sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Junko Furuta

O crime contra Junko Furuta ficou conhecido em todo o Japão como o caso da colegial revestida de concreto. O que chamou a atenção ao país foi brutalidade que a menina teve que suportar antes da morte. 

Junko Furuta estudava em uma escola secundária em Misato, na província de Saitama, no Japão. Ela era uma boa adolescente, aparência ativa que recebia muita atenção o que fez algumas pessoas ficarem com ciúmes. Ela não fumava, não bebia álcool e não usar drogas, o que era visto como maus olhos por alguns adolescentes. Um deles, Hiroshi Miyano, que era o valentão da escola e envolvido Yakuza, tinha uma queda por ela, mas não queria um relacionamento então Junko Furuta recusou. Ela coragem de dizer "não". 

E em 25 de novembro 1988, Furuta foi seqüestrada por quatro rapazes entre eles Hiroshi Miyano, e mantida em cativeiro na própria casa dos pais de um deles, Jō Kamisaku, localizado no distrito de Ayase Adachi, Tokyo. 

Para evitar uma procura, Furuta foi forçada a ligar para seus próprios pais e dizer que ela tinha fugido de casa, mas foi com "um amigo" e não estava em perigo. Ele também a fez posar como a namorada de um dos garotos, quando os pais dele estavam ao redor, mas quando ele teve certeza de que não chamariam a polícia, ele deixou cair o pretexto. Os pais do rapaz perceberam que era mentira, mas nada podiam fazer já que um dos raptores, e membro da máfia Yakuza, ameaçou usar suas conexões contra seus familiares. 

Mais tarde, ela foi estuprada, obrigada a se despir na frente de outros, a se masturbar e por fim é queimada com isqueiros e tem objetos inseridos na vagina/ânus incluindo uma garrafa, uma barra de ferro, tesouras, agulhas de torrefação, espetos de frango grelhado, etc. 

Lhe foi fornecido apenas uma quantidade limitada ou comida ou água. Depois a garota foi forçada a comer baratas, beber a própria urina. 

Furuta é espancada inúmeras vezes, tem sua face empurrada contra o concreto, as mãos amarradas ao teto e o corpo utilizado como um saco de pancadas. Seu nariz sangrava tanto que Furuta só podia respirar pela boca. pesos foram jogados contra seu estômago, ela vomitou quando tentou beber água pois seu estômago não conseguia aceitá-la. Furuta tentou fugir várias vezes, pedindo ajuda aos pais do rapaz, mas eles não fizeram nada, aparentemente com medo de que Hiroshi Miyano, que era um líder de baixo nível da Yakuza, os prejudicasse, pois ele afirmou que poderia usar suas conexões para matar qualquer um que interferisse. 

Casa onde Furuta foi torturada.
Desesperada a garota tentou fugir e foi punida com queimaduras de cigarro nos braços. Um líquido inflamável foi derramado em seus pés e pernas, queimando-os, e garrafas foram inseridas em seu ânus, causando ferimentos. 

Um dos ataques com queimaduras foi uma punição por tentar chamar a polícia, quando os criminosios estavam descansando depois de beber. 

No já não conseguia mais andar direito devido às queimaduras graves nas pernas. Fogos de artifício foram introduzidos no ânus e acesos, suas mãos foram esmagadas por pesos e as unhas se racharam. Os seqüestradores não satisfeitos com tamanha crueldade, espancaram-na com tacos de golfe, varas de bambu, barras de ferro e teve cigarros e espetos de grelhar frango inseridos na vagina e no ânus, causando hemorragias. Ao final do dia foi forçada a dormir na varanda, no frio. 

Teve cera quente espirrada no rosto, pálpebras queimadas por isqueiros e agulhas transpassadas nos seios. Foi obrigada a arrancar o mamilo com um alicate, lâmpada quente e tesoura foram inseridas na vagina, causando hemorragia grave. Ao final da tortura diária, era incapaz de urinar adequadamente e seus ferimentos eram tão graves que demorou mais de uma hora para rastejar pelas escadas até o banheiro. Seus tímpanos ficaram seriamente danificados e houve uma extrema redução no tamanho do cérebro dela. 

Junko passa a virada do Ano Novo sozinha e com o corpo mutilado. Não conseguia mais se mover.

Em 4 de janeiro de 1989 ela implorou aos torturadores que a matassem e acabassem logo com "aquilo". Eles não conceder-lhe esse favor. Em vez disso, a desafiaram para um jogo de Mahjong solitaire. Ela ganhou o jogo, isso os enfureceu e os quatro criminosos a espancaram com uma barra de ferro . Ela sangrou pela boca e nariz e queimaram seu rosto e olhos com uma vela. Por fim derramaram fluido de isqueiro nas pernas, braços, rosto e no estômago, e atearam fogo. A tortura final durou duas horas. 

Ela morreu mais tarde naquele dia do choque das queimaduras. Os quatro rapazes alegaram que não tinham conhecimento de que ela estava gravemente ferida, e que acreditavam que tinha sido fingimento. 

