolveu fazer uma viagem com um amigo, até a vila onde sua noiva morava, que ficava há uns dois dias de distância. Os amigos embarcam na viagem, e resolvem levantar acampamento na margem de um rio. O rapaz que iria se casar, encontrou um estranho graveto no chão que mais parecia o osso de um dedo. Ele e seu amigo começaram a fazer brincadeiras e piadas com o graveto, e o noivo pegou seu anel de casamento e colocou no estranho graveto. O jovem começou a dançar em volta do osso, cantando músicas judias de casamento e recitou todo o sacramento de um casamento enquanto seu amigo sorria bastante.

Mas toda a alegria acabou de repente. Pois o chão começou a tremer sob seus pés e o osso no chão deu lugar a um buraco de onde saiu uma estranha criatura. Ela havia sido uma noiva, mas agora estava mais para um esqueleto amontoado com restos de pele, minhocas e teias de aranha no corpo, e ainda usava um velho vestido branco. A noiva cadáver agarrou o noivo e seu amigo.


A noiva então anunciou aos dois amigos que o jovem noivo havia colocado o anel em seu dedo, pronunciado os votos de casamento e feito danças cerimoniais, e que agora ela queria os seus direitos como noiva. Os amigos se soltaram e correram para a cidade, perseguidos pela noiva cadáver. Eles foram procurar o rabino atrás de respostas para o que havia acontecido. Só a decisão do rabino iria fazer os dois casados ou não.

O Rabino que celebraria o casamento com a noiva cadáver, depois de pensar muito, concluiu que os mortos não têm direito sobre os vivos e não iria celebrar o casamento de uma defunta. A Noiva Cadáver ficou muito triste e se desfez em uma pilha de ossos.

A Noiva viva que também estava presente, prometeu a Noiva Cadáver que ela jamais seria esquecida. A promessa foi cumprida e a lenda macabra da Noiva Cadáver foi passando de geração a geração.


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domingo, 18 de novembro de 2012

A Foto Amaldiçoada

Há cerca de dois anos, uma fotografia foi encontrada na memória da máquina digital de um rapaz de 18 anos, encontrado morto perto de uma fazenda em Minas Gerais.
Segundo a história, quando o corpo foi encontrado o rapaz estava segurando a máquina fotográfica, com os olhos abertos e com uma pequena marca em sua testa.

A causa da morte até hoje é um mistério. A aparência e detalhes do corpo não chamaram tanto a atenção quanto um bilhete amassado encontrado em seu bolso.
Confira o que dizia o bilhete:

“Não achem que eu sou apenas mais um louco ou alguém que não tem nada de melhor para fazer, pois estou correndo um grande risco de mandar essa mensagem para você.
Olhe, é sua opção acreditar ou não, mas eu sou um visitante de um futuro não tão distante assim. Sim, nós conseguimos visitar o passado, o que é uma coisa realmente incrível. Ver como tudo aconteceu, mas com um olhar diferente.
Para vocês não deve ser difícil de acreditar, mesmo com a tecnologia que possuem. Mas nem tudo é um mar de rosas, existem regras que jamais podem ser quebradas, e eu estou quebrando a principal delas vindo aqui. Nunca se deve conversar com pessoas do passado, e eu vou provavelmente ser morto por quebrar essa regra, mas avisar vocês é mais importante que a minha vida, pois o que vocês passarão é pior que a própria morte. Eu não posso dizer exatamente o que é, contudo eu posso passar uma pequena informação.
Trás para perto de ti aquele sentimento que tinham quando criança sobre aqueles que te observam no escuro.”

Agora leia somente a primeira palavra de cada parágrafo!


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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Humanos Também Sabem Lamber

Uma pequena garota estava sozinha em casa com seu cachorro para protegê-la. 

Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as janelas, mas uma se recusava a fechar.Ela decidiu deixar a janela destrancada e então foi para cama. Seu cachorro tomou seu lugar de costume em baixo da cama.

No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. A menina está muito assustada para ir ver o que era então ela estendeu sua mão para baixo da cama. Ela sentiu a lambida de seu cachorro e então voltou a dormir. 

Ela acorda novamente por causa do som das gotas, estende sua mão para baixo da cama, sente a lambida de seu cachorro e volta a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida.

