quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O Túnel Gritante



O "Túnel Gritante" (The Screaming Tunnel em inglês) é um pequeno túnel de calcário, construído embaixo de um local onde antes funcionava uma das linhas da Grand Trunk Railway (hoje Canadian National Railways), ao noroeste das Cataratas do Niágara, Ontário, Canadá. Construído no início de 1900, o túnel tem 4,9 m de altura e 38 m de comprimento, e servia como um túnel de drenagem de água dos terrenos agrícolas locais. Além disso, ele também era usado pelos agricultores para transportar mercadorias e animais com segurança por baixo da ferrovia.

Uma famosa lenda local relata que este túnel é assombrado pelo fantasma de uma jovem que, após escapar de um incêndio ocorrido em uma propriedade agrícola vizinha, entrou no túnel com a roupa ainda em chamas e acabou morrendo ali mesmo.  Esta lenda possui diversas variantes, dentre as quais uma conta que a jovem foi incendiada por seu próprio pai, que ficou furioso após ter perdido a guarda de seus filhos para sua ex-mulher. Outra versão conta sobre uma jovem que foi estuprada dentro do túnel e teve seu corpo incendiado para evitar que qualquer evidência fosse encontrada. 

Uma afirmação comum entre todas as variações da lenda diz que riscar um fósforo nas paredes do túnel irá produzir o som dos gritos da jovem morta. Segundo pessoas que vivem na região, este suposto fenômeno e´responsável pela origem do nome do túnel.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Mary King's Close



Mary King's Close ("Beco de Mary King") é um beco existente sob edifícios na área da Cidade Velha de Edimburgo, Escócia. Famoso pelso rumores de ser um lugar assombrado, atualmente é uma das atrações turísticas do local.

Origem do  nome Mary King's Close

Edimburgo é uma cidade cuja espinha dorsal foi construída sob uma coluna de rocha formando a rua principal da cidade antiga – Royal Mile. Do castelo de Holyrood até o topo da Royal Mile, uma série de becos, (em inglês chamados de “close”), foram surgindo por conta do declive formado pela rocha. O beco recebeu o nome o de Mary King's Close no século XVII em homenagem a filha de Alexander King, um advogado famoso e rico que possuía várias propriedades no local. Era bastante incomum um logradouro receber o nome de uma mulher naquela época, mas documentos mostram que Mary foi uma empresária de sucesso em 1630, o que explica o fato.

A fama de ser assombrado

A reputação do Mary King's Close de ser um beco assombrado vem desde o século XVII. Na época, a cidade de Edimburgo passava por um sério problema de higiene, e com isso várias doenças começaram a aparecer. Assim, surgiu a ideia de isolar essa parte da cidade e construir uma nova cidade por cima. Lendas urbanas dizem que as assombrações originaram-se das vítimas de peste negra que foram colocadas em quarentena e deixadas para morrer, ou que tinham seus corpos usados para construir as paredes. 


Apesar do mito duradouro, as vítimas da praga nunca foram trancadas no beco e deixadas para morrer de fome. Na verdade, havia uma tradição de quarentena organizado na cidade. Durante surtos, pessoas infectadas com a praga eram trancadas em casa e indicavam a sua situação mostrando uma pequena bandeira branca para fora da janela. Em resposta, pão, cerveja, carvão, e às vezes até mesmo vinho eram entregues diariamente, e um médico especialista poderia vistá-las para realizar a drenagem das ínguas, linfonodos cheios de pus que ameaçava levar a a morte do paciente por septicemia. Algumas pessoas passavam a quarentena em cabanas de madeira fora da cidade, em Sciennes Boroughmuir, ou no King's Park, e ficavam lá entre duas e seis semanas até passar o perigo.

Com a construção do prédio da Royal Exchange em 1715 (hoje City Chambers – Câmara Municipal), os prédios que constituíam os becos, foram parcialmente destruídos, e sua estrutura foi usada como base para a construção nova, formando então uma cidade subterrânea, onde ocorreram muitas mortes, até seu fechamento ao público por muitos anos.

