Tripofobia

O Tripofobia, também conhecida como "fobia do padrão repetente" é o medo ou incomodo que muitas pessoas sentem ao se depararem com pequenas figuras geométricas que estão muito juntas, especialmente os círculos.

Esse medo faz com que as pessoas se sintam mal ou entrem em pânico quando se deparam com buracos encadeados, especialmente em formas orgânicas.

O termo foi inventado em 2005, como uma combinação de tripo em grego ( perfuração ou furos) e fobia (derivado de Phobos, antiga palavra grega 'pânico'). Segundo algumas fontes, o tripofobia é uma doença sofrida por 1 em cada 4 pessoas em graus variados.

É, aparentemente, pouco conhecido, mas muito comum hoje em dia. No mundo da psicologia, ainda não está listado no Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais, mas milhares de pessoas que afirmam ter esse medo de objetos ou imagens com furos pequenos aglomerados ou cavidades, como por exemplo pentes, formigueiros, sementes de lótus.

De acordo com um estudo recente feito por um psicólogo da Universidade de Essex, na Inglaterra, as pessoas que sofrem de tripofobia sentem enxaquecas, ataques de pânico, suam e os batimentos cardíacos aceleram quando elas veem bolhas de sabão, chocolate aerado ou outros objetos com pequenos buracos aglomerados. Esse medo pode surgir em decorrência da semelhança visual que essas pessoas atribuem a esses objetos com animais peçonhentos.

O tripofobia pode ser tratável. Alguns tratamentos para a tripofobia incluem: terapia de exposição, onde o paciente é confrontado com a situação temida. A gradual e progressiva exposição do individuo ao objeto temido ajuda a controlar a fobia. Outra forma seria o tratamento de dessensibilização sistemática, que é operado pela imaginação do paciente.