Agora curiosa sobre o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro, o som dos pingos foi ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Ela chega no banheiro e liga a luz. Ela é recebida por um horrível sinal; pendurado no chuveiro estava seu cachorro com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira.

Alguma coisa no espelho do banheiro chamou sua atenção e ela virou. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras:
"HUMANOS TAMBÉM SABEM LAMBER".


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Síndrome da Mão Alheia

Também conhecida como Mão Alienígena ou Mão Anárquica  é um distúrbio neurológico raro em que a pessoa não tem domínio sobre uma das mãos.

Esta desordem é mais observada em indivíduos que foram submetidos à cirurgia de separação dos hemisférios cerebrais ou resseção de parte dos mesmos, procedimentos realizados objetivando minimizar os sintomas em casos extremos de epilepsia.

Além disso, esta condição também pode resultar de um acidente vascular cerebral, outros procedimentos cirúrgicos cerebrais ou infecções.

Este estranho mal faz com que a vítima perca o controle de uma de suas mãos, onde parece que o membro cria vida própria e pode chegar a fazer qualquer coisa alguns sintomas incluem agarrar e apertar, tocar o rosto ou rasgar a roupa involuntariamente. Casos mais extremos envolvem encher a boca com comida, impedir que a mão normal faça tarefas simples e cutucar e estrangular a si mesmo. Embora seja vista mais como uma questão de transtorno do que uma ameaça médica, as pessoas que sofrem dessa síndrome geralmente têm problemas psicológicos e perturbações, além de, ocasionalmente, sofrerem lesões como resultado das ações do membro renegado.

Foi identificada pela primeira vez em 1909 e, desde então, houve apenas 40 a 50 casos registrados. Acredita-se que outras ocorrências tenham recebido o diagnóstico incorreto como parte de um distúrbio existente de saúde mental.

Embora não exista cura para esta condição, algumas medidas podem auxiliar no alívio dos sintomas, como, por exemplo, fornecer algum objeto para a mão alheia segurar, ocupando-a. Além disso, alguns fármacos podem auxiliar na retomada do controle do cérebro.
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Superstições

As superstições, podem estar baseadas em tradições populares, normalmente relacionadas com o pensamento mágico. O supersticioso acredita que certas ações (voluntárias ou não) tais como curas, conjuros,  feitiços, maldições ou outros rituais, podem influenciar de maneira transcendental sua vida.

Superstições mais comuns:

Coceiras: Se a palma da mão direita coçar, é sinal que irá receber dinheiro. Se a palma da mão esquerda é que estiver coçando, uma visita desconhecida está para aparecer. Coceira na sola do pé significa viagem ao exterior.

Gatos: Na idade média, acreditava-se que os gatos pretos eram bruxas transformadas em animais. Por isso a tradição diz que cruzar com gato preto é azar na certa. Os místicos, no entanto, têm outra versão. Quando um gato preto entra em casa é sinal de dinheiro chegando. Acariciar um gato atrai boa sorte. Ter um gato em casa atrai fortuna. Se um gato dobrar as suas patas e se deitar sobre elas deixando-as escondidas é sinal que uma tempestade está por vir. 

Elefantes: Ter um elefante de enfeite, sobre um móvel qualquer, sempre com a tromba erguida mas de costas para a porta de entrada, evita a falta de dinheiro.

Orelha: Se sua orelha esquentar de repente, é porque alguém está falando mal de você. Nesses casos, vá dizendo o nome dos suspeitos até a orelha parar de arder. Para aumentar a eficiência do contra-ataque, morda o dedo mínimo da mão esquerda: o sujeito irá morder a própria língua.

Objetos perdidos: A maneira mais eficiente de encontrar algo que desapareceu é dar três pulinhos para São Longuinho.

Espelhos: Quem quebrar um espelho terá sete anos de azar. Ficar se admirando num espelho quebrado é ainda pior. Significa quebrar a própria alma. Ninguém deve se olhar também num espelho à luz da velas. Não permita ainda que outra pessoa se olhe no espelho ao mesmo tempo em que você.

Guarda-chuva: Dentro de casa, o guarda-chuva deve ficar sempre fechado. Segundo uma tradição, abri-lo dentro de casa traz infortúnios e problemas aos familiares.