Em abril de 2003, Mary King's Close foi reaberto como atração turística e comercial. Agora, visitando o beco pode-se experimentar como viviam, trabalhavam e morriam as pessoas no século XVII em Edimburgo. A atração abre todos os dias da semana, sempre às 10:00 e dependendo da estação do ano, o ultimo tour pode variar, se for no verão até as 21:00 e se for no inverno até as 17:00. Valor do ingresso é de 12,00 libras. A atração ainda passa por varias outras ruínas subterrâneas além de Mary King's Close.




Fontes: Wikipedia
             http://destinoescocia.com/
             http://contandoashoras.com/

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Hanako-San


Hanako-San ou "Toire no Hanako-San"(em português "Hanako do Banheiro") é uma lenda urbana japonesa, semelhante a lenda brasileira da Loira do Banheiro. Segundo a lenda, uma menina de mais ou menos 10 anos, chamada Hanako brincava de esconde-esconde com os seus colegas na escola, e resolveu se esconder no 3º box (ou 4º, conforme a versão) do banheiro feminino. A brincadeira acabou, mas Hanako acabou não voltando. No dia seguinte, a mulher que limpava o banheiro encontrou Hanako morta, caída no chão do 3º/4º box do banheiro (alguns dizem que bateu a cabeça, outros dizem que ela foi assassinada). 

Depois deste incidente, o espírito de Hanako supostamente passou a aparecer no 3°/4° box do banheiro das escolas (se não houver um 3°/4° box, ela aparece no último), querendo fazer amigos ou então se vingar de sua morte, matando a pessoa do mesmo jeito que ela morreu. 

Seu espírito geralmente aparece em banheiros femininos, mas existem muitos casos de garotos que saem apavorados de banheiros ao encontra-los em meio a mau odor, umidade e escuridão, pois são esses banheiros negligenciados onde Hanako prefere aparecer. Com isso, muitos professores se aproveitam do medo que o fantasma de Hanako inspira nos alunos, e os aconselham a manterem limpos os banheiros.

O risco de encontrar Hanako é muito maior se você for ao banheiro sozinho(a). Se uma pessoa tentar fugir, ela irá aparecer no banheiro da casa da pessoa à meia-noite em ponto. Dizem que se você bater na porta de seu banheiro 3 vezes e perguntar: "Hanako, você está ai?", uma voz suave irá dizer: "Estou aqui!". Se tentar fugir, será sugada para dentro do banheiro.

No entanto, se você tem um teste que tenham obtido a pontuação máxima, pode ficar tranquilo, pois dizem que Hanako se acalma e desaparece quando ver que você é um bom estudante. Porem se você tiver se saído mal no exame ira desaparecer ao entrar no banheiro e usar a descarga. 

Em algumas variações da lenda a Hanako se manifesta das maneiras aterrorizantes possíveis:

*Em Yamagata, contam que nem sempre Hanako responde com uma voz calma: ela pode responder com a voz rouca, como se estivesse possuída, e caso não o mate, a sua aparência monstruosa o levara ter varias visitas ao psicólogo... Ou, de acordo com outra crença de Yamagata, é melhor que nunca abra a porta, pois Hanako não é uma criança, mas um demônio que utiliza voz de menina para atrair curiosos e vê-los ficarem paralisados ao dar de cara com um monstro de 3 metros de altura, com 3 asquerosas cabeças de lagarto.

*Em escolas na cidade de Kurosawajiri, contam que se você entrar no 3º/4º box do banheiro e disser três vezes "Hanako" uma mão esbranquiçada aparece acima da porta do banheiro, brilhando com uma luz espectral de vida após a morte ...

*Em escolas na cidade de Yokohama, os alunos acreditam que se você for ao banheiro masculino e der três voltas ou mais ao redor do banheiro enquanto insulta a Hanako, uma mão sangrenta sai do vaso sanitário e tenta pegá-lo.

