domingo, 20 de janeiro de 2013

Holandês Voador - Flying Dutchman

O Holandês Voador ou (Flying Dutchman) é um lendário Galeão navio-fantasma holandês. É um dos mais famosos navios fantasmas, a lenda é muito antiga e temida como falta de sorte e possui diversas versões. Embora grande parte da história seja lenda parte da lenda é baseada em fatos reais. 

Em antigos documentos pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã, em 1680, para Batávia, que era um porto em holandês East Índia com o capitão Hendrick Vanderdecken no comando, e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança. 

Capitão Hendrick Vanderdecken zarpou a bordo de seu navio (o qual é conhecida apenas por "The Flying Dutchman"). Quando dobrou o Cabo da Boa Esperança, houve uma tempestade muito severa, mas ele insistiu em continuar. Sua tripulação acreditava que era um aviso de Deus para voltar, mas Vanerdecken não deu atenção aos avisos, pois acreditava que seu navio poderia resistir à tempestade.
Antes de sair, Vanderdecken prometeu a sua amante, e jurou a Deus, que ele poderia vencer qualquer tempestade e retornar seguro, ou ele iria velejar até o Dia do Juízo Final. 

O capitão insistiu em dobrar o cabo, e assim ele e sua tripulação morreram na tempestade. e Por causa do juramento antes do capitão, ele foi proibido de entrar no céu, ou no inferno, e ele e sua tripulação foram forçados a navegar pelo oceano por toda a eternidade. O capitão, no entanto, foi autorizado a pisar a terra uma vez a cada sete anos e olhar para o seu verdadeiro amor. Quando o capitão encontra seu verdadeiro amor, ele e sua tripulação serão liberados a partir de sua maldição e passar para o céu. 

Marinheiros começaram a ver o navio fantasma em torno do Cabo da Boa Esperança, e nomeou-o "The Flying Dutchman". Diz-se que se algum marinheiro tentar saudar o holandês ou os fantasmas da tripulação, eles solicitaram que o marinheiros envie cartas a praia para os seus entes queridos. Se o marinheiro negar os pedidos da tripulação fantasma, ele será amaldiçoado para a vida, só experimentando má sorte, e quando morrer se juntará a tripulação do Vanderdecken. 

Às vezes, "The Flying Dutchman" é usado para descrever o capitão, já que existem varias variações do nome do capitão, muda seu nome de Vanderdecken, para Ramhout van Dam, a van Straaten, e Bernard Fokke. Mas é muito flexível. 

A história de Bernard Fokke é ligeiramente diferente e mudanças (às vezes incorporando peças de outras histórias) um pouco. 

Algumas vezes é o mesmo que a história anterior, exceto porque ele fez um juramento, com o diabo. 
O capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente americano. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada pelo navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e suas geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda assim, Fokke conduziu seu navio pelo estreito, com suas funestas consequências, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, em uma aposta em um jogo de dados que o capitão venceu, utilizando dados viciados. Desde então, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar perpetuamente e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem, colocando-as dentro de garrafas, segundo a lenda. 

E ainda existe outra versão que fala sobre David Jones,e é questionada se ele realmente existiu. Segundo a lenda popular de marinheiros, Jones era apenas um marinheiro, que, apaixonado pela deusa Calypso, aceitou sua proposta de imortalidade. Porém, foi traído por Calypso, e amargurado, arrancou seu coração e o colocou em um baú, que enterrou em uma ilha longínqua e desabitada, para nunca mais se apaixonar novamente. Assim, ele vagaria pelo mar eternamente no seu navio Holandês Voador coletando almas perdidas de náufragos para a sua sinistra tripulação. O ódio de Davy Jones, decorrente de seu amor, modificou-lhe a aparência, transformando-o no demônio terrível que é. Essa é também a lenda utilizada no filme Piratas do Caribe 

O navio Holandês Voador (Flying Dutchman) é tripulado por espíritos marinhos ou por marinheiros naufragados que tinham entregado suas almas à Davy Jones para sobreviver, tornando-se um serviçal no Holandês Voador, através de um pacto. podendo desembarcar por 1 dia a cada 10 anos. O demônio do mar ainda era capaz de convocar e controlar o monstro marinho Kraken, para que seguisse seus nefasto propósitos. 

Porem Dave Jones é considerado por muitos como um demônio do mar e não como o capitão do holandês voador. Um demônio que atormentava marinheiros até a morte, atraia tempestades para navios despreparados, confundia capitães e pilotos para fazê-los errar a rota de seus navios e bater em rochedos, recifes, bancos-de-areia ou entrar em correntes marítimas perigosas, além de engajar marinheiros em missões tão perigosas, que o número de sobreviventes era mínimo, e tomava a alma dos náufragos para integrarem a tripulação de seu navio. 

Muitos marinheiros supersticiosos têm pavor de Davy Jones, é por isso raramente é possível encontrar informação sobre ele de pessoas reais. 

Em qualquer caso, a história muda frequentemente. Algumas vezes, não há mulher, ou nenhuma chance de redenção. Algumas vezes o capitão nunca enfrentou uma tempestade e, por vezes, o Flying Dutchman foi só era um navio que em que a tripulação encontrou sua morte no mar depois de ser proibido de entrar em qualquer porta. 

Como um fato real, durante a segunda guerra mundial, o contra-almirante nazista Karl Donitz, oficial de alto escalão da marinha alemã, comandante - general da Alcateia de Submarinos, reportou a seu chefe Hitler, que uma das suas tripulações mais "rebeldes" e atuantes de submarinistas, tinha comunicado e confirmado em Diário de Bordo de seu "Lobo do Mar", que não iria participar de uma batalha de corso em Suez, local alvo nazista, pois havia visto o tal o Holandês Voador, e isso era um sinal - de fracasso naval. O que foi acatado com muita naturalidade, tanto por Adolf Hitler como pelo Grande Almirante Donitz. No ano de 1939, 100 nadadores que descansavam na Baía Falsa, na África do Sul, disseram ter avistado o Holandês Voador a todo o pano navegando contra o vento. 

O futuro rei da Inglaterra Jorge V e sua tripulação de 12 homens em seu navio, o HMS Inconstant, avistaram o navio-fantasma veleiro que navega contra o vento, segundo diário de bordo, no dia 11 de Julho de 1881 quando navegavam em torno da Austrália. A lenda diz que o capitão Cornelius Vanderdecken foi amaldiçoado e condenado a vagar pelos mares para sempre, perdeu a noção de rota, a bússola rodopiou, e não aponta para lado nenhum desde aquela data.
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Um comentário:

  1. Nos navios eles colocavam carrancas para assustarem os espíritos ruins.
    beijos!!

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