sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Mitos Sobre Vassouras


Segundo as lendas, a vassoura é um item indispensável para as bruxas, que as usam em rituais, magias e popularmente para voar. Talvez pela sua forma, a vassoura tenha se tornado uma poderosa ferramenta contra maldições e práticas de Magia Negra. Se deitada sobre a entrada de uma casa, ela "varre" todos os feitiços jogados na casa ou em alguém que resida nela. Se colocada embaixo do travesseiro, ela traz bons sonhos e protege.

Que bruxas voam montadas em vassouras todo mundo sabe. O que muita gente não sabe é a origem dessa lenda. Como por trás de toda lenda existe sempre um cunho de verdade, com as bruxas, e logo com elas, não poderia ser diferente.


Ocorre que em seus rituais ocultos nas florestas, na baixa Idade Média, as bruxas além de invocar seres malévolos como Incubus e Sucubus, trocar receitas de poções mágicas, executar rituais sagrados, cantar e dançar, também realizavam experiências mais sensoriais. Para tais encontros elas costumavam levar, entre outros apetrechos, suas vassouras. Além de servir para limpar a clareira para os encontros as vassouras eram também usadas nas suas cirandas, como que para exorcizar a subserviência feminina, tão bem representada por tal objeto. 

Mas como que as bruxas voavam nessas vassouras? Bom, as bruxas eram mesmo expertas no preparo de substâncias diversas. Sendo que a matéria-prima estava bem ali ao alcance, na floresta. Ocorre que em seus rituais as feiticeiras esfregavam nos cabos de suas vassouras unguëntos feitos com ervas, como a belladonna, e cogumelos, de propriedades alucinógenas. Ao montarem as vassouras e executarem seu bailado o preparado entrava em contato com a vagina, região bastante irrigada sanguinhalmente e altamente enervada, fazendo com que os princípios ativos alucinógenos agissem rapidamente, proporcionando a sensação de voar.


As Bruxas européias foram identificadas com a vassoura por causa das falas populares, inventadas pelos perseguidores de Bruxas, que diziam vê-las voando em suas vassouras. A vassoura purifica a área a ser usada para os rituais. Como é um Instrumento de Purificação, a vassoura é ligada ao Elemento da Água, por isso, é usada em todos os Rituais ligados à Água, assim como Feitiços do Amor e Trabalhos Psíquicos.


A vassoura, tornada indispensável e familiar, participa de várias crendices e constitui um dos objetos mais típicos da casa:

Ainda hoje é superstição tradicional em todo Brasil pôr uma vassoura, com o cabo para baixo, detrás da porta, na doce intenção de a visita demorada e monótona lembrar-se de fazer as despedidas e ir-se embora. 
Nas mudanças de residência, a primeira varredura deve ser feita com vassoura velha, segundo uns, para continuar o equilíbrio anterior, ou com vassoura nova para iniciar vida nova, segundo outros. 
Já inútil, a vassoura deve ser queimada, e não lançada ao lixo, para não levar a felicidade da casa. Rasgam-na cuidadosamente antes de queimá-la, para que nenhum fragmento possa tornar-se elemento de feitiçaria, porque a vassoura pode ser um ótimo material contra a família que a possuía, desde que um macumbeiro competente a consiga apanhar. 
A vassoura nova começa seu serviço pelos aposentos interiores, e jamais pela calçada ou sala de entrada ou de estar. 
.Deve ser guardada na posição vertical. Encontrando-a deitada, depressa recolocam-na direita, sob pena de atrasar o dono da casa. 
Não é prudente emprestar-se vassoura já servida, porque carrega a boa sorte ou parte dela. 
A vassoura feita com determinados arbustos afugenta parasitos e sevandijas importunos. 
Não se varre a casa durante a noite para não expulsar a tranquilidade ou incomodar as "santas almas" que porventura estejam percorrendo os lugares onde estiveram quando tinham forma corpórea. 
Nem se varre o lixo para a rua, e sim de fora para dentro, queimando-se ou enterrando-se, nas vilas onde não há serviço municipal recolhedor. 
A ideia de que a vassoura pode varrer tudo, inclusive as cousas abstratas - felicidade, tranquilidade, bem-estar, saúde, boa sorte - atinge o amor também. 
Rapaz ou moça cujos pés foram varridos não conseguirão casar-se. 

Nas civilizações agrárias da África do Norte, durante os primeiros dias de luto, a casa não deve ser varrida, a fim de que a abundância não seja expulsa ou a fim de não ofender a alma do morto. 


                      Wikipedia

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