A lenda de Hanako tem estado na mente dos japoneses desde os anos oitenta , e assim acabou emergindo como lenda da cultura popular urbana. Mas alguns dizem que nos anos cinquenta ja se falava sobre Hanako, embora muito poucos. Em termos de origem, levantam-se as seguintes versões:

*Durante a Segunda Guerra Mundial, Hanako estava brincando de esconde-esconde quando ela e outros alunos foram surpreendidos por um alarme de bombardeio, e então ela se escondeu no banheiro e morreu quando as bombas inimigas a explodiu em pedaços...

*O pai de Hanako era um sujeito abusivo, violento, pervertido e meio louco, que certo dia se enfureceu a perseguiu e matou, em um banheiro onde posteriormente a escondeu também.

*Hanako morreu em um acidente. Algumas versões (em Fukushima) dizem que ela caiu da janela da biblioteca da escola; outras mais coerentes, que ela caiu da janela do banheiro.

A versão mais sinistra, conta que a escola (provavelmente um internato) de Hanako estava em uma área arborizada, e a garota havia saído para dar uma caminhada entre as árvores, quando de repente ela se deparou com um homem (que carregando um machado) e a olhava de forma perversa e maliciosa. Então ela se assustou e correu para a escola (que, aparentemente, estava quase vazia no momento), onde se escondeu em uma sala. E ficou ate que, ouviu passos se aproximando e rapidamente correu para o banheiro. Ela se escondeu no 4° box fechando porta. Mas o homem ouviu o barulho da porta e sabendo onde ela havia se escondido foi ate la e disse em voz alta: "Vamos jogar, garota" ... E, em seguida, começou a fingir que a estava procurando, até que chegou no 4°box destruiu a porta e dilacerou Hanako ...

Finalmente, alguns acreditam que Hanako cometeu suicídio no banheiro, que por si só é bem coerente, porque o Japão tem uma das maiores taxas de suicídio, incluindo casos de adolescentes e crianças, que se matam por não aguentar a pressão social em torno obter boas notas, como aqueles que fazem Hanako desaparecer ... Será por coincidência? 


Fontes: http://www.siniestro-es.com
             wikipedia

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Thuggee



Os Thugs (do inglês Thuggee ou tuggee, ठग्गी) eram um grupo religioso fanático da Índia, que eram famosos por seus assassinatos ritualísticos, realizada em nome da deusa Hindu Kali, a fim de agradar a deusa. Os registros indicam que se tornaram mais ativos a partir do século XVI (embora possam ter começado bem antes, no século XIII) até meados do século XIX.

No livro "The Strangled Traveler: Colonial Imaginings and the Thugs of India" (2002), Martine van Woerkens sugere que as provas da existência do culto dos Thugs no século XIX, foram em parte produto da "imaginação colonial", originária do temor dos britânicos pelo interior desconhecido da Índia, com suas religiões e costumes obscuros e não compreendidos por eles. Daí provém a palavra ''thug'' presente no Inglês moderno, que pode ser traduzida como ''bandido'' ou pessoa violenta.
O líder do grupo era chamado de jamaadaar. A palavra não se refere somente aos Thugs, mas também a um posto militar designado de "jemadar " ou "jamaadar", que na verdade equivaleria a "tenente" para os oficiais nativos do exército britânico e depois no Exército da Índia Independente.

Dentre os bandos Thugs havia Hindus, Sikhs e Muçulmanos. Os Sikhs eram poucos, mas um dos principais líderes, Sahib Khan, era dessa religião. Outro notório líder foi Behram, a quem se chegou a atribuir de 30 ou 50 assassinos em seu grupo e a morte de 931 pessoas entre 1790 e 1830. Estudos recentes, no entanto, dão esse número como exagerado. Estimou-se na verdade em 125 pessoas. Behram nunca chegou a ser julgado pelos seus crimes.

Os grupos de Thugs praticavam em larga escala roubos e assassinatos de viajantes. O seu modo de atuação consistia em se disfarçarem de nativos amigáveis e guias até que levassem as comitivas para um lugar determinado (os locais preferidos eram chamados de beles) os roubavam e matavam. Eles praticavam estrangulamentos laçando o pescoço das vítimas com um lenço amarelo chamado de "Rumaal", que traziam amarrado na cintura. Os assassinos escondiam os corpos, enterrando-os ou emparedando-os em muros. 