Em 5 de janeiro, os assassinos esconderam o cadáver em um tambor de 55 litros cheio de concreto, desfazendo-se dele em Koto, Tóquio.

Quando a mãe de Junko ouviu a notícia e os detalhes do que tinha acontecido à sua filha, ela desmaiou e teve de se submeter a um tratamento psiquiátrico ambulatorial. 

De acordo com as declarações no julgamento, eles relataram que "possivelmente uma centena de pessoas diferentes" sabiam que Furuta estava presa ali, mas não está claro se essas pessoas que visitaram a casa em diferentes momentos, enquanto ela estava presa lá, ou se estupraram ou abusaram dela. Acredita-se que essa centena de pessoas foram homens da Yakuza convidados porMiyano. 

Em um único dia ela foi estuprada por 12 homens diferentes, que teriam apreciado também urinar na garota, Furuta sofreu bastante durante cada dia no cativeiro e foi estuprada mais de 400 vezes e espancada também.

Os criminosos foram presos e julgados como adultos; mas, pela maneira como o Japão lida com crimes cometidos por jovens, seus nomes foram mantidos em segredo pela corte. Entretanto, uma revista semanal Shūkan Bunshun divulgou os seus verdadeiros nomes, alegando que "direitos humanos são desnecessários para os animais." o verdadeiro nome de Junko e detalhes sobre a sua vida pessoa foram divulgados exaustivamente na mídia.Kamisaku foi julgado como um sub-líder, pelo menos de acordo com o julgamento oficial. 

Hiroshi Miyano - 18 anos de idade na época do crime. Mudou seu nome para Hiroshi Yokoyama. 

Jō Ogura - 18 anos de idade na época do crime. Mudou seu nome para Jō Kamisaku. 

Shinji Minato - 16 anos de idade na época do crime, algumas fontes referem a ele como Nobuharu Minato.


Yasushi Watanabe - 17 anos de idade na época do crime. 
Todos os quatro autores foram presos e julgados. Ainda assim, dada a gravidade de seus crimes, as sentenças que foram entregues foram bastante baixo. 

Os quatro criminosos alegaram culpa para serem acusados de "agressão física seguida de morte" ao invés de homicídio (para reduzir a pena). A família de um deles vendeu a casa deles por aproximadamente 50 milhões de ienes e pagaram essa quantia como compensação de danos à família de Junko Furuta. 

Por sua participação no crime, Kamisaku passou oito anos numa prisão juvenil antes de ser liberado em agosto 1999. Em julho de 2004 ele foi preso por agredir um conhecido, o qual ele acreditara estar afastando uma namorada dele, e que supostamente estaria usando o fato dele ter participado do assassinato de Junko Furuta para isso. Kamisaku foi sentenciado a sete anos de prisão por espancamento. 

Jornal da época do crime.
Os pais de Junko ficaram revoltados pelas sentenças recebidas pelos assassinos de sua filha, e entraram com um processo contra os pais do garoto criminoso, aos quais pertencia a casa na qual os crimes foram cometidos. Quando algumas das evidências biológicas (sêmen encontrado no corpo) do crime foram descartadas como provas de acusação com base na incompatibilidade genética com todos os quatro acusados, o advogado responsável pelo processo decidiu que não fazia mais sentido seguir a diante com o processo e se recusou a continuar a representar os pais de Junko. 

Em julho de 1990 o líder do crime foi sentenciado em primeira instância a 17 anos de prisão. A corte sentenciou um dos cúmplices a um tempo de quatro a seis anos de prisão, outro de três a quatro anos, e outro de cinco a dez anos. O líder e os dois primeiros dos três cúmplices recorreram à sentença. A instância seguinte deu sentenças mais severas ainda para os três que apelaram. O tribunal superior deu condenações mais severas para os três. O juiz dirigente da côrte, Ryūji Yanase, disse que a côrte que o fez pela natureza do crime, pelo efeito na família da vítima e pelo efeito do crime na sociedade. O líder recebeu uma sentença de 20 anos, a pena mais alta possível abaixo de prisão perpétua. Dos dois cúmplices que apelaram, o que originalmente pegou de quatro a seis anos, recebeu um termo de cinco a nove anos. O outro cúmplice teve sua sentença aumentada para cinco a sete anos. 

Alguns outros nomes foram ligados à sua tortura e assassinato Furuta: Kōichi Ihara, Tetsuo Nakamura. O crime provocou indignação internacional e seu caso inspirou vários filmes e um mangá ilustrado por Kamata Youji. 

O outro lado da história 

Como acontece muito aqui no Brasil, principalmente em emissoras grandes de TV, as pessoas têm mania de endeusar vítimas de crimes como esses como se ela tivesse sido santa a vida toda, e nem sempre é assim. É claro que NADA dá o direito às pessoas de tirar a vida de outras, mas sempre há o outro lado, que quase ninguém ouve e muitos ignoram pra que as coisas pareçam mais trágicas.

