Carl Panzram foi um serial killer com uma ficha criminal extensa e agitada, por crimes como estupros, assassinatos, incêndios e roubos. Nascido em 28 de junho de 1891, East Grand Forks, Minnesota, Carl era filho de um casal de imigrantes da Prússia Oriental: Johann "John" e Matilda Panzram. Ele foi criado em uma fazenda com mais cinco irmãos. Quando tinha 7 anos seu pai abandonou a sua mãe e aos 8 anos ele acabou entrando na vida do crime.
Em 1903, com 12 anos, Carl roubou um pedaço de bolo, maçãs, e um revólver de casa de um vizinho. Logo depois, foi enviado para o reformatório, no qual ficou por dois anos, na companhia de cerca de outros 300 jovens. Lá, foi espancado e sodomizado várias vezes, inclusive por líderes religiosos. Carl odiava tanto esse lugar, por tudo que passou em que em 1905, ao sair do reformatório, ele deixou um dispositivo armado para incendiar a instituição.
Na adolescência ele já era um alcoólatra e por várias vezes se envolveu em problemas com as autoridades, muitas vezes por furto e roubo. Aos 14 anos ele fugiu de casa e passou e a viajar clandestinamente em vagões de trem. Ele roubava, mendigava e dormia em qualquer lugar, por isso certa vez acabou sendo estuprado por um grupo de quatro vagabundos.
Acabou sendo preso novamente por roubo e foi parar em um reformatório no qual matou um policial pelas costas, atingindo-o na cabeça com um pedaço de madeira. Após esse episódio, ele fugiu com um colega e passou a roubar tudo o que podia, incluindo igrejas, que eram incendiadas depois.
Em 1907, com 15 anos de idade, Carl conseguiu se alistar no Exército dos Estados Unidos, mentindo sua idade.Pouco tempo depois, por ser rebelde e contra qualquer tipo de autoridade, ele cometeu um furto e foi condenado a três anos (1908-1910) de serviços forçados na Penitenciária Federal de Leavenworth. O Secretário de Guerra (e futuro presidente) William Howard Taft foi quem aprovou a sentença.
A prisão não adiantou muito, pois Carl não obedecia as regras de lá também e sempre era castigado. Chegou a queimar uma parte da prisão, mas não foi descoberto. Por outras razões teve que carregar uma bola de ferro presa ao pé, mesmo quando trabalhava 10 horas por dia, 7 dias por semana, quebrando pedras. Saiu em 1910 e afirmou que qualquer bondade que ainda existia nele foi esmagada durante sua prisão em Leavenworth.
Carl era conhecido por sua grande força física, o que o ajudou a dominar a maioria dos homens que matou. Ele também esteve envolvido em vandalismo e incêndios criminosos. Uma das poucas vezes em que não se envolveu em atividades criminosas foi quando ele foi contratado como fura-greve contra os trabalhadores sindicalizados. Ele foi preso mais algumas vezes, mas sempre fugia. E mantinha o seu comportamento incendiário. Declarou que não era seletivo com suas vítimas, bastava que fossem seres humanos. Estuprou um policial que tentou extorqui-lo e nunca desenvolveu interesse por mulheres. Nas prisões, sodomizava os colegas de cela. Em uma destas prisões, preencheu na sua ficha de admissão a profissão: “ladrão” e apesar das punições serem cada vez maiores, seu comportamento não mudava.
Em 1 de junho de 1915, Carl assaltou uma casa em Astoria, Oregon, mas foi preso logo depois ao tentar vender alguns dos itens roubados. Ele foi condenado a sete anos de prisão, a ser servido no Oregon State Penitentiary em Salem, onde chegou em 24 de junho.
Na chegada, ele se tornou o prisioneiro número 7390 e estava sob a supervisão do diretor Harry Minto, que acreditava no tratamento duro dos detentos, incluindo espancamentos e isolamento, entre outras medidas disciplinares. Carl foi punido várias vezes enquanto esteve em Salem, incluindo 61 dias em confinamento solitário, antes de escapar em 18 de setembro de 1917. Após dois tiroteios, ele foi recapturado e voltou para a prisão. Em 12 de maio de 1918, ele escapou mais uma vez serrando as grades de sua cela, e pegou um trem que ia para o leste, e começou a usar o nome de John O'Leary, além de raspar o bigode. Ele nunca mais voltaria para o Noroeste.
