sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Albert Hamilton Fish - O papão da Vida Real


Albert Hamilton Fish foi um pedófilo, masoquista, serial killer e canibal, também conhecido como Gray Man, Werewolf of Wysteria (Lobisomem de Wysteria), the Brooklyn Vampire (Vampiro de Brooklyn) e The Bogeyman (Papão). Fish gabou-se de ter “tido crianças em cada estado” e afirmou que molestou cerca de 100 crianças. 

Albert Fish nasceu em Washington em 19 de Maio de 1870. O seu pai tinha quarenta e três anos a mais que sua mãe e vários membros da sua família tinham doenças mentais, alem de um tio que sofria de fixações religiosas. Quando Fish tinha 5 anos, seu pai morreu após um ataque cardíaco e sua mãe deixou-o num orfanato. Lá, ele era frequentemente agredido e, com o passar do tempo, acabou descobrindo que gostava de sentir dores físicas, além de ter ereções quando era agredido. Aos 7 anos sua mãe o tirou de lá porque havia conseguido um emprego.

Em 1882, aos 12 anos, Fish começou uma relação homossexual com um rapaz que trabalhava no telégrafo, que o incentivou a beber urina e a praticar coprofagia. Fish começou a visitar banheiros públicos onde observava rapazes despirem-se e onde passava grande parte dos seus fins de semana. Em 1898 a sua mãe arranjou-lhe casamento com uma mulher nove anos mais nova. Eles tiveram seis filhos: Albert, Anna, Gertrude, Eugene, John e Henry Fish. Um ano depois, mudaram-se para Nova York, onde ele começou a ter relações sado-masoquistas homossexuais. Em Nova York, ele começou a trabalhar com prostituição e estuprar crianças. Depois acabou largando a prostituição começou a trabalhar como pintor, mas continuava a molestar meninos, a maioria com menos de seis anos.

Um dia, um dos seus amantes levou-o a um museu de cera, onde Fish ficou fascinado com a bissetriz de um pênis. Pouco depois desenvolveu um interesse mórbido por castração. Durante uma relação com um rapaz de 19 anos, Thomas Kedden, com quem teve um relacionamento extraconjugal à base do sadomasoquismo, Fish tentou castrá-lo. Ao que tudo indica, o jovem Kedden tinha problemas mentais. Ele estava disposto a matar o amante, levou-o até uma fazenda isolada, torturou-o até o limite, cortou metade de seu pênis fora, mas desistiu na última hora de matá-lo. Ao invés disso, o jovem assustou-se, deu 10 dólares a Fish e fugiu.

Em Janeiro de 1917 a sua mulher o trocou por John Straube. Depois disto, Fish começou a ouvir vozes. Uma vez enrolou-se num carpete, explicando que estava a seguir instruções do apóstolo João. E também começou a se auto mutilar – inclusive com a ajuda dos filhos, que o surravam com uma raquete cheia de pregos. A esta altura Fish tinha uma grande necessidade de masoquismo: pegava bolas de algodão, embebia-as em álcool, colocava fogo e introduzia no seu ânus, começou a espancar-se a si mesmo com um remo e espetava agulhas no seu corpo, entre o seu reto e o seu escroto. Normalmente ele retirava-as, mas começou a inseri-las tão profundamente que já não as conseguiu tirar. Raios X feitos posteriormente revelaram 27 agulhas na sua região pélvica.


Aos 55 anos começou a sofrer alucinações. Fish acreditava que Deus lhe ordenava a torturar e castrar meninos. Os médicos afirmaram que Fish sofria de uma psicose religiosa. Em 1910 começou uma onda de homicídios. Atacou um menino em Wilmington, Delaware. Depois apunhalou outro mentalmente retardado em 1919 Georgetown,Washington, D.C.. As suas vítimas preferidas eram meninos com doenças mentais ou negros, porque ele achava que não seriam procurados.

Por volta de 1920, Fish viajou por 23 estados americanos pintando casas. Ele via nesse trabalho a oportunidade perfeita para cometer suas atrocidades com crianças. Fish lia frequentemente a bíblia e dizia que a voz de Deus o mandava matar. Em Julho de 1924, Fish encontrou uma garota, de 8 anos, brincando sozinha na fazenda de seus pais, e ofereceu-lhe dinheiro para o ajudar a procurar ruibarbo nos campos vizinhos. A garota estava prestes a ir com Fish, mas a sua mãe apareceu e o afugentou. Fish ainda voltou à fazenda e tentou dormir no celeiro, mas o pai da garota o colocou pra fora.

No dia 25 de Maio de 1928 um jovem chamado Edward Budd pôs um anúncio no jornal a procura de emprego. Três dias depois, Fish, visitou a família de Budd, sob o pretexto de contratar Edward. Ele apresentou-se com uma identidade falsa, e foi então que conheceu Grace, irmã de Budd, com 10 anos. Fish prometeu emprego ao rapaz e disse que voltaria em alguns dias. Na sua segunda visita ele contratou Budd, e convenceu seus pais a deixar Grace acompanhá-lo em uma festa de aniversário naquela tarde, na casa de sua irmã. Grace saiu com Fish e nunca mais voltou. A polícia saiu à sua caça, mas só conseguiu capturá-lo seis anos depois, em 1934, quando o próprio Fish enviou uma carta anônima aos pais de Grace detalhando todo o processo de tortura, assassinato e ingestão do corpo da menina. 

Em 11 de Fevereiro de 1927, Billy Gaffney e seu amigo, Billy Beaton, brincavam no corredor de fora do seu apartamento. Ambos acabaram desaparecendo, mas algum tempo depois Billy Beaton foi encontrado no telhado do apartamento. Quando perguntaram a Beaton o que tinha acontecido a Gaffney, ele respondeu que o papão o tinha levado. Uma testemunha viu um homem arrastando uma criança que chorava pela mãe e identificou como Fish ao ver uma foto sua no jornal. A polícia afirmou que a descrição da testemunha corresponde a Billy Gaffney, cujo corpo nunca foi encontrado. 

Na cadeia, ele assumiu a autoria de diversos assassinatos, mas foi julgado apenas pelo assassinato de Grace Budd. O julgamento do homicídio de Grace Budd começou a 11 de Março de 1935, em Nova York. Este julgamento demorou dez dias. Fish alegou insanidade e declarou ouvir vozes de Deus, que lhe diziam para matar crianças. Vários testes psiquiátricos testemunharam sobre os fetiches sexuais de Fish, bem como urofilia, coprofilia, pedofilia e masoquismo.

Um psiquiatra testemunhou a insanidade de Fish, mas o testemunho de Mary Nicholas, sua filha adotiva de 17 anos alterou esta versão. Mary afirmou que Fish tentava induzir nos seus filhos a práticas masoquistas. O juiz declarou-o são e culpado, e condenou-o à pena de morte. Fish foi executado a 16 de Janeiro de 1936, na cadeira elétrica.



Fontes: Mega Curioso
           Wikipedia
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4 comentários:

  1. Um dos homens mais repugnantes que toda a história!
    Parabéns Dama Gótica pelo retorno das atividades de seu blog ;)

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  2. Pena de morte é pouco pra esse cara

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  3. Albert Fish foi um dos maiores assassinos que já existiram, os outros também foram cruéis, mas Fish só matava crianças( até onde se sabe) E segundo ele mesmo, matou mais de 400.

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