Aranhas: Aranhas, grilos e lagartixas representam boa sorte para o lar. Matar uma aranha pode causar infelicidade no amor.

Brinde: Se o seu copo contiver algum tipo de bebida alcoólica, não brinde com ninguém cujo copo contenha bebida sem álcool. Vocês terão os seus desejos invertidos.

Vassoura: Colocar uma vassoura com o cabo para baixo atrás da porta faz as visitas indesejáveis irem embora logo. A vassoura deve ser guardada na posição vertical para evitar desgraças. Crianças que montarem em vassouras serão infelizes. Varrer a casa à noite expulsa a tranquilidade.

Número 13: O número 13 é tido ora como sinal de infortúnio, ora de bom agouro. Se uma sexta-feira cair no dia 13 de um mês é um mau sinal. Todo cuidado é pouco nesse dia. O número treze é tão temido que há lugares onde os prédios não possuem o décimo terceiro andar.

Escada: Passar por de baixo da escada pode trazer má sorte, mas quem já estiver azarento e passar embaixo da escada pode dizer adeus ao azar, pois ele é quebrado no mesmo instante. 

Cachorros: quando algum cachorro esta uivando deve-se colocar o pé direito corretamente em um calçado e virar o pé esquerdo e pisar em cima, então o cachorro para na hora.

Madeira: se você bater em um tronco de árvore oco três vezes o azar vai embora.

Mau-olhado (ou olho-gordo): característica creditada a algumas pessoas, consistindo na capacidade de fazer mal a alguém apenas submetendo-o ao seu olhar. 

Fontes: Jogar uma moeda em uma fonte de água realiza um desejo que você tenha feito.

Trevos: achar um trevo-de-quatro-folhas tira todo o seu azar.

Ferraduras: virar as duas pontas de uma ferradura para cima traz boa sorte.

Espirro: Se você espirrar algum dia é que alguém está falando de você.

Divisão da Calçada: Se caso você pisar em uma divisa da calçada,isso causará dores no corpo.

Sal: O lance do sal acontece quando você derrubar ele sem querer como por exemplo um Saleiro, para que evite o azar do sal,pegue um pouco do sal derramado e jogue pelo o ombro esquerdo.

Pé-de-Coelho: Ele é uns dos amuletos da sorte,que pode ser utilizado em chaveiros.

Bater na madeira: Pensa-se que a expressão vem da antiga crença de que bons espíritos viviam em árvores, por isso, batendo na madeira, a pessoa acaba convidando os espíritos para protegê-la.

Cruzar os dedos: É um sinal quase universal, mas há muitas teorias sobre sua origem. Uma delas conta que, quando o cristianismo era ilegal, cruzar os dedos era uma forma secreta para os cristãos reconhecerem uns aos outros. Outra é que, durante a Guerra dos Cem Anos, um arqueiro cruzava os dedos para rezar pela sorte, antes de atirar. Uma outra teoria, mais antiga ainda, conta que os dedos cruzados foram usados como um gesto para afastar as bruxas e outros espíritos malignos.

Segundo algumas religiosos, há conceitos definidos pela Bíblia Sagrada de que o supersticioso não herdará o reino de Deus, ainda que essa superstição esteja fora da temática religiosa.
Entretanto, não existe em nenhuma outra religião com citações que excluam crentes em superstições de receber graças das suas divindades, até mesmo porque elas possuem rituais que eventualmente podem ser consideradas apenas superstições por outras.
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Mike, o frango sem cabeça

Em 10 de setembro de 1945, o fazendeiro Lloyd Olsen, de Fruita, Colorado, recebeu sua sogra para o jantar, e foi procurar um frango para sua esposa preparar. Olsen não decapitou completamente a ave, de cinco meses e meio, que veio a chamar de Mike.

Não completamente certo sobre o que fazer com a sua cabeça, Olsen na primeira noite após a decapitação, deixou que Mike dormisse com ela sob sua asa; diante do fato, Olsen resolveu suspender aquele jantar.

Apesar do trabalho mal feito por Olsen, Mike, agora sem cabeça, podia ainda se balançar em uma vara e andar desajeitadamente. Como a ave não morreu, Olsen decidiu continuar a cuidar dela, alimentando-a com uma mistura de leite e água usando um conta gotas, foi alimentado também com pequenos grãos de milho. Infelizmente, ocasionalmente Mike ficava afogado em seu próprio muco, que a família Olsen removia usando uma seringa.