Roubou a casa de William H. Taft, ex-presidente dos EUA (o qual havia aprovado sua prisão em Leavenworth) e com o dinheiro que conseguiu vendendo as coisas roubadas comprou um iate o Akiska. Com isso atraia marinheiros, oferecendo trabalho e então, os violentava, matava e jogava os corpos no mar. Ele afirmava ter matado dez no total. Os assassinatos a marinheiros só terminaram após o Akiska encalhar e afundar perto de Atlantic City, New Jersey, e dois marinheiros que seriam suas próximas vítimas o ajudaram e depois fugiram. Depois deste incidente, Carl pegou um navio para a África e desembarcou em Luanda, Angola. Em 1921 enquanto ainda estava na Angola estuprou e matou um garoto de apenas 12 anos esmagando sua cabeça com uma pedra. Ele também contratou um barco a remo, com seis remadores, depois atirou nos remadores com uma pistola e jogou seus corpos para os crocodilos. Teve que fugir porque muitas pessoas o tinham visto com os remadores e foi para Portugal, mas lá já era procurado então rumou para os EUA.
Em 1922, depois de voltar para os Estados Unidos, ele estuprou e matou dois meninos pequenos, e roubou uma embarcação que pertencia a um comissário da polícia. Repintou a embarcação e mudou o nome. Usando a arma que achou neste barco, matou mais uma pessoa – além de ter sodomizado outra, que o denunciou. Foi preso pouco depois.
Arranjou um advogado dizendo que no seu barco havia muito dinheiro e que lhe daria após sair, após ser posto em liberdade fugiu e o advogado descobriu que o barco era roubado. Depois de várias prisões em uma de suas fugas quebrou as pernas e foi operado, nessa operação lhe tiraram um testículo. Quando voltou para a cadeia ficou na solitária por alguns meses. Assim que cumpriu sua pena de 5 anos e voltou as ruas, matou outra pessoa e assim foi preso mais uma vez, a primeira na qual deu seu nome verdadeiro.
Em 1928 Carl foi preso por roubo em Washington, e durante seu interrogatório ele voluntariamente confessou ter matado dois meninos. À luz da sua extensa ficha criminal, ele recebeu uma pena de 25 anos e foi transferido novamente para a Penitenciário Federal Leavenworth . Foi lá que teve contato com Henry Lesser, um guarda que se interessou por suas histórias. Henry perguntou o seu crime, e ele respondeu: “O que eu faço é reformar as pessoas.”
Tendo confessado seus crimes ele recebeu uma pena de 25 anos que era para ser comprida na Leavenworth. “Eu vou matar o primeiro homem que me incomodar”, disse Carl. Com base nessa ameaça, a ele foi dado um trabalho solitário na sala da lavanderia da prisão. E em 20 de junho de 1929 ele matou Robert Warnke, capataz da lavanderia da prisão, o espancando até a morte com uma barra de ferro, e foi condenado à morte. Ele se recusou a apelar a sentença, e respondeu com ameaças de morte a ofertas de ativistas de direitos humanos para intervir em seu nome. Ele chegou a escrever uma carta ao presidente dizendo que não queria outro julgamento, e que estava plenamente satisfeito com aquele e com a pena. “Eu me recuso absolutamente a aceitar um perdão ou uma mudança na pena.”
Enquanto estava no corredor da morte Carl foi ajudado pelo Henry, que lhe forneceu materiais de escrita. Ele escreveu um resumo detalhado de seus crimes e filosofia niilista. Tudo começou com uma declaração simples:
"Durante minha vida, eu assassinei 21 seres humanos, eu tenha cometido milhares de assaltos, roubos, latrocínios, incêndios propositais e, por último mas não menos importante, eu tenha cometido sodomia em mais de 1.000 seres humanos do sexo masculino. Por todas estas coisas que eu não estou no nem um pouco arrependido."
Carl foi enforcado no dia 5 de setembro de 1930. Enquanto a corda estava sendo colocado em volta do pescoço, ele cuspiu no rosto de seu carrasco e declarou: "Eu desejo que toda a raça humana tenha um pescoço e eu tenha minhas mãos em torno deles!"
Quando perguntado pelo carrasco se ele tinha algumas últimas palavras, Carl gritou: "Sim, apresse-se, seu bastardo! Eu poderia matar uma dúzia de homens, enquanto você está enrolando!"
Carl foi enterrado no Cemitério da penitenciária Leavenworth.
Carl foi enterrado no Cemitério da penitenciária Leavenworth.
Fontes:
wikipedia
MedoBMurderpedia
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