segunda-feira, 23 de setembro de 2013

"Axe Murder Hollow"



Susan e Ned estavam dirigindo através de uma zona arborizada no vazio da rodovia. Relâmpagos e trovões rugiram, o céu ficou escuro na chuva torrencial.

"É melhor parar-mos" ( disse Susan. )

Ned acenou com a sua cabeça em concordância. Ele pisou no freio, e de repente o carro começou a deslizar sobre o asfalto escorregadio. Eles 'caíram' para fora da estrada e o carro deslizou até parar no fundo de um penhasco.

Pálido e a tremer, Ned rapidamente virou-se para verificar se Susan estava tudo bem. Quando ela acenou, Ned relaxou e olhou através da chuva encharcando as janelas.

"Eu vou ver se está muito mau", disse para Susan, e quando parou a tempestade, ela viu a sua figura suja no farol, a caminhar ao redor da frente do carro. Um momento depois, ele saltou-lhe para lado, todo molhado.

"O carro não está muito danificado, mas as rodas estão 'cravadas' na lama", disse-lhe. "Eu vou ter que sair para procurar ajuda."

Susan engoliu em seco. Não iriam conseguir nenhum resgate tão rapidamente. Disse-lhe para que desligasse as luzes e fechasse as portas até que voltasse.

Axe Murder Hollow, embora Ned não tenha dito o nome em voz alta, ambos sabiam no que ele estava a pensar quando lhe disse para trancar o carro. Este era o lugar onde o homem tinha pegado num machado e cortado a sua mulher até a morte em um ataque de fúria sobre um suposto affair. E, supostamente, o espírito do machado em punho do marido continuou a assombrar esta zona da estrada.

Fora do carro um grito forte, e um estranho ruído gorgolejante. Susan ouviu-o, mas ela não conseguia ver nada naquela escuridão.
Assustada, ela encolheu-se no assento. Ela sentou-se em silêncio durante algum tempo, e então ela ouve outro som. Bump. Bump. Bump. Era um som suave, como se algo que estivesse a ser soprado pelo vento.
De repente, o carro foi iluminado por uma luz brilhante. Uma voz, que parecia um oficial disse-lhe para sair do carro. 

"Ned deve ter encontrado um policia.", pensou.

Susan abriu a porta e saiu do carro. Quando seus olhos se adaptaram à luz, ela viu, pendurado pelos pés na árvore ao lado do carro, o corpo do Ned. A sua garganta sangrenta tinha sido cortada tão profundamente que ele quase foi decapitado. O vento balançou o seu corpo para trás e para frente, ele bateu contra a árvore. Bump. Bump. Bump.

Susan começou a gritar e correu na direção da voz e da luz. Quando ela se aproximou, apercebeu-se de que a luz não vinha de uma lanterna. Estando lá, em vez de um policia, a figura brilhante de um homem com um sorriso no rosto e um grande, sólido e definitivamente verdadeiro machado nas suas mãos. Ela afastou-se da figura brilhante até que bateu contra o carro.

"Brincando por ai quando eu estava de costas voltadas," sussurrou o fantasma, acariciando a lâmina afiada do machado com os dedos. " Você foi muito impertinente."

A última coisa que ela viu foi o brilho da lâmina do machado, uma luz incandescente.





3 comentários:


  1. Palmas
    Estava aqui lembrando quando conheci este blogger.
    Vejo que ele cresceu muito!!!
    Estou de volta espero não perder mais nada aqui.
    Beijos!!

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    Respostas
    1. obrigada senhorita Janice
      seja sempre muito bem vinda ao meu humilde blog ^^

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  2. A história é boa,mas como Susan conseguiu sair do carro,se as portas dele foram trancadas?

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