Quando se acostumou com seu novo e incomum centro de massa, Mike podia facilmente alcançar os poleiros mais elevados sem cair. Seu cantar, entretanto, consistia em um som gorgolejante feito em sua garganta.

O fato de não ter cabeça não impediu Mike de ganhar peso; quando perdeu sua cabeça, tinha pouco mais de um quilogramas de peso, e quando morreu, já pesava três quilogramas. 
Uma vez que sua fama tinha sido estabelecida, Mike começou uma série de excursões e shows na companhia de outras criaturas como uma vitela de duas cabeças. Foi também fotografado para vários jornais e revistas.

Como era de se esperar, Olsen foi criticado pelos, então equivalentes a ativistas dos direitos dos animais, que diziam que deveria ser terminado o trabalho que tinha começado.

Mike estava em exposição ao público por um custo de vinte e cinco centavos de dólar, e no auge de sua popularidade chegou a ganhar $4.500 por mês. Uma cabeça cortada era também exposta com Mike, mas esta não era a cabeça original (que um gato tinha comido). Mike mais tarde foi examinado por membros de diversas sociedades humanitárias e foi declarado não estar sofrendo

Em março de 1947, em um hotel em Phoenix, quando voltava para casa de uma excursão, Mike começou a sufocar a meio da noite. Olsen tinha deixado as seringas de alimentação e de limpeza no local do show do dia anterior, sendo incapaz de salvar Mike. Lloyd Olsen alegou que tinha vendido a ave, tendo por resultado histórias de que Mike andava ainda em exposição pelo país em 1949.

Os exames feitos após a sua morte, deixaram claro que a lâmina do machado tinha errado a veia jugular e um coágulo tinha impedido que Mike sangrasse até a morte. Embora a maior parte de sua cabeça estivesse num frasco, o tronco cerebral e um ouvido ficaram no seu corpo. Como a maioria das ações e dos reflexos de uma galinha são controladas pelo tronco cerebral, Mike podia permanecer bastante saudável. 
Muitas tentativas de reproduzir o fenômeno foram feitas, mas as aves não conseguiam viver mais que 11 horas após a decapitação. 

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Nure-Onna


Nure-onna quer dizer mulher molhada, e tem este nome devido ao fato de viver na beira dos rios lavando e penteando seus cabelos longos e negros.

No folclore japonês, uma Nure-onna é uma criatura que se assemelha a um ser anfíbio. Em algumas lendas ela é descrita com a cabeça de uma mulher e do corpo de uma cobra. Embora a descrição de sua aparência varie um pouco de história para história, ela tem sido descrita como sendo 300 m de comprimento e tem olhos de serpente, garras, presas longas e cabelos, muito bonito. Algumas teorias falam que ela é um tipo de espírito da água que aparece perto de locais com muita água e devoram sua vítimas.

Contam algumas lendas que ela é tão forte que pode destruir rochas esmagando-as com sua cauda, e que pode engolir humanos com apenas uma mordida, ela também pode criar ilusões, é ser muito solitário que gosta de lavar seus cabelos sem ser incomodada.Em relação a personalidade, existem muitas discrepâncias para dizer com clareza.


Durante a noite, a Nure-onna toma uma forma humana e passeia pelas cidades carregando nos braços um bebê de pedra enrolado em um pano. Quando a Nure-onna oferece para alguém seu bebê falso podem acontecer duas coisas: uma pessoa bem intencionada segura o bebê e não percebe que é de pedra devido as ilusões da Nure-onna, então devolve o falso bebê e vai embora. Porem uma pessoa com a intenção de sequestrar o bebê, o agarra e não consegue sair correndo, pois o bebê de pedra se torna extremamente pesado, e antes mesmo de poder soltar o bebê a pessoa é agarrada pelo pescoço com língua bifurcada da Nure-onna, que suga todo o sangue do corpo de sua vítima e então engoli-a.


Em algumas historias ela é o espírito de uma mãe que teve seu filho sequestrado e cometeu suicidio afogando-se em um rio, também dizem que ela é apenas uma criatura procurando um lugar tranquilo e bonito para poder pentear seus cabelos.

