Thug Behram (ou Buhram), líder de uma seita na Índia conhecida como os Thugge, é considerado o maior assassino em série da história. De acordo com registros, dentre os anos de 1790 e 1830, ele teria supostamente assassinado 931 pessoas, todas por meio de estrangulamento, preferencialmente usando um rumal, um lenço cerimonial branco e amarelo pertencente ao seu culto. Outro método de asfixia utilizado por ele era o uso de um laço de seda com um peso de chumbo pendurado nas pontas, parecido com as boleadeiras dos gaúchos.
Behram não costumava atuar sozinho. Ele muitas vezes era acompanhado por uma gangue composta por cerca de 25 a 50 homens, apelidados de os “Thugee”, uma liga de assassinos considerados como sendo a primeira rede de mafiosos do mundo. Eles eram tão temidos pelas forças colonizadoras britânicas, que hoje em dia “thug” é sinônimo de delinqüente.
Quando as forças Britânicas finalmente o capturaram na Índia, Thug confessou suas matanças com muito orgulho, embora ele não tenha sido capaz de recordar o número exato de assassinatos que havia cometido pelas próprias mãos. De acordo com fontes da época, ele teria assumido que esteve presente nos 931 homicídios cometidos por sua quadrilha, e teria também confessado que estrangulou pessoalmente entre 125 e 150 pessoas.
As declarações de Behram nunca foram verificadas, e por mais incrível que pareça, ele nunca foi a julgamento por nenhum dos assassinatos devido ao fato de ter se tornado uma testemunha real e concordado em dar informações sobre os seus companheiros.
Excelente texto.
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