Junko era aluna de uma escola de má reputação, repleta de delinquentes. Faltava constantemente suas aulas sem motivo aparente e saía com muitos rapazes diferentes. Seus pais e professores, já cansados de sua má conduta, não tinham mais vontade de orientá-la.
Por ter o costume de passar noites fora sem avisar ninguém, o mandado de busca só foi pedido por seus pais na segunda noite, e testemunhas oculares a viram entrar em um táxi junto a um dos rapazes que a violentou indo em direção de um Motel naquela noite. O rapaz não portava nenhum tipo de arma que pudesse ser usada para ameaçá-la no momento e se ela quisesse, poderia ter fugido.
Acima de tudo, sua reputação era péssima e muitos disseram que a garota tinha hábitos suspeitos, além de costumar enturmar-se com membros da Yakuza. 

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17 comentários:

  1. Eu penso que independente dela ter saido com TODOS os caras que ela quis, isso não dá o direito do rapaz achar que ela é a sua "propriedade".

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  2. A maneira de ser de Junko não justifica o pouco caso ds autoridades daquele pais,dos seus familiares e das pessoas que sabiam onde ela estava.

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  3. Em homenagem a Junko,existe uma musica chamada "taion" da banda de rock japonês The gazettE...Quando descobri que essa musica era homenagem a essa moça,fiquei em choque e depois liguei os pontos,pois a letra era demasiado triste e "sem sentido" para mim..

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    1. Eu procurei a musica, realmente ela muito é triste :/

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  4. Eu realmente me senti mal desde a primeira vez que li essa história, fico imaginando o quanto essa menina sofreu :/

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  5. Já ouvi sobre esse caso, realmente essa menina sofreu muito durante esse periodo. O caso foi tão chocante, que ainda é pesado de saber. A música do The GazettE citada acima parece trazer a sensação ruim para nós, se assistirem o clipe, entenderão até melhor.

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  6. Independente do que dela ter sido uma garota "má" , isso n é justificativa o que fizeram. Ela nem ao menos está viva para se defender, ao contrario dos animais que fizeram isso a ela. Justificar tais feitos é ridículo! Eles deveriam ter pegado no minimo a perpetua. Mutilar o corpo de uma pessoa,.. estrupa-la 400 vezes... e alguém ainda tenta olhar o lado desse monstro?

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  7. Achei meio contraditório, no início do texto diz que ela era boa adolescente, que os outros jovens não gostavam dela porque ela era certinha, e no final o discurso muda, dizendo que ela não era boa pessoa e que os pais não conseguiam mais controlar ela. Qual é a história verdadeira?

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  8. Sei lá como chamar, esses vermes. Pena de morte cadeira eletrica nada, morrer com um ferro enfiado no cú merecem esses desgraçados, drogados. Vermes que só fazem peso na terra...

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  9. A história verdadeira é aquilo que fizeram com ela.

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  10. O autor do texto de certa forma tenta justificar uma crueldade tão enorme contra a garota, pelo simples fato de não ser disciplinada em sua vida. Para começar, ela não era uma criminosa, não matou ninguém, apenas uma garota que não se comportava bem. Mas esses vermes que fizeram isso a ela são verdadeiros monstros! Não tem como justificar uma coisa tão horrenda. Se quer falar do "outro lado da história", tem que haver um mínimo de "simetria" entre os atos praticados pelos dois lados. Mas não há como comparar monstros assassinos, sádicos e torturadores com uma simples jovem desorientada e indisciplinada.

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    1. Eu concordo com seu comentário, e sua justificativa. Mais acima outra pessoa falou quase o mesmo que você. Porem essa parte "o outro lado da historia" eu coloquei mais porque a meu ver não estava unicamente tentando justificar essa monstruosidade, mais sim o motivo pelo qual não ouve uma mobilização imediata para encontrá-la sabe (faltar aula, sair com vários rapazes diferentes e passar noites fora de casa), isso era um habito e um provável motivo pelo qual as pessoas próximas a ela, que estavam acostumadas com sua ausência, não a procuraram, acionaram a policia e essa historia não teve um final "feliz".
      Sei lá talvez o meu raciocínio esteja errado, muitas vezes a minha linha de pensamento segue caminhos que nem eu sei aonde vão chegar, ou talvez eu seja retardada mesmo. Enfim obrigada por comentar educadamente ^^

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    2. EU CONCORDO MAIS ISSO E JA E UMA MONSTRUOSIDADE

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  11. No começo do artigo, a vítima é uma boa moça, que não fuma, não bebe e não usa drogas. \no final é uma piranha. Justificar as atrocidades que esses 4 fizeram é no mínimo bizarro.

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    1. é como se eles revelassem quem ela realmente é tipo lobo disfarçado de cordeiro entende ?

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  12. Tu tá de sacanagem em querer justificar os atos desses demônios né!?
    Um tanto controverso esse texto, no começo ela não bebia, não fumava, não saía, tinhas boas notas e no final descrevê-la desta forma.
    Isso é repugnante,nada justifica tais atos!
    "Outro lado da história", tá de brincadeira, for por isso as acompanhantes aqui do Brasil vão todas morrer. Ridículo este parágrafo.

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