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Obras Sobre Demônios

As 5 mais importantes obras sobre demônios, as suas hierarquias(a denominada demonologia), são: 

I- O Malleus Maleficarum

O Martelo das Bruxas ou O Martelo das Feiticeiras (título original em latim: Malleus Maleficarum) é uma espécie de manual de diagnóstico para bruxas, publicado em 1487, dividindo-se em três partes: a primeira ensinava os juízes a reconhecerem as bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes; a segunda expunha todos os tipos de malefícios, classificando-os e explicando-os; e a terceira regrava as formalidades para agir “legalmente” contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las e condená-las.
O “Martelo das Feiticeiras”,é provavelmente o tratado mais importante que foi publicado no contexto da perseguição da bruxaria do Renascimento. Trata-se de um exaustivo manual sobre a caça às bruxas, publicado primeiramente na Alemanha em 1487, e que logo recebeu dezenas de novas edições por toda a Europa, provocando um profundo impacto nos juízos contra as bruxas no continente por cerca de 200 anos. A obra é notória por seu uso no período de histeria da caça às bruxas, que alcançou sua máxima expressão entre o início do século XVI e meados do século XVII.
O Malleus Maleficarum foi compilado e escrito por dois inquisidores dominicanos, Heinrich Kraemer e James Sprenger. Os autores fundamentavam as premissas do livro com base na bula Summis desiderantes, emitida pelo Papa Inocêncio VIII em 5 de dezembro de 1484, o principal documento papal sobre a bruxaria. Nela, Sprenger e Kramer são nomeados (Iacobus Sprenger e Henrici Institoris) para combater a bruxaria no norte da Alemanha, com poderes especiais.
Kramer e Sprenger apresentaram o Malleus Maleficarum à Faculdade de Teologia da Universidade de Colônia, na Alemanha, em 9 de maio de1487, esperando que fosse aprovado.
Entretanto, o clero da Universidade o condenou, declarando-o tanto ilegal como antiético. Kramer, porém, inseriu uma falsa nota de apoio da Universidade em posteriores edições impressas do livro. A data de 1487 é geralmente aceita como a data de publicação, ainda que edições mais antigas da obra tenham sido produzidas em 1485 ou 1486. A Igreja Católica proibiu o livro pouco depois da publicação, colocando-o na Lista de Obras Proibidas (Index Librorum Prohibitorum). Apesar disso, entre os anos de 1487 e 1520, a obra foi publicada 13 vezes. Entre 1574 e a edição de Lyon de 1669, o Malleus recebeu um total de 16 novas reimpressões.
A suposta aprovação inserida no início do livro contribuiu para sua popularidade, dando-lhe a impressão de que havia recebido um respaldo oficial. O texto chegou a ser tão popular que vendeu mais cópias que qualquer outra obra, à exceção da Bíblia, até a publicação d'El Progreso del Peregrino, de John Bunyan, em 1678.
Os efeitos do Malleus Maleficarum se espalharam muito além das fronteiras da Alemanha, provocando grande impacto na França e Itália, e, em grau menor, na Inglaterra.
Embora a crença popular consagrasse o Malleus Maleficarum como o clássico texto católico romano, no que cabia à bruxaria, a obra nunca foi oficialmente usada pela Igreja Católica. Kramer foi condenado pela Inquisição em 1490, e sua demonologia considerada não acorde com a doutrina católica. Porém, seu livro continuou sendo publicado, sendo usado também por protestantes em alguns de seus julgamentos contra as bruxas.
No Brasil foi publicado pela editora Três em 1976 com o título "MANUAL DA CAÇA ÀS BRUXAS (Malleus Maleficarum)" e posteriormente pela editora Rosa dos Tempos com o título "O Martelo das Feiticeiras".