Os Thuggee procuravam não deixar testemunhas, armas ou cadáveres nos locais dos crimes. Os grupos também não se concentravam em uma determinada região, mas agiam por todo o subcontinente indiano e se estendiam para territórios não dominados pelos britânicos. As vezes levavam os filhos das vítimas para crescerem como Thugs. Até 1830, apenas policiais locais, facilmente corrompíveis, estavam designados para os confrontarem.

 Em 1830 Império Britânico os Thuggee e seus seguidores foram reprimidos graças aos esforços do funcionário civil William Sleeman, que começou uma ostensiva campanha contra esses nativos. A organização policial chamada de "Thuggee and DacoityDepartment" foi fundada pelo Governo da Índia, com William Sleeman assumindo o cargo de superintendente em 1835. Milhares de homens foram feitos prisioneiros, executados ou expulsos das posses britânicas na Índia. A campanha se baseou em informações de espiões disfarçados e Thugs capturados, que receberam a promessa de proteção e favorecimentos se contassem o que sabiam. Por volta de 1870 o culto dos Thugs já tinha se extinguido, mas os "crimes tribais" e a "casta de assassinos" ainda existiam. A polícia continuou a existir como departamento até 1904, quando foi substituída pela "Central Criminal Intelligence Department".


Fontes: Wikipedia

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Pishacha


Pishachas são demônios comedores de carne de acordo com a mitologia Hindu, tipicamente associados com o ser feminino. Eles são descritos com pele escura, veias salientes e, olhos grandes e vermelhos. Acredita-se que têm as sua própria língua, conhecida como Paiśāci.

Esses seres gostam escuridão e tem o poder de assumir diferentes formas à sua vontade, alem de também se tornarem invisíveis. Os Pishachas são classificados como sendo de uma raça separada da humanidade. Os seres humanos não se tornam Pishachas, embora possam ser possuídos e controlados por um. Tradicionalmente, assombram locais de cremação, juntamente com monstros como Bhutas e Vetalas. Eles se alimentam, podem possuir e tambem alterar os pensamentos de humanos. Suas vitimas são acometidas com uma variedade de doenças e anomalias como insanidade. Quem vê um pishacha está condenado a morrer no prazo de nove meses, de acordo com alguns mitos.


As tradições hindus têm algumas formas de proteção contra o pishacha. Cantar certos mantras pode exorcizar uma pessoa possuída por um pishacha, curar alguém que tenha sido possuído, e mantê-los longe. Além disso, dando ofertas e participar em rituais religiosos como o puja pode-se manter a casa a salvo de demônios.

Alguns acreditem que eles foram criados por Brahma (O primeiro deus da a trindade do hinduísmo). E embora não seja fantasmas exclusivamente tailandeses, os Pishachas estão presentes em muitas histórias do folclore tailandês.


Fontes: Wikipedia
http://www.vampires.com/

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Abrahel


Abrahel é um demônio medieval, cujas características são associadas com os demônios noturnos conhecidos como súcubos. Seu nome ganhou certa popularidade quando o demonologista Remy Nicholas o descreveu em sua obra Daemonolatreiae libri tres ("Demonolatria"), publicado em Lyon em 1595. Abrahel sempre toma a forma de uma mulher alta e de formas delicadas, porém não consegue ocultar completamente sua natureza demoníaca. 

Segundo uma história escrita em Demonolatria, em 1581, um homem chamado Petrone Armenterious de Dalheim foi seduzido por Abrahel e persuadido por ela  a matar seu próprio filho. Ele ficou extremamente abalado, e em seu desespero tentou o suicído. Abrahel apareceu novamente a Petrone, prometendo ressucitar seu filho, se ele a adorasse como uma deusa. Assim Petrone o fez, e viu seu filho voltar a vida, porém com uma aparência triste. Algum tempo depois, o menino caiu fulminado no chão, e exalando um forte odor de podridão. Ele jamais havia sido ressucitado, era tudo uma ilusão criada por Abrahel.