Fogo-fátuo (ignis fatuus em latim), também conhecido no Brasil como Fogo tolo, Fogo corredor ou João-galafoice, é um impressionante fenômeno que costuma ocorrer em cemitérios ou pântanos. De tempos em tempos, surgem misteriosas chamas azuladas, que aparecem por alguns segundos na superfície e logo depois somem sem deixar vestígios.
Esse fenômeno alimenta lendas de fantasmas, assombrações pelo mundo todo. No Brasil, ele deu origem a um dos primeiros mitos indígenas de que se tem notícia: o boitatá, a enorme serpente de fogo que mata quem destrói as florestas.
Os fogos-fátuos são produtos da combustão espontânea do gás do metano, contido em pântanos, gerado pela decomposição de substâncias orgânicas, ou a fosforescência natural dos sais de cálcio presentes nos ossos enterrados.
Muitos que avistam o fenômeno tendem a evacuar o local rapidamente, o que, devido ao deslocamento do ar, faz com que o fogo fátuo mova-se na mesma direção da pessoa. Tal fato leva muitos a acreditar que o fenômeno se trata de um evento sobrenatural, tais como espíritos, fantasmas, dentre outros.
Hoje em dia, os cientistas sabem as bactérias que metabolizam a matéria orgânica e produzem gases que entram em combustão espontânea em contato com o ar. "Ocorre uma pequena explosão e a chama azulada vem acompanhada de um estrondo que assusta quem está por perto", afirma o químico Luiz Henrique Ferreira, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).
O fogo-fátuo chegou a ser descrito, ainda em 1560, pelo jesuíta português José de Anchieta: "Junto do mar e dos rios, não se vê outra coisa senão o boitatá, o facho cintilante de fogo que rapidamente acomete os índios e mata-os."
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/
Wikipedia
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Seria interessante um documentário na forma de vídeo, tem muito pouca divulgação para um fenômeno natural...
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