II- Demonolatria

Remy escreveu uma porção de poemas e vários livros sobre história, mas é conhecido pelo seu Daemonolatreiae libri tres ("Demonolatria"), publicado em Lyon em 1595. O livro foi reimpresso várias vezes, traduzido para o alemão e, eventualmente, substituiu o Malleus Maleficarum como o manual de caça às bruxas mais reconhecido em partes da Europa.
De acordo com Remy, o Diabo poderia aparecer ante as pessoas na forma de um homem ou animal negro e apreciava missas negras. Demônios poderiam também manter relações sexuais com mulheres e, caso estas não concordassem, cometeriam estupro.
Remy afirmou ser o responsável pela morte de mais de novecentas pessoas julgadas como bruxas entre 1582 e 1592. Não há como confirmar isso através de registros que tenham sobrevivido, mas Remy citou mais de cem casos específicos em Demonolatria.
Ele professava a fé católica e realizou seu trabalho com as bênçãos da Igreja, porém não era sacerdote e casou-se pelo menos uma vez (possivelmente duas) e teve vários filhos. Um deles, um filho favorito, foi supostamente morto num acidente quando Remy ainda iniciava sua carreira jurídica, após ser amaldiçoado por uma mendiga idosa à qual ele se negou a dar esmolas. Este incidente de 1582 deu início à carreira de caçador de bruxas de Remy. Teve sucesso em processar a mendiga por enfeitiçar seu filho e ela obteve pena de morte. Encontrar bruxas tornou-se um assunto muito pessoal para Remy. Em 1592 Remy aposentou-se e se mudou para o interior fugindo da peste. Lá, compilou notas de sua campanha de dez anos contra a bruxaria em Demonolatria.

III- Compendium Maleficarum

Final do século XVI, início do XVII. Segundo os cronistas da época, a magia e a bruxaria estavam espalhadas em todas as partes, "não deixando país, cidade, vila, distrito ou classe social imune". Foi nessa época que o Monge Ambrosiano Francesco Maria Guazzo, compilou este que é considerado um dos mais importantes manuais sobre os aspectos da bruxaria, dando muitos exemplos sobre sua manifestação e prática.
Este extraordinário documento, considerado um dos mais importantes manuais jamais recopilados sobre bruxaria, oferece uma surpreendente visão do princípio do século XVI e das tentativas da sociedade em combater os males que viam manifestar-se na bruxaria. Nesta coleção de escritos, Francesco Maria Guazzo, descreve, compreensiva e penetrantemente, toda a prática e ofício da bruxaria. Publicado pela primeira vez em 1608, os comentários vieram em um momento adequado. Relatos contemporâneos afirmavam que a bruxaria “se estendia em todas as direções”, deixando a nenhuma região, cidade, povo, distrito, a nenhuma classe da sociedade, livre de sua prática.
Ele descreveu as onze formulas ou cerimônias que antecedem o voto à Satã, supostamente necessário para participar do Sabbat. Além disso, Guazzo deu descrições detalhadas sobre as relações sexuais entre homens e incubus, bem como entre mulheres e sucubius.
Guazzo estabeleceu também uma classificação dos demônios, inspirado pela obra anterior de Miguel Pselo.
Reproduzida de uma rara edição limitada, publicada em 1926 e complementada por muitas notas editoriais de grande erudição pelo Rev. Montague Summers, o Compendium Maleficarum inclui sérias e profundas discussões sobre o pacto das bruxas com o diabo, detalhadas descrições dos poderes das bruxas, seus venenos e seus crimes; sortilégios soporíferos e métodos para livrar-se deles, aparições de demônios e espectros, enfermidades provocadas por demônios e outros temas. Também examina detalhadamente os supostos poderes das bruxas para deslocarem-se de um lugar para o outro, de criar coisas vivas, como fazer as bestas falarem e como promover a aparição de defuntos; o uso das bruxas para curar os enfermos, as leis observadas pelas bruxas para causar e para curar enfermidades, as diferenças entre os endiabrados e os “embruxados” e outros temas da esfera do sobrenatural.

IV-Ars Goetia

Goetia ou Ars Goetia refere-se a uma prática que inclui a invocação e evocação de anjos e demônios. Baseia-se na tradição judaico-cristã em que o rei de Israel, Salomão, fora agraciado pelos anjos com um sistema que lhe dava poder e controle sobre os principais demônios da Terra e, consequentemente, a todos os espíritos menores governados por eles. Desta forma, o rei Salomão e, posteriormente, seus discípulos teriam toda espécie de poderes sobrenaturais, como invisibilidade, sabedoria sobre-humana e visões do passado e futuro. 
A Arte Goética, (Latim, provavelmente: "A Arte de Uivar"), geralmente chamado só de Goetia (ou Goecia), é a ensinada na primeira parte das Clavículas de Salomão, um grimório do Século XVII. Este primeiro capítulo é conhecido como "Lemegeton Clavicula Salomonis" ou "A Chave Menor de Salomão" e nele são descritos todos os 72 Espíritos Infernais assim como todo o sistema que supostamente havia sido usado pelo rei Salomão.

V- Pseudomonarchia Daemonum

Pseudomonarchia daemonum (em português, algo como "falsa monarquia dos demônios") é um apêndice do tratado sobre bruxaria De daemonum de praestigiis escrito por Johann Weyer (também chamado Wier ou Wierus) em 1577. 
Neste texto, Wier listou e hierarquizou os nomes de diversos demônios acompanhando-os as horas apropriadas e os rituais para invocar-los. Embora próximo do em sua natureza ao grimório A Chave Menor de Salomão possui diferenças em relação a este. Contém informações sobre 69 demônios (em vez de 72), e disto, tanto na ordem quanto na descrição dos demônios. Os demônios listados em A Chave Menor de Salomão que não aparecem na Pseudomonarchia são: Vassago, Seere, Dantalion e Andromalius. Em certas edições, listam 68 demônios em função de um erro de tipografia (o número 38 havia sido atribuido ao mesmo tempo a Purcel e Furcas) Weyer referiu a sua fonte de manuscrito como Liber officiorum spirituum, seu Liber dictus Empto. Salomonis, de principibus et regibus daemoniorum. (Livro das obras dos espíritos, ou o livro chamado Empto, Salomão, concernente aos Príncipes e Reis dos Demônios).
Mas, na entrada para um demônio, nos princípios de contabilidade geralmente aceitos ou reconhecidos (através da ordem dos contadores) ou na sua derivação, o texto se recusa a Salomão, como o autor de invocações, indicando Ham, filho de Noé, em vez disso:
'There were certeine necromancers that offered sacrifices and burnt offerings unto him; and to call him up, they exercised an art, saieng that Salomon the wise made it. Which is false: for it was rather Cham, the sonne of Noah, who after the floud began first to invocate wicked spirits. He invocated Bileth, and made an art in his name, and a booke which is knowne to manie mathematicians.
Havia certos necromantes, que ofereciam sacrifícios e queimas para ele, e ao invoca-lo, eles exerceram uma arte, dizendo que o sábio Salomão o fizera. O que é falso, pois era ele, Ham, o filho de Noé, que começou após o primeiro por invocar espíritos malignos. Ele invocou Bileth, e fez uma arte em seu nome, e que é o livro conhecido como maniacos matemáticos.

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domingo, 4 de novembro de 2012

Doppelgänger

Doppelgänger é, segundo as lendas germânicas, um monstro ou ser fantástico que tem habilidade de representar uma cópia idêntica de uma pessoa, que ele escolhe ou que passa a acompanhar, como dando uma ideia de que cada pessoa tem o seu próprio. Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo as suas características internas mais profundas.
O nome Doppelgänger originou da junção das palavras alemãs doppel (duplo, réplica ou duplicata) e gänger (andante, ambulante ou aquele que vaga).
Existem muitas controvérsias sobre como este ser é tratado: alguns dizem que ele anuncia maus agouros, enquanto outros creem que é uma representação do lado negro de uma pessoa. No primeiro caso, diz-se que ver o seu próprio Doppelgänger é um sinal de morte iminente, pois a lenda diz que a pessoa está vendo a sua própria alma projetando-se para fora do corpo para assim embarcar para o outro mundo. Em outras circunstâncias, se o Doppelgänger é visto por amigos ou parentes, isso é um sinal de má sorte ou de problemas que se aproximam.
No segundo caso, há quem diga que ele assume o negativo da pessoa para tentar sobre a mesma uma influência negra, de modo a converter a pessoa a fazer coisas cruéis ou simplesmente coisas que ela não faria naturalmente. Ainda existem aqueles que especulam que o Doppelgänger seja um tipo de "conselheiro" invisível para a pessoa, seja dando avisos ou implantando idéias.

O fenômeno Doppelgänger, segundo os meios científicos, é provocado pelo mau funcionamento da junção temporo-parietal, uma região do cérebro responsável pela integração de várias sensações (táteis, visuais e de posicionamento do corpo) que constantemente chegam ao cérebro, “montando” a forma pela qual se entende o mundo e o posicionamento do corpo em relação ao que está ao redor. O mau funcionamento dessa região pode, portanto, acarretar o desacoplamento da percepção inconsciente do corpo e da sua representação no espaço, em outras palavras, a parte inconsciente do cérebro se materializa no espaço.

Casos Conhecidos

Um possível caso de Doppelgänger seria o da professora Emilie Sagée, de 32 anos. Ela alega ter visto seu Doppelgänger do outro lado da janela da sala de aula onde lecionava.
Os seus alunos também viram o Doppelgänger da professora e ficaram chocados. O Doppelgänger da professora apareceu quando ela escrevia no quadro-negro. Seu Doppelgänger já aparecia regularmente no refeitório e nos corredores da escola. Esse acontecimento resultou na demissão da professora. O caso foi contado pelo escritor americano Robert Dale Owen.

Em 2009, houve um caso parecido com Doppelgänger, no Brasil,na cidade de Brasilia - DF. A historia aconteceu numa tarde,com a Sra. Joana Maria de Arruda Viana, onde ela relata ter visto junto com sua amiga o Doppelgänger de seu filho na rua. Ao ser aproximar do suposto Doppelgänger de seu filho, ela desmaiou. O detalhe que seu filho morava no Japão. Ela veio falecer em 2011, o fato foi contado a todos membros da família e alguns amigos, inclusive para seu filho no Japão.  Agora acontece com irmão mais velho Carlos Alberto Arruda Viana, onde ver as aparições do irmão.

Existem vários outros relatos, mas depois de um tempo as pessoas negam, com medo de serem tachadas de loucas ou então que seu Doppelganger apareça novamente e dessa vez a mate. Outras divulgam abertamente. Por isso o Doppelganger é visto como uma maldição e não se sabe se é possível evitar que eles apareçam ou controlá-los.
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sábado, 3 de novembro de 2012

A Figa


Sinal feito com os dedos da mão, que supostamente afasta doenças, perigos e coisas ruins em geral.

A figa feita com os dedos médio e indicador cruzados vem dos tempos da perseguição aos cristãos (séculos I ao IV). O gesto era uma tentativa de se fazer uma cruz sem atrair a atenção.


Já a figa feita com o polegar era usada pelos romanos e etruscos como um amuleto que simbolizava o ato sexual.


Em italiano, seu nome é uma junção das palavras "mão" e "figo"- fruta que na gíria desses povos significava vagina. O polegar era uma metáfora ao pênis. o polegar, entre os dedos médios e indicador representa o órgão masculino penetrando no feminino. A figa também representa a forma do pé de coelho, animal relacionado à fertilidade e abundância. Para as mulheres da Antiguidade, usar a figa junto ao corpo afastaria o risco da infertilidade.

Embora seja popular em diversas culturas, na Turquia é considerada uma ofensa por conta do significado: o convite ao sexo.

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Olho Grego

O Olho Grego (Olho turco ou Olho Místico) é um símbolo utilizado como talismã/Amuleto da sorte, que representa o Olhar de Deus sobre nós, que nos ilumina, protege e combate contra a negatividade, transmitindo paz e amor. Dizem que o Olho Grego protege contra a inveja e mau-olhado, que transmuta as energias negativas em energias superiores e que são devolvidas em energias positivas a quem transmitiu ou desejou o mal. O Olho Grego absorve a energia negativa, e quando é demasiado forte pode até partir, protegendo a pessoa de qualquer negatividade.

Acredita-se o olho grego tem o poder de absorver energias negativas, além de proteger a pessoa da inveja. Normalmente, o olho grego é feito de vidro, com a cor azul, pois acredita-se que o mau-olhado tem essa cor, portanto seria mais eficiente em não atraí-lo. O olho também pode simbolizar o olhar de Deus que ilumina e protege as pessoas, além de transmitir a paz.

O olho grego existe há muito tempo, e era utilizado em rituais da religião islâmica, mas foi adotado por católicos também. O símbolo também é muito encontrado em países árabes, como Grécia, Irã e Armênia.
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